“Só tenho de pagar encargos assumidos após a tomada de posse”, diz Rondão Almeida

A Câmara Municipal de Elvas, na altura presidida pelo executivo socialista, apresentou no dia 30 de abril de 2021, o Orçamento Participativo de Elvas, com uma verba disponível de 25 mil euros.

Decorridos os processos de entrega de candidaturas e votações, foi a 19 de outubro do ano passado que a Câmara Municipal de Elvas anunciou, através do seu site, os dois projetos vencedores do Orçamento Participativo do Município: “O Bem Quer-se Bem”, de Fábio Brás, e “Dois Polos de Cultura e Inovação na Escola Básica de Vila Boim”, promovido pela professora bibliotecária Teresa Guerreiro.

Passado mais de um ano, após os dois vencedores não terem recebido qualquer valor monetário, José Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas, considera que só tem de pagar “os encargos assumidos pela Câmara Municipal de Elvas após a tomada de posse. O que está em causa é algo que foi aprovado pelo mandato anterior, que deveria ter sido executado nesse mandato e só depois teria a câmara de pagar. Como nós estamos em 2022 e no Orçamento e Grandes Opções do Plano deste ano não temos nada sobre o Orçamento Participativo, eu acho que esses jovens devem dirigir-se a quem dirigia a Câmara Municipal de Elvas no mandato anterior”.

O autarca garante que este caso já foi explicado em diversas ocasiões e “talvez tenha de lamentar que essas pessoas, ligadas a alguma estratégia, queiram ter palco quando na altura adequada não conseguiram exigir o prémio para concretizar o projeto”.

De recordar que a votação das propostas apresentadas a este Orçamento Participativo foi iniciada a 1 de setembro de 2021, no final do mandato socialista, tendo terminado a 15 de outubro, já depois das eleições autárquicas de 26 de setembro em que Rondão Almeida foi eleito presidente da Câmara Municipal de Elvas.

Teresa Guerreiro: “se a Câmara não honra os seus compromissos, temos aqui um problema”

O projeto idealizado pela professora bibliotecária Teresa Guerreiro (na imagem), para a constituição de “Dois Polos de Cultura e Inovação na Escola Básica de Vila Boim”, foi um de dois vencedores do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas, que, passado um ano, nunca chegou a ser implementado (ver mais aqui).

O objetivo deste projeto, explica a docente, era equipar com diversos recursos, quer a biblioteca, quer a sala de convívio da escola, dois espaços que “reúnem todos os alunos”. “Decorrente do próprio processo de requalificação, da qual a biblioteca escolar foi alvo, durante algum tempo, estivemos na sala de convívio e verificámos que, se esta sala estiver munida de uma série de equipamentos e de recursos, poderá ser um espaço muito mais interessante e muito mais útil, quer em termos lúdicos, quer em termos pedagógicos”, revela.

Apesar da requalificação de que a biblioteca já tinha sido alvo, lembra a professora, “a verba não foi suficiente para fazer face a todas as necessidades, porque as coisas são muito caras”. “A verba serviu para muito, foi fundamental e a Câmara teve um papel ativo nessa requalificação, mas não chegou para tudo e temos de continuar sempre a procurar outras formas de financiamento”, acrescenta Teresa Guerreiro.

Os 13 mil euros, em que estava orçamentado este projeto serviriam, entre outros, para dotar a biblioteca da escola de equipamentos informáticos, que “fazem falta”, e a sala de convívio de outro tipo de equipamentos: “poderia haver mais audiovisual, a nível de mobiliário, a nível até do desenvolvimento de uma pequena coleção, quer de livros, quer de filmes, que pudesse estar ao dispor dos miúdos”.

Quando surgiu a informação de que estavam abertas as candidaturas ao Orçamento Participativo da Câmara Municipal, Teresa Guerreira não pensou duas vezes em candidatar este projeto, uma vez que tinha em sua posse toda a documentação necessária, no seguimento de todo o trabalho que já tinha sido feito, em termos de requalificação da biblioteca.

A verdade é que, depois de anunciado, no site da Câmara Municipal, que o seu era um dos projetos vencedores do Orçamento Municipal, Teresa Guerreiro nunca obteve “resposta nenhuma”. “Naturalmente, fiquei muito satisfeita, comuniquei à direção do meu agrupamento que o projeto tinha sido um dos vencedores e ficámos, obviamente, muito satisfeitos e já a pensar o que é que podíamos comprar e a estabelecer prioridades para as que coisas que se pudessem vir a fazer”, assegura.

Apesar de todos os planos já traçados para investir os 13 mil euros, recorda a professora, “infelizmente, nada aconteceu”. “A Câmara não me deu informação nenhuma, o que eu estranhei, de facto. Atribui a ausência de respostas à transição de poder, que é perfeitamente lógico e faz todo o sentido, mas entretanto o tempo foi passando e eu continuei a não ter respostas”, revela.

Numa das últimas reuniões da Assembleia Municipal, e a seu pedido, Rondão Almeida foi questionado sobre esta questão, sendo que, segundo a professora, o presidente da Câmara de Elvas ter-se-á justificado com a transferência de poderes, no seguimento das eleições autárquicas, e com os prazos, relativos aos projetos do Orçamento Participativo, que já tinham sido todos ultrapassados, pelo que os mesmos ficariam “sem efeito”. Isto, depois de Teresa Guerreiro tentar procurar respostas pelas “vias institucionais”, mas sempre sem sucesso.

Já sem qualquer esperança que o projeto para a Escola Básica de Vila Boim possa vir a ser implementado, a docente espera que a Câmara Municipal de Elvas, no futuro, possa “honrar os seus compromissos”, lembrando que a autarquia, enquanto instituição, “deve estar sempre acima de qualquer equipa governativa”. “Se a Câmara não honra os seus compromissos, então temos aqui um problema e isso é grave e acho que o povo elvense se deve pronunciar em relação a isso”, remata.

“Conflitos e interesses políticos” impedem implementação do projeto de Fábio Brás

Foi a 19 de outubro do ano passado que a Câmara Municipal de Elvas anunciou, através do seu site (ver aqui), os dois projetos vencedores do Orçamento Participativo do Município: “O Bem Quer-se Bem”, de Fábio Brás (na imagem), e “Dois Polos de Cultura e Inovação na Escola Básica de Vila Boim”, promovido pela professora bibliotecária Teresa Guerreiro.

A votação das propostas apresentadas a este Orçamento Participativo foi iniciada a 1 de setembro de 2021, no final do mandato de Nuno Mocinha, tendo terminado a 15 de outubro, já depois das eleições autárquicas de 26 de setembro.

Anunciados os projetos vencedores, a verdade é que nenhum dos dois, e passado um ano, teve luz verde, por parte da autarquia, numa altura já liderada pelo executivo de Rondão Almeida, para serem implementados e saírem do papel. Ao todo, estes dois projetos representavam pouco mais de 23 mil euros aos cofres da Câmara Municipal.

No caso do projeto “O Bem Quer-se Bem”, num montante de cerca de 10 mil euros, procurava-se proporcionar um apoio extracurricular a alunos do 5º ao 12º ano, dando-lhes a oportunidade de permanecer na escola depois das aulas. Acima de tudo, explica Fábio Brás, o objetivo era criar um espaço onde os alunos pudessem, entre outras coisas, “libertar os seus pensamentos e tirar algumas dúvidas” sobre os mais variados assuntos, em sessões que poderiam vir a contar com a participação de diferentes profissionais.

“O orçamento não era, nem mais, nem menos, para criar qualidade para esses debates e para essas aprendizagens”, garante Fábio Brás. Quadros, móveis, apagadores, marcadores, blocos de notas, esferográficas, tapetes de yoga e colunas eram apenas alguns dos objetos que estavam incluídos no orçamento do projeto. Por outro lado, adianta o responsável, a outra parte do orçamento era destinada a entradas em museus, bem como para dar a possibilidade aos alunos de “conhecerem médicos, psicólogos; conhecerem pessoas formadas noutras áreas, que os pudessem ajudar e inspirar para um futuro melhor”.

Foram várias tentativas sem sucesso. Fábio conta que enviou “três ou quatro” emails para a Câmara Municipal, no sentido de perceber o motivo pelo qual o projeto não avançava. “Foi um silêncio absoluto (da Câmara), que eu penso, na esperança, de que esse assunto ficasse debaixo de água”, comenta.

Sem respostas, este jovem elvense dirigiu-se aos Paços do Concelho. “Fui falar com o senhor presidente Rondão Almeida, mas fui motivo de riso. A minha questão foi totalmente banalizada. Fiquei muito desagrado com a reunião, porque não chegámos a nenhum consenso. Foi uma reunião de dois minutos, depois de duas horas à espera, para se rir e me mandar embora”, revela.

Triste por aquilo que diz ter sido “uma falta de respeito”, desta reunião, Fábio diz ter saído com a certeza que o assunto não ia cair em esquecimento. “Eu sou artista, faço música, não tenho nenhum interesse político, mas tenho interesse em os elvenses puderem ter uma voz e, das poucas vezes em que têm uma voz, ser levada a sério”, acrescenta.

Fábio Brás garante não estar triste por o projeto não ter avançado, mas antes “pelo comportamento que a Câmara teve com os vencedores”. “Acho que isto são interesses políticos, por parte da Câmara, porque, se calhar, à Câmara não interessa, neste momento, fazer esse projeto, porque não foi o Rondão Almeida que teve a iniciativa, mas sim o Nuno Mocinha. Acho que há aqui um conflito de interesses políticos”, diz ainda.

O interesse deste jovem com o projeto, garante, nunca foi ganhar dinheiro. “Para isso eu tenho o meu trabalho. O meu interesse é fazer sim uma diferença nos jovens de Elvas, uma diferença que eu gostava de ter recebido quando tinha a idade deles”, assegura. Se da parte da autarquia, a motivação para não se avançar com o projeto, diz única e exclusivamente respeito à parte orçamental, Fábio garante que, através de uma “simples conversa” poderia ter-se chegado a uma conclusão e, “com muito menos ou com nada” haver um avanço, da sua parte, para arrancar com “O Bem Quer-se Bem”.

“No mínimo dos mínimos, o que eu pedia à Câmara, e porque foram os elvenses que votaram, era tornar público os vencedores e parabenizar pela capacidade que tiveram de realizar um projeto e de tentarem fazer alguma coisa de diferente, em Elvas”, comenta ainda.

Depois da sua muita insistência, Fábio acabou, finalmente, por receber uma resposta da autarquia, via email: um redondo “não”. Um “não” que, segundo conta, não veio acompanhado sequer de uma justificação. “Se me explicassem o porquê do não, eu ficava por aí. Agora, quando sinto que não há uma empatia por parte da Câmara, tenho de tentar lutar de outras formas. Não querendo ser mal interpretado, penso que o orçamento de 10 mil euros não deve cobrir todos os almoços e jantares que a Câmara tem tido, desde que o senhor Rondão Almeida é o nosso presidente”, remata.

O Orçamento Participativo do Município de Elvas, pode ler-se no site da autarquia, “é um mecanismo da democracia participativa que confere aos cidadãos o poder de decidirem como deve ser investida uma parte das verbas do orçamento municipal”. Segue o modelo deliberativo, “segundo o qual os cidadãos formulam propostas e decidem sobre a realização de projetos até ao limite da verba estipulada pela autarquia. Abrange a totalidade do território do concelho de Elvas e todas as áreas de competências da Câmara Municipal”.

Ao Orçamento Participativo é atribuída uma verba global anual “a definir pela Câmara Municipal, inscrita no Orçamento Municipal, para financiar os projetos mais votados pelos cidadãos. A verba global referida no número anterior é fixada nas normas referentes a cada ano”, lê-se ainda no site do Município.

Exposição de Natalia Castañeda inaugurada no MEIAC

A exposição “Raízes do futuro”, de Natalia Castañeda, é inaugurada esta sexta-feira, dia 28, no Museu Estremenho e Iberoamericano de Arte Contemporânea (MEIAC) de Badajoz.

Esta mostra faz parte de uma série de exposições, com curadoria de José Jiménez, e conta com um conjunto de obras que permite apreciar com profundidade o trabalho de um artista de multimédia.

Aves de Capoeira expostas em Elvas

A Associação de Criadores de Aves de Capoeira organiza, entre os dias 28 e 30 de outubro, uma exposição no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, no decorrer da sexta edição da Iberoaves.

Jorge Cartaxo (na foto), membro da associação, refere que, em Elvas, “mesmo sendo uma amostra dos animais que temos, vamos expôr quatro ou cinco casais de perús de colorações diferentes, várias raças de gansos e galçinhas, bem como cerca de 40 pombos, de 20 a 30 raças”.

De recordar que a sexta edição da Iberoaves, promovida pela Associação Ornitológica de Elvas, decorre entre hoje e domingo, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas.

Carnalentejana comemora 30 anos com os olhos postos no futuro

A Carnalentejana comemora hoje 30 anos. Para assinalar a data, decorreu esta manhã de quarta-feira, 26 de outubro, em Monforte, um colóquio subordinado ao passado, presente e futuro da marca.

Estes, “são 30 anos de luta e de grande satisfação por termos recuperado o efetivo pecuário da raça alentejana, que esteve praticamente reduzido a oito vacadas em linha pura, e hoje termos cerca de 70 produtores exclusivamente em linha pura”, revela o presidente do Conselho de Administração da Carnalentejana, Luís Miguel Bagulho, destacando que este “é um caminho árduo” para transformar “uma raça de trabalho numa raça produtora de carne de qualidade, e o sistema, em que criamos os animais, também ajuda porque fornece muitas características pelas quais os consumidores, atualmente, se interessam”.

Para esta qualidade contribuem diversos fatores, que levam a que a Carnalentejana seja comercializada por todo o país, entre eles “o sistema de baixo carbono, de aproveitamento de alimentos fibrosos, em que os bovinos comem sobretudo pastos, palha e bolotas e temos outras preocupações com o bem-estar animal, somos Denominação de Origem Protegida e estamos representados na maior parte das cidades do país e restauração”, acrescenta Luís Bagulho.

Quanto a desafios futuros o presidente do Conselho de Administração da Carnalentejana afirma que “são grandes”, tendo em conta a conjuntura atual, com a seca no país e a guerra na Ucrânia, mas “há uma oportunidade de nos aproximarmos da economia circular, aproveitando os produtos endógenos da região e cadeias económicas mais curtas”.

Já Fernando Carpinteiro Albino presidente Assembleia Geral da Carnalentejana, revela que “é bom comemorarmos 30 anos com um produto nosso, 100% alentejano e constatamos que o consumidor está devidamente informado, cada vez há mais pessoas a comprar este tipo de produtos e sabe distinguir, no rótulo, os tipos de carne”.

O futuro da Carnalentejana passa por “andar para a frente e inovar o mais possível”, garante Fernando Carpinteiro Albino, adiantando que os custos de produção, consequência da guerra na Ucrânia, é um dos principais desafios que a marca enfrenta, algo que “tem uma sequela de tal maneira importante nos custos de produção, e com a qual temos mesmo que nos preocupar, porque não conseguimos ter lucros e aumentar os preços”.

O presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, “vê com muita satisfação” o facto de a Carnalentejana comemorar 30 anos, destacando que “tem agora maturidade suficiente para abraçar o futuro e é este tipo de organizações que os agricultores têm que fomentar, seja na carne ou outros produtos”.

“Este é um projeto ganhador, com condições para crescer e para abraçar outros produtores de outras raças, para se juntarem num projeto conjunto e tirar benefícios de uma experiência de 30 anos, para que o futuro mantenha à tona da água e com ênfase a palavra Alentejo e os produtos do Alentejo”, acrescenta o presidente da CAP.

Já Gonçalo Lagem, presidente da Câmara de Monforte demonstra-se “grato” pelo facto de as comemorações destes 30 anos decorrerem na vila, e destaca que esta “é uma marca identitária, que representa e reflete bem o que é a alma alentejana, e que está projetada no país inteiro e no mundo, sendo uma marca diferenciadora e garantia de segurança e qualidade alimentar, que homenageia todos os criadores que estiveram por detrás destes PRIMEIROS 30 anos, em condições particularmente difíceis, porque é preciso muita resiliência”.

Para o presidente da Câmara de Monforte esta é uma marca que orgulha todos e que estes 30 anos servem para “abraçar o futuro com a qualidade a que sempre nos habituaram”.

Fermelinda Carvalho, presidente da Associação de Agricultores do distrito de Portalegre marcou presença nestas comemorações e revela que a Carnalentejana é, para a Associação, “um orgulho e obviamente que é do melhor que temos na nossa região”.

As comemorações dos 30 anos da Carnalentejana decorreram esta manhã, no Agrupamento de Escolas de Monforte, seguindo-se um almoço na sede da Associação de Bovinos da Raça Alentejana no Assumar.

Treino militar é domingo no Museu Militar de Elvas

Um bootcamp, ou treino militar, vai decorrer no próximo domingo, dia 30, no Museu Militar de Elvas, entre as 9.30 e as 12.30 horas.

“O treino destina-se a todos, independentemente da preparação física que tenham, uma vez que pretende-se que seja uma atividade de superação”, como nos referiu Helena Charrua, uma das responsáveis.

O bootcamp é organizado pelo CUBO, “um espaço dedicado ao treino personalizado, onde cada pessoa é uma pessoa e tem um treino adequado às suas capacidade e objetivos, localizado no Rossio do Meio, em Elvas”.

Helena Charrua refere que é intenção da organização “realizar pelo menos uma atividade de exterior, por mês, tendo sempre como pano de fundo património da cidade”.

O bootcamp realiza-se no próximo domingo, entre as 9.30 horas e o meio-dia e meia hora, no Museu Militar de Elvas.

Dia Mundial dos Cuidados Paliativos assinalado em Borba

A associação Borba Contigo Cidade Compassiva “ABCCC”, associação sem fins lucrativos que tem como missão dar visibilidade ao final da vida e a importância de cuidar no final da vida, vai assinalar, no próximo sábado, dia 29, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.

A ação vai decorrer pelas 15 horas, no pavilhão multiusos da Aldeia Social da Misericórdia de Borba. Este evento vai contar com a participação da associação Rock Best Friends e pretende dar voz aos profissionais da área dos cuidados paliativos, com um colóquio entre dois médicos que também dinamizam comunidades compassivas. Por outro lado, duas pessoas com doença vão também participar para que os presentes possam perceber melhor a vivência destas pessoas. Também vai marcar presença um representante da APCP (Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos).

Utentes do lar de Santa Eulália almoçam no El Cristo

Os idosos do lar de Santa Eulália, da Comissão de Melhoramentos do Concelho de Elvas, almoçaram esta quarta-feira, dia 26, na marisqueira El Cristo, em Elvas.

Vitória Lérias, presidente da direção da Comissão, explica que “têm por hábito realizar estas saídas da instituição para proporcionar um almoço diferente aos utentes. Depois de angariarmos as verbas necessárias organizamos sempre estas saídas”.

Foram cerca de 40 os utentes que se deslocaram esta quarta-feira do lar de Santa Eulália até ao restaurante El Cristo para um almoço diferente.

Mostra de Doçaria volta a Alcáçovas em novembro

A vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, volta a acolher, de 25 a 27 de novembro, a 21ª Mostra de Doçaria, um dos principais eventos do calendário de inverno da região.

O certame organizado pelo Município de Viana do Alentejo com o apoio da Junta de Freguesia de Alcáçovas, promete continuar a fazer as delícias dos muitos visitantes esperados, num fim de semana doce onde o Bolo Real, o Bolo Conde de Alcáçovas, os Amores de Viana e as Sardinhas Albardadas são os cartões-de-visita, a par dos diversos licores.

Os doces conventuais e palacianos vão ser as “estrelas” da Mostra de Doçaria que terá também um programa cultural recheado e que inclui o 9º Concurso de Doçaria Conventual e Palaciana, que visa preservar a doçaria tradicional portuguesa.

As inscrições para a Mostra de Doçaria devem ser efetuadas até dia 24 de outubro, podendo consultar o regulamento em www.cm-vianadoalentejo.pt, na área destinada aos regulamentos.

Colheita de sangue em Vale de Cavalos com 16 voluntários

A aproximar-se o final da programação deste ano da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre (ADBSP), foi levada a cabo mais uma brigada, em articulação com a Unidade Funcional de Imunohemoterapia da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejo (ULSNA).

Nesta última brigada, no passado sábado, 22 de outubro, a sede do Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos, em Alegrete, abriu as suas portas as 16 voluntários: 13 homens e três mulheres.

Depois de avaliados, todos puderam concretizar a dádiva, pelo que se angariaram 16 unidades de sangue. O Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos apoiou a realização de um almoço convívio, servido na coletividade.

A próxima recolha de sangue está marcada para 19 de novembro, no Centro de Saúde do Crato. A 26 de novembro, a recolha é feita na Casa do Povo de Santo António das Areias, em Marvão. As colheitas decorrem entre as 9 e as 13 horas.

IPDJ promove concurso de fotografia sobre igualdade de género

O 1º Concurso Internacional de Fotografia Jovem “Igualdade de Género um Olhar Contemporâneo” é promovido pelo IPDJ, através da Direção Regional do Alentejo do IPDJ,  em parceria com o Comité de Liaison Diagonal France, no âmbito da Temporada Cruzada França-Portugal – 2022.

Este concurso tem como tema a Igualdade de Género e a Promoção dos Direitos Humanos, pretendendo que os jovens retratem, através do seu olhar crítico e criativo, a temática proposta, de modo a refletir e a tomar consciência sobre a importância de uma sociedade que garanta plenamente a não discriminação de género.

O concurso, que tem candidaturas abertas até 7 de novembro, destina-se a todos os jovens europeus residentes em França e em Portugal e que tenham idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos.

O júri avalia os trabalhos em função da categoria etária em que se encontra cada participante. Assim, considera-se:

Categoria A: jovens entre os 16 e os 19 anos

Categoria B: jovens entre os 20 e os 25 anos

Categoria C: jovens entre os 26 e os 30 anos

Em cada categoria será atribuído ao respetivo vencedor um prémio monetário, no valor de 500 euros.

A candidatura é gratuita e cada candidato/a pode apresentar uma única candidatura e submeter um máximo de seis fotografias. As candidaturas são submetidas eletronicamente, para o e-mail: mailevora@ipdj.pt

Pode consultar o regulamento e todos os documentos necessários para a participação no concurso aqui.

Empada de Arraiolos alarga participação na Mostra Gastronómica

A edição deste ano da Mostra Gastronómica, Feira do Tapete de Arraiolos e Festival da Empada decorre entre sexta-feira, 28 de outubro, e o próximo dia 6 de novembro, no Arraiolos Multiusos.

Recordando que nos dois últimos anos não foi possível realizar o evento, a presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, Sílvia Pinto, garante que, no decorrer desta semana, “o melhor do concelho”, em torno de empresários e produtores locais, volta a ganhar o seu destaque.  Esta é já “uma marca que distingue Arraiolos de outras iniciativas que acontecem pelo país, a nível de gastronomia”. O evento acaba por ir de encontro a um dos grandes objetivos do município: “implementar a economia local e demostrar, a quem visita o concelho, aquilo que há de melhor em Arraiolos”.

No decorrer do evento, a Câmara procura promover o fabrico de produtos próprios de Arraiolos. Nesse sentido, para a edição deste ano, foi preparada uma nova iniciativa, “Conversas à Mesa”. Os temas a abordar serão variados, sendo que Sílvia Pinto destaca “a importância da valorização dos produtos locais, dos registos de marca, da alimentação saudável na gastronomia alentejana”, para além de uma conversa sobre os vinhos de Arraiolos e aquilo os distingue dos restantes, com uma degustação associada.

Quando questionada relativamente ao número de expositores em relação às edições anteriores, a presidente da Câmara adianta que “em termos de produtos locais são sensivelmente os mesmos”, ainda que haja uma redução a nível, apenas, da participação do número de restaurantes. Por outro lado, os produtores da empada de Arraiolos terão uma elevada participação no certame.

O evento é inaugurado pelas 19 horas, na sexta-feira, e conta com as participações de várias pastelarias, adegas, produtores de Tapetes de Arraiolos e artesãos. Há ainda um espaço dedicado aos mais novos e muita animação, com Cante Alentejano e vários artistas.

InnovPlantProtect conquista projeto-piloto

O projeto “AlViGen: Criação de pólo no Alentejo para a Vigilância Genómica de doenças na agricultura”, liderado pelo InnovPlantProtect (InPP) em parceria com a Universidade de Évora (UÉ), é um dos vencedores da 4ª edição do Programa Promove da Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI e Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), na categoria de projetos-piloto inovadores. Este projeto permitirá ao InPP criar capacidade para detetar precocemente doenças de múltiplas culturas, através de métodos moleculares que permitem identificar características importantes dos agentes patogénicos, tais como virulência, variedades suscetíveis e resistência a fitofármacos, beneficiando produtores e entidades/autoridades governamentais.

O AlViGen tem como objetivo criar o primeiro polo de vigilância genómica no Alentejo, aplicado a importantes doenças das culturas agrícolas, uma estrutura única, a nível local e nacional, com equipamento de última geração. A vigilância genómica, uma metodologia amplamente aplicada ao vírus SARS-CoV2 (causador da COVID-19), permite caracterizar detalhadamente os agentes patogénicos até ao nível da estirpe, possibilitando que o sector agrícola obtenha melhores informações sobre as pragas e doenças das culturas, e que faça uma gestão dos meios de luta (ex.: pesticidas) baseada em dados, de modo a reduzir possíveis impactos económicos, sociais e ambientais.

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Ricardo Ramiro, investigador do InPP responsável pelo projeto, explica que “o projeto AlViGen é importante para nós para podermos estabelecer condições para aplicar a vigilância genómica. Logo que essas condições estejam estabelecidas, iremos aplicar a vigilância genómica a fungos no olival e em campos de trigo. Iremos identificar quais as espécies de fungos que circulam no ar e também caracterizar as estirpes de dois fungos chave nestas culturas: Puccinia striiformis f.sp. tritici (ferrugem amarela no trigo) e Colletotrichum spp. (gafa no olival). Tal permitirá detetar precocemente e de forma rápida as estirpes destes fungos e algumas das suas características, incluindo virulência e resistência a fungicidas/pesticidas”. “A informação obtida poderá ser usada para prevenir as perdas acentuadas na produção destas culturas essenciais para a região do Alentejo que é o principal produtor a nível nacional”, acrescenta Rosário Félix, professora da UÉ também envolvida no projeto.

Para além de trazer benefícios para os produtores na gestão das culturas, o serviço prestado pelo polo AlViGen terá também um elevado interesse para entidades governamentais ou organizações não governamentais focadas na proteção das culturas agrícolas/ ou biodiversidade, visto que a informação genómica produzida permite identificar vias e rotas de ctransmissão das pragas, permitindo às autoridades implementar políticas que minimizem os riscos de transmissão.

O projeto AlViGen resulta de uma colaboração internacional com instituições de Portugal, Espanha e Reino Unido, agregando centros de investigação, empresas e associações de produtores e instituições da administração pública. Para além de InPP e UÉ, o projeto integra o centro de investigação britânico John Innes Center, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), as empresas espanholas De Prado e a Roma/Roma-Bio, o Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul (CERSUL) e a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

A quarta edição do programa Promove 2022 concedeu apoios a fundo perdido de perto de 3,6 milhões de euros a um total de 13 projetos-piloto inovadores, 7 projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) mobilizadores e 9 ideias inovadoras, tendo por objetivo apoiar iniciativas inovadoras em domínios estratégicos para impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões do interior de Portugal e fronteiriças e que sejam replicáveis para outras regiões com características semelhantes.

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Conectividade digital em fase de nova consulta pública

Desde ontem, dia 25 de outubro, e durante os próximos 30 dias úteis, vai decorrer uma consulta pública sobre a cobertura das redes fixas de capacidade muito elevada existentes no território nacional e sobre as peças do concurso para a instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de capacidade muito elevada nas zonas sem cobertura.

Todos os cidadãos, organizações, entidades, municípios, entre outros, podem assim apresentar sugestões, que o Governo terá em conta aquando do lançamento, nos próximos meses, de um concurso público internacional para a instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de capacidade muito elevada nas zonas sem cobertura de rede.

O Governo incumbiu a ANACOM de proceder a um novo levantamento da cobertura de redes públicas de comunicações eletrónicas de capacidade muito elevada existentes no território nacional, com um maior nível de granularidade, designadamente a sua compatibilidade com as regras definidas pela Comissão Europeia para os financiamentos públicos destes investimentos, como o mapeamento casa a casa e a inclusão dos planos de investimento abrangendo todo o período da medida (três anos).

Com base na informação recolhida na anterior consulta pública sobre a matéria, o Governo definiu os parâmetros que irão nortear o procedimento concursal. Esta nova auscultação vai permitir ponderar ainda melhor os critérios a considerar no concurso público internacional, que possibilitem assegurar o acesso de toda a população a redes públicas de comunicações eletrónicas de elevada capacidade, em alinhamento com as metas da Comissão Europeia.

Para o Governo este é um compromisso fundamental com as pessoas e com o território, indispensável para promover o desenvolvimento económico e tecnológico em todo o território nacional, e, assim, garantir um país mais homogéneo, digital, e territorialmente mais coeso. Na sequência desta consulta pública, o Governo irá lançar um concurso público internacional para escolha dos operadores grossistas responsáveis pela instalação, gestão, exploração e manutenção das redes de capacidade muito elevada em todo o país.

Escola da Boa-Fé assinala Dia Nacional das Acessibilidades

No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, está a decorrer na Escola Básica 2,3 nº 2 de Elvas, na Boa Fé, uma iniciativa que visa a sensibilização dos alunos dos quintos e sextos anos para as necessidades das pessoas com deficiência motora. A ação, inspirada pela “Fundação Salvador”, visa a mudança de mentalidades e o desenvolvimento de empatia por quem tem mobilidade reduzida, seja temporária, seja definitiva.

A atividade compreende uma aula da disciplina de Educação Física, por turma, no pavilhão desportivo da escola, com a orientação dos professores de Educação Física Cláudia Brotas, João Ruas e Manuel Henriques.

Os alunos são divididos em grupos, de modo a realizarem os percursos com e sem obstáculos, através de cadeiras de rodas, canadianas (muletas) e com os olhos vendados, apoiados por colegas.

No final da aula, os alunos são convidados a expressar, por escrito, os seus sentimentos e dificuldades durante os percursos, bem como a necessidade de melhores acessos para quem possui estas necessidades especiais. A atividade está a ter uma excelente adesão por parte dos alunos, tanto na parte lúdica como na reflexão.

A esta iniciativa, juntar-se-á o visionamento de uma palestra da Fundação Salvador, nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento e a exploração do tema, atividade partilhada com as restantes turmas da escola.

Sport Arronches e Benfica rescinde com Carlos Marinho “Calina”

O Sport Arronches e Benfica, por “mútuo acordo e da forma mais cordial”, revogou o vínculo contratual com o treinador Carlos Marinho “Calina”.

O clube “agradece ao mister Calina todo o empenho e dedicação com que serviu esta casa, não podendo deixar de enaltecer as suas qualidades técnicas e humanas que desde o primeiro dia demonstrou”, revela o clube nas suas redes sociais. O Sport Arronches e Benfica deseja “os maiores sucessos e felicidades” a Carlos Marinho, nos seus projetos futuros.

Na Série C do Campeonato de Portugal, entre 14 equipas, o Arronches e Benfica é último, tem zero pontos, com quatro derrotas em quatro jornadas, zero golos marcados e 12 sofridos. No próximo domingo, dia 30, o Arronches recebe o Mortágua, que ocupa a quarta posição

“Olá Pai”/“Olá Mãe”: a nova mensagem de burla no Whatsapp

“Olá Pai” ou “Olá Mãe”, enviado através do WhatsApp, pode representar mais do que um simples cumprimento. Nos últimos dias, esta mensagem retrata um esquema de burla que já afetou, a nível nacional, pelo menos 98 pessoas.

De acordo com a subcomissário Cristiana Xavier, comandante da esquadra de Portalegre da PSP, “a história engendrada pelo criminoso pode enveredar por dois caminhos, ou que o seu telemóvel avariou ou que mudou de número.  Após estabelecido o diálogo através de mensagem, com o intuito de dar credibilidade à história, é pedida uma elevada quantia monetária, por norma a rondar os 500 euros”.

A subcomissário Cristiana Xavier explica ainda que “após o pagamento é pedido ao lesado o envio do comprovativo. Quando o lesado tenta estabelecer uma chamada de voz, do outro lado ninguém atende continuando a insistir na troca de mensagens escritas. Assim que o pagamento é efetuado, ou caso não exista retorno das mensagens escritas, o número de telefone é desligado ou bloqueado”.

Nos últimos 15 dias, a nível nacional, verificaram-se, “pelo menos, 98 pessoas afetadas, sendo que no distrito de Portalegre ainda não foram apresentadas queixas deste género”.

Esquema de burla intitulado “Olá pai, Olá mãe” é efetuado através da aplicação Whatsapp, através de um número desconhecido. O esquema não é novo, mas circula mais que nunca em Portugal.

Campo Maior caminha no sábado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro

Outubro é o mês rosa, o mês da prevenção do cancro da mama. Nesse sentido, no próximo sábado, dia 29, haverá caminhada solidária, em Campo Maior, cujas verbas angariadas revertem a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Esta caminhada, que conta com o apoio da Câmara Municipal, é organizada pelo grupo Campo Maior Trail Runners, sendo que, de acordo com o responsável, Carlos Pepê, é uma iniciativa que já é levada a cabo há alguns anos na vila, e que não deixou de acontecer, ainda que em moldes diferentes, mesmo em tempos de pandemia.

“Esperamos que esta edição seja muito participada. No ano passado tivemos 200 pessoas a participar e este ano queremos atingir esse objetivo e até superar”, adianta Carlos Pepê. Uma vez que tem havido “muitas caminhadas” na vila, o Campo Maior Trail Runners quer, desta feita, “inovar”, promovendo com um percurso diferente, para também surpreender os participantes, diz ainda o responsável.

Os interessados em participar devem fazer a compra da tshirt rosa, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, no Centro Comunitário de Campo Maior e fazer a inscrição através de um formulário que está disponível online (aqui).

Esta caminhada solidária arranca, no sábado, às 16 horas, do Jardim Municipal de Campo Maior.

Euromilhões com jackpot de 130 milhões de euros na sexta-feira

Sem totalistas no sorteio de ontem, o jackpot do Euromilhões engorda, na próxima sexta-feira, dia 28 de outubro, para 130 milhões de euros.

O segundo prémio, de 357 mil euros, saiu a dois apostadores no estrangeiro, enquanto o terceiro, de 33 mil euros, contemplou cinco jogadores, todos com a aposta registada fora de Portugal.

Para Portugal vêm três quartos prémios, de 1600 euros. Mais 29 jogadores, no estrangeiro, ganharam o mesmo prémio.

A chave vencedora do sorteio de ontem do Euromilhões é composta pelos números 7, 24, 34, 39 e 46 e as estrelas 1 e 6.

A informação apresentada não dispensa a consulta do portal dos Jogos Santa Casa.

Carnalentejana comemora 30 anos

A Carnalentejana, S.A. comemora, esta quarta-feira, dia 26, os seus 30 anos.

A data vai ser comemorada com um colóquio, subordinado ao tema “Passado, presente e futuro da raça alentejana”, no Agrupamento de Escolas de Monforte, às 9.30 horas, seguido de almoço na Herdade Coutada Real, em Assumar.