Esta semana, o CEO do Grupo Nabeiro, Rui Miguel Nabeiro em entrevista ao Expresso no caderno de Economia, onde é capa, tornou publico o acordo familiar que definiu as regras para manter o grupo na família. Os netos do Comendador Rui Nabeiro passaram a acionistas e foi criada uma Comissão Executiva, informação já divulgada no ano passado.

Ao semanário foi garantido que ” o Grupo Nabeiro deverá continuar nas mãos da família Nabeiro durante muito tempo”.  Após o protocolo familiar assinado pelo senhor Comendador Rui Manuel Azinhais Nabeiro, os seus dois filhos, João Manuel e Helena, e os quatro netos. Aos 91 anos, o empresário campomaiorense tem a garantia de que a estrutura do seu grupo — que, além da produção de café e distribuição alimentar e de bebidas, inclui também negócios na área imobiliária, turística e de serviços — está bem definida e fica blindada.

O Expresso menciona a informação divulgada no ano pasado pelo grupo, quando foi oficializada a passagem de Rui Miguel Nabeiro a presidente executivo — na realidade era já visto como o sucessor natural na liderança e havia mesmo quem achasse que nos últimos anos tinha sido já ele a exercer o cargo de presidente, pois passou por Rui Nabeiro um dos projetos de maior sucesso e visibilidade do grupo, o lançamento das cápsulas Delta-Q. O próprio reconhece que o seu dia a dia não mudou muito. “Foi com muita naturalidade e sem qualquer conflito ou atrito que as coisas aconteceram assim”, afirma, explicando que com esta passagem — que foi feita “com tranquilidade, sem levantar obstáculos, sem ninguém se sentir posto de lado” — deixou de haver discussão sobre como vai ser o futuro. “O futuro é hoje, está a acontecer.” E dessa forma os 3.800 colaboradores já sabem com o que podem contar.

Foram contratadas duas consultoras, que ajudaram a definir o protocolo familiar que, segundo Rui Miguel Nabeiro, “define as regras” para que o grupo continue a ser um grupo familiar. Esse protocolo foi assinado por todos os membros da família e determina o compromisso entre eles de manter o negócio. E há um acordo parassocial onde está estipulado que, caso algum deles queira vender a sua participação, terá de dar o direito de preferência aos outros. “A mensagem que estamos a passar é que a família está comprometida com o negócio, não está vendedora nem agora nem no futuro”, explica ao Expresso, o CEO do Grupo Nabeiro.

O comendador Rui Nabeiro revela o Expresso “promoveu também mudanças na estrutura acionista — os dois filhos aumentaram as participações de 8% para 16% cada um e os netos, Rui, Rita, Ivan e Marcos, passaram a ter 8% cada um, ficando o restante capital nas mãos do empresário. Rui Miguel Nabeiro assumiu a presidência da Comissão Executiva entretanto criada, onde partilha as decisões com a irmã Rita Nabeiro e o primo Ivan (filho de Helena Nabeiro). Cabem-lhe a ele as áreas de desenvolvimento e de negócio, o primo Ivan ficou responsável pela área industrial e a irmã  Rita com os recursos humanos e a sustentabilidade, além da Adega Mayor, que já tinha. O Conselho de Administração continua a ser presidido por Rui Nabeiro — está nos estatutos e será assim até ele querer e poder — e inclui ainda, além destes três netos, os filhos e António Cachola, ex-diretor financeiro e que entretanto se reformou, sendo o único elemento exterior à família.

“O meu avô não abdica, está presente. Não mudou nada para ele, continua a ter a mesma intervenção diária, que é excecional. E com o meu pai é a mesma coisa”, diz Rui Miguel Nabeiro.

entrevista em Expresso.pt

A Volta a Portugal em Bicicleta, que está na estrada até dia 15, conta com um destacamento de trânsito eventual, da Guarda Nacional Republicana, que pretende manter a segurança, quer de ciclistas, quer de quem assiste à prova.

O capitão Rui Costa (na foto), da Guarda Nacional Republicana (GNR), refere que “o destacamento de trânsito eventual que acompanha a volta é composto por 27 militares da GNR, distribuídos por 21 motas e quatro viaturas ligeiras, contando com o apoio dos destacamentos territoriais e de trânsito, bem como da PSP. Torna-se bastante importante para nós, todos este apoio, para conseguirmos manter a segurança de toda a prova, dos ciclistas e de todos os utentes da via”.

O capitão refere que este “é um serviço em que os riscos são acrescidos mas a GNR faz um trabalho de preparação para manter a segurança de todos”.

A participar pela primeira vez numa Volta a Portugal, o capitão da GNR garante que os militares da GNR esperam pela sua vez para fazer esta prova, assumindo-se com o “um prémio de carreira para todos os militares que constituem este destacamento eventual”.

A Volta a Portugal em Bicicleta decorre até dia 15 de Agosto.

O projeto musical “Fado Luz” subiu ao palco da Praça da República ontem, sábado 6 de agosto, em mais um espetáculo integrado na edição 2022 das Noites de Verão.

Olinda Moriano na voz, Ricardo Ventura nos teclados e João Carriço na bateria são os elementos-base do grupo, ao qual se juntou como convidado o saxofonista Nuno Pires.

Com temas clássicos como “Nem às paredes confesso”, “Lágrima” e “Meu fado”, entre outros, o repertório do coletivo “Fado Luz” faz uma fusão entre a canção nacional e as sonoridades da música ligeira e do jazz.

A Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, tem vindo a desenvolver um conjunto de obras de manutenção de vários edifícios, assim como melhoramento ao nível das ruas da freguesia.

João Charruadas, presidente da Junta de Freguesia, revela alguns dos melhoramentos que já foram feitos, nomeadamente em edifícios da junta, bem como iluminação e uma primeira fase de melhoramentos da Praça de Touros. “Temos feito muita manutenção, ao nível de pintura dos edifícios anexos à juntas, no Pavilhão Multiusos, igreja, casas de banho, jardins e uma parte da Praça de Touros também, assim como colocação de nova iluminação na oliveira do adro”.

Na Associação de Apoio à Infância e à Terceira Idade (ADAITI), foi feita a instalação de rega gota a gota, algo que o presidente da junta considera fulcral, principalmente “com os problemas que existem da falta de água”.

Também algumas ruas foram intervencionadas, com a “reparação de pavimentos, reposição de calçadas, colocação de sinalização, que estava danificada, bem como os pontões das estradas, que poderiam meter em perigo a circulação rodoviária e de peões”.

João Charruadas acrescenta que a junta de freguesia mantém o apoio às associações da freguesia, como de fora, e também na parte social, com transporte de pessoas, a nível da saúde, e mantém-se a entrega de cabazes alimentares”.

A partir de setembro, revela João Charruadas, pretende-se avançar, entre outras obras, para “a segunda fase de requalificação da Praça de Touros,  assim como a requalificação das janelas do centro de saúde”.

A Junta de Freguesia de São Vivente e Ventosa leva a cabo um conjunto de obras de requalificação a vários níveis, na freguesia.

A Medalha de D. Afonso Henriques – Mérito do Exército, 1ª classe foi imposta pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general José Nunes da Fonseca, num cerimónia que decorreu nas Caves Manuelinas do Museu Militar de Lisboa, tendo sido entregue ao comendador Rui Manuel Azinhais Nabeiro.

O chefe do Estado-Maior do Exército, general José Nunes da Fonseca, presidiu à cerimónia de condecoração, que contou com a presença de familiares do comendador Rui Nabeiro, do vice-chefe do Estado-Maior do Exército, tenente-general Rui Guerra Pereira, e do presidente do Conselho Superior de Disciplina do Exército, tenente-general João Nunes dos Reis, entre outras entidades militares.

A concessão da Medalha de D. Afonso Henriques – Mérito do Exército, imposta pelo chefe do Estado Maior do Exército ao comendador Rui Nabeiro, materializa o reconhecimento pela forma como, ao longo de cerca de 25 anos, manifestou permanente e intensa disponibilidade em apoiar o Exército, demonstrando singular espírito de cooperação e elevada consideração institucional.

A Medalha D. Afonso Henriques destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Exército Português.

Esther Merino (na foto), cantora de flamenco natural de Badajoz, ganhou a “Lámpara Minera” do festival Internacional de Canto das Minas da União, em Múrcia.

Este festival, que decorre anualmente, é considerado o evento mais importante no mundo do flamenco.

Esther Merino nasceu em 1984 em Gévora e é considerada, por muitos, como uma das vozes flamencas com maior potencial de crescimento. No entanto, nem sempre Esther se dedicou ao flamenco, uma vez que na origem da sua carreira musical está o fado.