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Protocolo entre AFE e Secundária de Montemor para lecionar arbitragem

Assinatura do Protocolo de Parceria entre a Associação de Futebol de Évora (AFE) e a Escola Secundária de Montemor-o-Novo realizou-se esta tarde, neste estabelecimento de ensino. O protocolo tem como objetivo começar a ser lecionada uma cadeira sobre arbitragem na Escola Secundária, no presente ano letivo.

Nesta sessão, estiveram presentes membros da Associação de Futebol de Évora, nomeadamente, o presidente da AFE, António Pereira, e membros da Federação Portuguesa de Futebol, como o presidente do Conselho de Arbitragem José Fontelas Gomes.

“A aposta no recrutamento é uma das principais ideias deste protocolo. As escolas são um filão importante de recrutamento para novos árbitros”, como revela, José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.

Este é curso de nível um com cerca de 25 horas “para que os alunos se possam tornar árbitros das próprias associações no final do curso. Este protocolo tem sido abrangido por todo o país, e tem havido uma grande adesão dos jovens para este curso a nível nacional”, salienta ainda José Fontelas Gomes.

Esta formação de arbitragem, segundo José Fontela Gomes, “também vai ser estendida a nível do futsal, sendo que a ideia principal é sempre transmitir um bocadinho mais daquilo que são as leis do jogo e perceber um pouco mais o porquê de algumas decisões serem tomadas em campo”.

Os alunos da Escola Secundária de Montemor que frequentam o curso de desporto, segundo o presidente da AFE, António Pereira, “são os jovens indicados para serem os futuros árbitros, por ser mais um completamento à sua aprendizagem”.

Em Évora 90% dos jovens que tiraram o curso estão a exercer como árbitros: “esperamos que o mesmo aconteça aqui em Montemor”, revela António Pereira.

Este curso “beneficia ambas as partes, ou seja, para a AFE porque fica com mais árbitros e para os alunos porque têm mais uma aprendizagem”. Os jovens a nível financeiro que queiram ser árbitros “deixam de pedir dinheiro aos pais e começaram a ter dinheiro para as suas despesas do fim de semana”, como afirma ainda António Pereira.

Alice Gomes, representante dos cursos profissionais de desporto, explica que a origem deste protocolo surgiu “de um contacto que a AFE fez à Escola Secundária”. “Estão a tentar conseguir captar atenção dos jovens para esta função de arbitragem, uma vez que a profissão também não é bem vista e estão a tentar também desmistificar essa parte”.

Na Escola Secundaria de Montemor estão inscritos no curso de arbitragem entre 14 e 15 alunos, sendo que, segundo Alice Gomes, “um dos objetivos desta formação é criar tradições e enraizar aos próximos alunos”.

Na sala de grupo, assim intitulada na Escola Secundária, vários alunos mostravam-se interessados em participar neste curso, nem que fosse apenas para juntar à sua formação, como é o caso de Diogo Paulinho, aluno da cadeira de arbitragem: “Recentemente tirei o curso de arbitragem de futsal e decidi inscrever-me neste, porque nunca fui muito dado nem para o futsal nem para o futebol, mas queria estar envolvido de alguma forma, dai a minha inscrição”.

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