Em Elvas já faltam medicamentos para a diabetes e hipertensão

As farmácias portuguesas estão com roturas em várias centenas de medicamentos, sobretudo para hipertensão e diabetes.

Filipe Martins, farmacêutico na Farmácia Moutta, em Elvas, explica que também neste estabelecimento “se verifica a falta de medicação, já há alguns meses. Medicamentos como o Ozempic, indicado para a diabetes, estão cada vez mais em falta porque a prescrição tem aumentado bastante, uma vez que, além da prescrição terapêutica para que é recomendado, tem sido utilizado também para o emagrecimento”.

Apesar de serem medicamentos comparticipados e sujeitos a receita médica, “há pessoas que, mesmo não sendo diabéticas, conseguem essa receita. Os diabéticos têm de encontrar algumas alternativas e encontram-se em lista de espera para adquirir o produto”.

“Ainda há stock de paracetamol, mas não sabemos o futuro”

Há farmácias a reportar falta de paracetamol, devido ao aumento das infecões respiratórias. Na farmácia Moutta, “ainda há stock existente, mas não sabemos como vai ser o futuro. Quanto ao Inderal, medicamento utilizado para controlar a hipertensão, a solução tem passado pela aquisição do genérico vindo de Espanha”.

“Falta de insulina já é antiga”, garante diretora técnica da farmácia Lux

Também na Farmácia Lux, em Elvas, a falta de insulina tem gerado alguma preocupação. No entanto, Maria do Céu Fernandes, diretora técnica da farmácia, explica que “esta situação já é antiga, agora está é agravado, bem como os antiarrítmicos. São medicamentos que têm muitas pessoas a tomar e muitos deles têm um valor muito baixo de comércio, o que não quer dizer que seja essa a causa para a falta”.

Em alguns casos, a solução passa pela mudança de medicação ou pela procura em Espanha. No entanto, “também já há medicamentos esgotados em Espanha”.

“Insulina existente no mercado não dá para todos”

Por parte dos laboratórios, a falta de medicamentos é justificada “com os atrasos na importação da matéria-prima, devido à guerra da Ucrânia”. Maria do Céu Fernandes garante que o principal motivo para a falta de insulina no mercado prende-se com “a sua utilização no processo de emagrecimento. Depois temos de ver que os direitos de importação de um país são limitados. Se as embalagens são escoadas para pessoas que não são diabéticas, depois não há para as diabéticas”.

A diretora técnica considera que “há alguma falta de informação. Os médicos são informados que sai a insulina e que tem aquele efeito secundário que é bom, mas não são informados que a quantidade existente no mercado não dá para todos”.

Medicamentos destinados ao tratamento da diabetes e da hipertensão, como o Inderal e o Ozempic, estão em falta nas farmácias portuguesas. A procura em Espanha ou a mudança de medicação são as soluções encontradas.

Nova plataforma de comunicação de ocorrências em Évora

A Câmara Municipal de Évora lançou uma nova aplicação que permite, de uma forma mais ágil, inteligente e eficaz, comunicar com o Município para participação de ocorrências em espaço público.

A nova “Plataforma de Ocorrências” vem substituir a aplicação “A Minha Rua”, que já se encontra desativada. Este novo modelo de aplicação, já disponível, permite ao munícipe, à distância de um toque e em tempo real, comunicar ocorrências (roturas de água, queda de sinalização, entre outros), submeter leituras de água ou simplesmente receber as notícias e alertas emitidos pela autarquia.

Com esta ferramenta, todos os que vivem, trabalham ou visitam Évora, para além de disporem de uma forma instantânea e intuitiva de comunicação com o Município, têm também a possibilidade de acompanhar online o resultado da sua participação, seguindo em tempo real todo o desenvolvimento até à respetiva conclusão. A aplicação é gratuita para smartphone e compatível com todos os sistemas operativos: Android e iOS. Para proceder à instalação basta aceder à loja do seu smartphone, pesquisar por Évora e descarregar.

A nova “Plataforma de Ocorrências”, para além de permitir melhor interação entre o Município e a comunidade, aproximando as pessoas dos serviços, possui também a capacidade de agilizar os processos de tratamento das ocorrências submetidas, encurtando significativamente os tempos de resposta. Pode obter mais informação acedendo ao Portal da CME em www.cm-evora.pt .

Luis Landero vence prémio nacional das letras espanholas

O júri do Prémio Nacional das Letras Espanholas escolheu o romance Chuva Miúda, de Luis Landero, escritor nascido em Albuquerque, na vizinha província de Badajoz, como vencedor da edição de 2022.

«Um extraordinário narrador, criador de numerosas ficções com personagens e atmosferas de grande expressividade», explicou o júri ao justificar a sua escolha. Combinando «a tradição de Cervantes com o domínio do humor e da ironia» e simultaneamente «incorporando com brilhantismo o papel da imaginação», Luis Landero traduzido em português na Porto Editora, acrescentando que o escrito «pertence à primeira geração da democracia espanhola e desempenhou um papel fundamental na renovação da nossa literatura», elogia ainda o júri do galardão cujo valor pecuniário foi de 40 mil euros.

Traduzido para várias línguas, ao longo dos tempos Luis Landero conseguiu «manter, com o mesmo afã, o estilo e a originalidade que já assomavam nos primórdios e que conservou entre os seus leitores uma enorme capacidade de assombro».

Landero nasceu em 1948, é  Licenciado em Filologia Hispânica pela Universidad Complutense, lecionou Literatura na Escuela de Arte Dramático de Madrid e foi professor convidado em Yale. Estreou-se na literatura em 1989 com o romance Jogos da Idade Tardia (Prémio da Crítica e Prémio Nacional de Narrativa 1990), a que se seguiram inúmeros títulos, entre eles Hoy, Júpiter (XV Prémio Arcebispo Juan de San Clemente) e El balcón en invierno (Prémio Libro del Año del Gremio de Libreros de Madrid e Prémio Dulce Chacón 2015), num total de dezasseis livros, onze deles romances.

“Chuva Miúda” é uma sugestão Rádio ELVAS.

Biblioteca de Montemor recebe prémio com projeto Roteiro Literário Levantado do Chão

No dia em que se assinalam os 100 anos do nascimento de José Saramago, o Prémio “Bibliotecas: Desenvolvimento e a Agenda 2030” foi atribuído à Biblioteca Municipal Almeida Faria, com o projeto “Roteiro Literário Levantado do Chão”.

O prémio, que este ano conta com a segunda edição, é uma distinção da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação e da DGLAB (Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas), que tem como objetivo distinguir projetos desenvolvidos por bibliotecas públicas portuguesas em conformidade com os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

O júri da edição de 2022 atribuiu este prémio, ex-aequo, ao projeto “Roteiro Literário Levantado do Chão”, desenvolvido pela Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo e ao projeto “Almonda = AL Mundo, um rio à nossa volta”, desenvolvido pela Biblioteca Municipal de Torres Novas.

É “com enorme orgulho, mas com um ainda maior sentido de responsabilidade” que o município vê o projeto “Roteiro Literário Levantado do Chão” receber esta distinção nacional pelo enquadramento das suas ações com os objetivos delineados pelas Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável do planeta.

Este reconhecimento “é também uma homenagem a José Saramago e à continuação do seu trabalho através do projeto Roteiro Literário Levantado do Chão”.

Município de Montemor apresenta medidas para reduzir energia

Nunca o conceito de crise energética foi tão ouvido e tão vulgarmente inserido em conversas, mais ou menos formais, como nos dias de hoje. Por múltiplas razões, é imperativo combater este cenário e, cada vez é mais importante, poupar energia, das formas possíveis. Esse esforço, aconselhável a toda a comunidade, é feito também pelo Município de Montemor-o-Novo, que apresenta uma lista de medidas a aplicar de forma a alcançar a meta de 7% de redução voluntária do consumo energético.

Na iluminação interior e exterior, propõe desligar iluminação interior sempre que o espaço não esteja em uso e após o horário de trabalho; desligar a iluminação interior decorativa e/ou de montras e similares após encerramento das instalações; desligar a iluminação exterior de fachada e cénica a partir das 22 horas, sendo às sextas-feiras e sábados a partir da meia-noite; de 1 de dezembro a 6 de janeiro, ajustar os períodos de utilização da iluminação natalícia para o horário entre as 18 e as 22 horas, estendendo-se até à meia-noite às sextas-feiras e sábados; sensibilizar os utilizadores dos edifícios municipais da influência dos seus comportamentos nos consumos energéticos com a adoção de boas práticas e mudança de comportamentos; e promover a utilização de luz natural, sempre que possível.

Na climatização de espaços aconselha-se a limitar a temperatura dos equipamentos de climatização, que não deve ser inferior a 27°C no verão e superior a 19°C no inverno; durante os períodos sem ocupação os sistemas de climatização devem permanecer desligados; evitar, sempre que possível, a utilização de equipamentos de climatização pouco eficientes como radiadores ou termoventiladores; e fechar as portas e janelas enquanto a climatização estivar a funcionar com especial atenção às com acesso ao exterior.

Nas piscinas e equipamentos desportivos, sugere-se a regulação da temperatura dos sistemas de água quente sanitária para temperatura adequada, sem comprometer a manutenção dos sistemas nem as medidas necessárias a evitar a legionella; a regulação dos caudais das torneiras e chuveiros desde que assegure as necessidades sem desperdício de água; a diminuição da temperatura da água das piscinas cobertas e temperatura de aquecimento ambiente onde se inserem as piscinas, procurando manter o conforto térmico dos utentes; o reforço da manutenção periódica e preventiva dos sistemas; e a colocação de capas térmicas (coberturas integrais) nas piscinas, quando não estão em utilização para redução das perdas térmicas.

Curso Modular de Cozinha na EHT de Portalegre

O Curso Modular de Cozinha, promovido pela Escola de Hotelaria e Turismo (EHT) de Portalegre, no âmbito do programa Formação + Próxima, que conta com apoio do município portalegrense, arrancou nesta segunda-feira, dia 14, com cerca de 15 participantes, na sua maioria já com experiência na área.

Os formandos foram recebidos pela diretora da Escola, Maria da Conceição Grilo, e pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Portalegre, António Casa Nova, que deram as boas vindas e felicitaram a iniciativa, que permite melhorar as competências técnicas e profissionais, aprofundar conhecimentos sobre o sector e, ao mesmo tempo, se abre a um primeiro contacto com esta área profissional.

A frequência deste curso ainda possibilita a certificação de escolaridade, mediante processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, em articulação com o Centro Qualifica da Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas.

GNR distrital detém 15 pessoas em sete dias

O Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR), para além da sua atividade diária, levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Portalegre, na semana de 7 a 13 de novembro, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.

Das ações realizadas, registaram-se 15 detidos em flagrante delito, sendo sete por condução sob o efeito do álcool; seis por condução sem habilitação legal; um por violência doméstica; e um por tráfico de estupefacientes.

Verificaram-se 244 infrações rodoviárias, das quais se destacam 26 por falta de inspeção periódica; 22 relacionadas com pneumáticos; 12 por excesso de velocidade; 11 por falta de seguro de responsabilidade civil e nove por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças.

Um sete dias, ocorreram 18 acidentes rodoviários, tendo resultado três feridos leves.

A GNR efetuou ainda cinco autos de contraordenação relativos à proteção da natureza e do ambiente, 145 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 189 idosos; 136 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido contatados 1026 pessoas da comunidade escolar; e 33 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, com a sensibilização de 63 comerciantes.

Nabeirauto é agora stand multimarcas

A Nabeirauto, em Elvas, passou por um processo de reestruturação e deixou, no início deste ano, de ser concessionário Opel para passar a vender viaturas de diversas marcas.

Nuno Vidinha (na foto), chefe de oficina na Nabeirauto, explica que este novo conceito de stand “está a ter uma boa aceitação por parte de todos, quer dos clientes da cidade quer de outras localidades”.

“Atualmente, contamos com viaturas semi-novas e usadas, indo de encontro às necessidades e realidade económica da cidade, neste momento”.

A Nabeirauto surgiu em Elvas há mais de 30 anos, com o intuito de preencher uma lacuna automóvel e assegurando a venda de viaturas Opel na região. O ano de 2022 trouxe novos desafios e passou a ser um stand multimarcas.

Faleceu António Mendes aos 87 anos

António Leonardo Mendes (na foto), de 87 anos, faleceu esta quarta-feira, dia 16, vítima de doença prolongada, no Hospital de Santa Luzia, em Elvas.

António Mendes foi, durante muitos anos, cobrador do Serviço de Águas da Câmara Municipal de Elvas.

O corpo de António Mendes vai para o Complexo Funerário de Elvas, a partir das 17 horas desta quarta-feira. Amanhã, quinta-feira, a missa realiza-se às 13.30 horas, seguida de cremação às 14 horas.

À família enlutada, a Rádio ELVAS apresenta as mais sentidas condolências.

Arronches participa nas XVIII Jornadas Micológicas Transfronteiriças

As XVIII Jornadas Micológicas Transfronteiriças decorrem este fim de semana, dias 19 e 20 de novembro, em La Codosera, na província de Badajoz.

No domingo, dia 20, e no âmbito destas jornadas, decorre uma caminhada familiar em Esperança, no concelho de Arronches, com concentração marcada para as 9.30 horas, na Junta de Freguesia local.

Pelas 11 horas, no decorrer destas jornadas, um chef de Arronches juntamente com um chef espanhol promovem um showcoking e uma degustação.

Xylella fastidiosa em destaque na rubrica do InnovPlantProtect

A Xylella fastidiosa é uma bactéria de quarentena que infeta mais de 600 espécies de plantas, entre elas, culturas como o olival, amendoal, vinha e os citrinos.

Na edição desta semana da rubrica do InnovPlantProtect, Cristina Azevedo, diretora do Departamento de Novos Biopesticidas, explica que, para já ainda “não há cura para tratar as plantas infetadas por esta bactéria, uma vez infetadas por Xylella fastidiosa e, na maior parte das vezes, a bactéria mata a planta. Uma vez que se trata de uma praga de quarentena, assim que se deteta a sua presença, a planta tem de ser eliminada e tem de ser criada uma zona de exclusão”.

Esta bactéria foi detetada pela primeira vez em Portugal, em 2019, em Vila Nova de Gaia. A zona de infeção tem-se vindo a alargar, não só na região do Porto, mas já foram detetados focos em Sintra, no Algarve e, mais recentemente, em viveiros de amendoeira na Lousã. Cristina Azevedo adianta ainda que “esta bactéria, tal como o seu próprio nome indica, é fastidiosa, o que significa que é de crescimento lento e, isso também se manifesta ao nível do aparecimento dos sintomas. Desde o momento da infeção até ao aparecimento dos primeiros sintomas podem passar até dois anos e, de repente, a planta morre”.

Por outro lado, “os sintomas são muitas vezes confundidos com outros causados por stresses como a falta de água, porque os ramos começam a secar. Mas, os sintomas que se observam são a queima das folhas, descoloração, as folhas ficam murchas, e com queda prematura. Os frutos também podem murchar e cair prematuramente. É também visível a seca dos ramos e, eventualmente, a morte da planta”.

Tendo em conta a sua rápida disseminação, o InnovPlantProtect está já a desenvolver um produto contra esta bactéria, apesar de, lamenta Cristina Azevedo, “ainda não termos conseguido obter financiamento direto, estamos a tentar selecionar pequenas proteínas que têm a capacidade de se ligar à Xylella fastidiosa e inibir o seu desenvolvimento. No fundo é uma estratégia semelhante ao desenvolvimento de uma vacina”.

A bactéria Xylella fastidiosa é o tema em destaque esta semana na rubrica do InnovPlantProtect, que pode ouvir, no podcast abaixo:

 

Ponte de Sor apresenta ao Governo a Estratégia Local de Habitação

A secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, visitou Ponte de Sor, nesta segunda-feira, dia 14, no âmbito da apresentação da Estratégia Local de Habitação (ELH) do Município Ponte de Sor e obras de reabilitação de habitações financiadas ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da Estratégia Local.

O presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Hugo Hilário, foi o anfitrião desta visita, acompanhado pelo executivo municipal, presidentes de Junta de Freguesia do concelho e demais entidades convidadas. A receção decorreu na sala de sessões do edifício dos Paços do Concelho, onde foi efetuada uma apresentação sucinta sobre a ELH para o concelho. Destaque também para a presença em Ponte de Sor do vogal do Conselho Diretivo do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Henrique Ferreira, “neste momento de importância evidente para o território e para o trabalho realizado nesta área”, considera a Câmara Municipal.

Outro dos momentos de relevo foi a visita a quatro habitações financiadas ao abrigo do PRR, duas habitações T1, na Avenida da Liberdade, e dois T2, na Rua Vaz Monteiro, que “aumentam a oferta habitacional na cidade e dão outra vida” ao centro de Ponte de Sor.

Estratégia de habitação em Borba envolve 7,8 milhões e 72 famílias

A secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, deslocou-se a Borba, nesta segunda-feira, dia 14, onde assinou a homologação de acordo de colaboração no âmbito do 1º Direito – Estratégia Local de Habitação de Borba, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal.

O acordo define a programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar ao abrigo do programa 1º Direito para 72 agregados familiares, correspondentes a 222 pessoas, que vivem em condições habitacionais indignas no Município. O valor total do investimento necessário ao cumprimento destes objetivos é estimado em 7,8 milhões de euros.

Gonçalo Lagem: “grande satisfação” com investimento em hidrogénio verde em Monforte

Uma unidade de produção de hidrogénio verde e de prestação de serviços de operação e manutenção vai ser criada em Assumar, no concelho de Monforte.

De acordo com o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem, trata-se de um projeto desenvolvido em parceria entre a Douro Gás e a BP, num investimento na ordem dos 16 milhões de euros. O autarca diz-se muito satisfeito por Monforte acolher este investimento, no setor das energias renováveis, acrescentando que este projeto deverá criar entre quatro a cinco postos de trabalho, o que “nestes territórios é considerável”.

“Durante a sua execução, (o projeto) vai trazer dinâmica, vai gerar riqueza, vai trazer uma mais-valia e é numa área que é o futuro. Monforte estar associado a um dos maiores parques fotovoltaicos do país e associado ao primeiro investimento de hidrogénio verde é para nós também motivo de orgulho e de grande satisfação”, diz ainda.

O projeto será composto por uma unidade de produção de hidrogénio verde e uma componente solar fotovoltaica.

Idosos e crianças: o foco de Hugo Milton com o programa PAS

Através do Programa de Apoio Social (PAS), a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, em Campo Maior, tem vindo a ajudar, quer o comércio local, quer várias instituições da vila.

O presidente da junta de freguesia, Hugo Milton, assegurando que o comércio local precisa de ser apoiado, dando-se, com este programa, resposta “a quatro ou cinco” instituições, elogia o trabalho, a este nível, feito pelos anteriores executivos: “foi um projeto lançado pelos antigos elementos do outro executivo, que acho que foi muito concebido, e no qual eu me tenho debruçado, por achar que o comércio tem de ser apoiado”.

A CURPI, o ATL Arco-Íris, o Convento, a Santa Casa da Misericórida e a Loja Social são as insituições que beneficiam deste programa. “Chegamos, mês a mês, junto destas instiuições, para perguntar quais as necessidades maiores, naquele momento. Procuramos saber as suas carências e, através das carências que têm naquele mês, vamos ao nosso comércio local procurar ajudá-los também, comprando o material necessário para essas instituições”, explica Hugo Milton, que não esconde que o seu “foco” e a base da sua candidatura à Junta de Freguesia da Expectação reside, precisamente, “nos idosos e nos mais novos”.

O Programa de Apoio Social resulta de uma cooperação entre as três juntas de freguesia do concelho de Campo Maior, com o objetivo de contribuir com diversos tipos de bens para instituições de cariz social.

Câmara de Elvas orçamenta 24,6 milhões de euros para 2023

As Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal do Município de Elvas, para o ano de 2023, num valor de 24,6 milhões de euros, foram aprovados pela Câmara Municipal e vão agora ser submetidos à aprovação da Assembleia Municipal. Esta foi uma das deliberações camarárias tomadas no passado dia 9, em sessão que decorreu em Vila Fernando, mas só agora divulgadas pelo Município.

A realização do 25º Carnaval Internacional de Elvas, entre 17 e 21 de fevereiro, foi aprovada em moldes semelhantes a anos anteriores: desfile escolar na sexta-feira, corsos no sábado, domingo e terça-feira e gala no coliseu na noite de segunda-feira.

Para o ano de 2022, o valor da Derrama foi fixado em 0,40%; a participação do Município nos Impostos do Estado em 5%; e o valor do IMI Familiar tem redução em função do número de dependentes; estes valores mantêm-se iguais aos pagos no ano em curso. Foi aprovado não aplicar a Taxa Municipal de Direitos de Passagem e a Taxa de Ocupação de Subsolo.

Aprovadas as propostas de parceira, no âmbito da iniciativa “Elvas Cidade Natal”, para registos fotográficos e sonorização das ruas do Centro Histórico, este último estendido a mais eventos durante o ano. A realização da festa Natal Solidário, no coliseu, a 17 de dezembro, foi aprovada. Aprovado o protocolo entre a Câmara Municipal de Elvas e a Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, para a abertura ao público da Igreja do Convento de Santa Clara. Atribuídos apoios a à APARSIN (retificação de valor), Clube Diabético de Elvas, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas e Confraria do Senhor Jesus da Piedade.

Segundo prémio do Euromilhões sai em Portugal

Nenhum apostador acertou na chave vencedora de ontem, 15 de novembro, do Euromilhões, pelo que o jackpot “engorda” para 54 milhões de euros no sorteio de sexta-feira.

O segundo prémio, de 179 mil euros, saiu a um jogador em Portugal e a mais dois no estrangeiro. O terceiro, de quase 21 mil euros, contemplou um total de seis apostadores, um deles em território nacional. Já os 1.500 euros do quarto prémio saíram a 25 jogadores, dois com aposta registada em Portugal.

A chave vencedora do sorteio de ontem é composta pelos números 13, 21, 24, 31 e 33 e as estrelas 1 e 12.

A informação apresentada não dispensa a consulta da lista de prémios no portal dos Jogos Santa Casa.

Museu Militar de Elvas regista o número mais elevado de visitantes

O Museu Militar de Elvas já superou este ano o número mais elevado de visitantes (nove mil), registado em 2019.

Até ao início deste mês, e segundo o diretor do museu, o coronel Nuno Duarte, o espaço “contabilizou 9100 visitantes, resultado do trabalho de dinamização que tem vindo a ser feito pelo museu e também da importância que Elvas tem vindo a ganhar em termos turísticos”.

O coronel refere que no museu “o visitante é anónimo, mas temos recebido portugueses, excepto de Elvas, temos visitantes espanhóis e ingleses. Só é pena que os elvenses não conheçam as suas cidades, e não falo só do Museu Militar de Elvas, deslocando-se para outras cidades, e até para o estrangeiro, para visitar outros espaços museológicos”.

No futuro, o coronel Nuno Duarte, gostaria de o Museu Militar de Elvas contasse com uma sala de exposição dedicada à batalha de Albuera: “o exército que combateu em Albuera era anglo-luso-castelhano e Elvas não participa, de forma direta, nestas comemorações. Nesse sentido, pretendemos criar uma temática, numa das nossas salas, com o fardamento dos regimentos portugueses que combateram em Albuera e também com as fardas dos ingleses e dos espanhóis”.

O Museu Militar de Elvas assinalou este mês os 13 anos desde a sua abertura e, em ano pós pandemia, já conseguiu superar o número mais elevado de visitantes, registado em 2019.