Sem ajudas, mulher com três filhos arrisca ficar sem casa

Cátia Carmo vive com os três filhos, menores, numa habitação em Elvas que, em 2020, foi penhorada pelo banco, uma vez que o seu senhorio não estava a pagar a casa.

Neste momento, a casa já foi vendida e esta elvense explica que lhe foi dito que terá de sair da habitação, não tendo agora para onde ir, com os seus filhos. Cátia Carmo pediu ajuda, várias vezes ao município, mas até agora ainda não teve resposta para o seu problema. “Em novembro de 2020 recebi um carta a dizer que a casa onde estou a viver, estava penhorada, iria para leilão para venda e acabou por ser vendida, depois recebi outra carta a dizer que tinha mesmo que sair da casa, mas não saí porque não consegui arranjar casa para arrendar, recorri à Segurança Social e ao município de Elvas e, até hoje, não obtive ajuda nenhuma”.

Esta elvense acrescenta que concorreu a dois concursos de habitação social do município, sendo que num ficou em sétimo lugar e o outro é referente a um T2, mas como tem três filhos, este último, não é destinado ao seu caso.

Cátia foi avisada, recentemente, pela agente de execução que deveria entregar o imóvel, na passada quarta-feira, 22 de junho, algo que acabou por não acontecer, tendo ido, novamente à Câmara de Elvas, onde segundo relata, “o presidente não me atendeu, mandou-me ir falar com a vice-presidente, que me disse que não tinha uma resposta para me dar, inclusive a Dr. Maria João também me disse que não tinha uma resposta para me dar”.

Há cinco meses que vive com os seus três filhos, com 21 euros, por mês, do Rendimento Social de Inserção, mais os respetivos abonos. Esta elvense adianta, que tendo em conta os seus rendimentos não consegue alugar uma casa, dizendo que “só quero que alguém me consiga ajudar”.

Em 2020, quando foi avisada da situação da habitação onde reside, Cátia Carmo pediu ajuda ao, na altura, vereador da oposição, Rondão Almeida que lhe terá dito que a obrigação do presidente Nuno Mocinha era ajudá-la. “Na altura falei com o senhor Rondão que disse que me ia ajudar, através do seu advogado, que disse que eu teria mesmo de sair de casa e, que o dever do presidente Nuno Mocinha era ajudar-me”, no entanto afirma, “nem o presidente Nuno Mocinha me conseguiu ajudar, nem o presidente Rondão me ajuda”.

“Desde 2020 que estou a pedir ajuda e ninguém me consegue dar uma resposta”, diz Cátia Carmo, referindo ainda que na terça-feira passada, foi ao atendimento do presidente, que, desta vez a recebeu e “deu recado para dizer à Dra. Maria João que resolvesse a situação com urgência, mas a Dra. Maria João disse-me que não tinha resposta e, que tinha pedido um relatório social à Segurança social, que ainda não tinha chegado”.

Ao dirigir-se à Segurança Social ter-lhe-á sido dito que, segundo relata “o que a Segurança Social sabe, a Câmara também sabe, por isso, não é um relatório social que vai fazer com que a Câmara me atribua uma casa social”.

Contactámos o presidente da Câmara de Elvas, no sentido de perceber o que está a ser feito. Rondão Almeida esclarece que conhece a situação, e que esta deve ser formalizada através da segurança social, mas adianta que, neste momento, a Câmara Municipal não tem casas disponíveis. “Há neste momento, dois ou três casos em Elvas relacionados com ações de despejo, e estas questões devem ser resolvidas através da segurança social, que acionará os meios para ver o que a Câmara pode fazer, mas sei que a Câmara não tem casas disponíveis, para entregar, de um momento para o outro”.

Rondão Almeida diz que “estamos a falar de uma senhora que anda desde 2020 com uma ação de despejo, durante esses dois anos, não conseguiu arrendar uma casa, aconselho-a a falar com a Segurança Social, para ver, em conjunto com a Câmara, formas de poder colaborar”, acrescentando que “se as entidades responsáveis ainda não resolveram o problema é porque não têm vias legais para o poder fazer e, a Câmara de Elvas não tem, evidentemente, casas disponíveis, cada vez que uma ordem de despejo, possa surgir”.

Rondão Almeida reconhece que, em Elvas, “há um problema relacionado com a habitação, o que levou o município a fazer um investimento na recuperação de casas e construção de novas, no centro histórico e aldeias, que nos próximos quatro anos servirá para atenuar os problemas de habitação”.

“Neste momento, a Câmara Municipal está a receber as pessoas que têm problemas em pagar a sua própria renda”, referindo-se “a casais que estejam a trabalhar e, cujo rendimento per capita não dá para suportar as atuais rendas comerciais, ou até o pagamento ao banco”, adianta.

Daqui a uns anos, garante Rondão Almeida, haverá “uma bolsa de habitação para poder dar resposta, não só a estas famílias altamente pobres, como também à nova classe pobre, que era classe média, num investimento de 40 milhões de euros, com o objetivo de atenuar os problemas de habitação, não com a linguagem do dia a dia que é para resolver o problemas dos mesmos”, garantido que “não é isso que irá acontecer, porque estamos a trabalhar para resolver o problema daqueles, cujo rendimento não permite pagar uma renda, sendo este um programa de rendas acessíveis”.

Sessão de comentário a obra de Saramago em Montemor dia 7

A Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal Almeida Faria, de Montemor-o-Novo, realiza a 7 de julho, pelas 18 horas, uma sessão com comentários à obra de José Saramago “O Ano da Morte de Ricardo Reis”.

A iniciativa destina-se, sobretudo, a quem gosta de ler e de partilhar o conhecimento, as sensações e as emoções provindas da experiência literária.

Agrupamento de Campo Maior é agora Centro de Certificação de Língua Inglesa

O Agrupamento de Escolas de Campo Maior é agora um Centro de Certificação de Língua Inglesa, depois de assinado, na tarde desta quarta-feira, 29 de junho, um protocolo de colaboração com a entidade certificadora British Council e a entidade de preparação Learning School.

Este é um projeto pioneiro em Portugal, em que será dada a oportunidade a todos os alunos que irão frequentar o 12º ano, já a partir do próximo ano letivo, bem como à restante comunidade, de verem certificado o seu grau de proficiência na língua.

O projeto, revela o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, foi abraçado, desde logo, “com as duas mãos”, até porque a escola passa assim “a oferecer mais um serviço aos alunos e à comunidade”, sendo a questão das línguas algo que deve ser encarado, não de futuro, mas de presente.

Quem quiser frequentar as aulas de preparação para o exame APTIS, pagará uma propina única anual de 160 euros, com possibilidade de frequentar três lições por semanas: uma obrigatória e outras duas facultativas. O valor a pagar, garante o diretor, é bastante inferior aos habitualmente praticados nos institutos de línguas.

A certificação, diz ainda Jaime Carmona, pode “abrir portas” aos estudantes, lembrando que, até em casos da realização de Erasmus, já são pedidas estas certificações. “Os nossos alunos merecem tudo e nós estamos cá para os servir”, remata o diretor.

Já o promotor do projeto e diretor da entidade de preparação, Nelson Soares, garante que são várias as mais-valias deste novo Centro de Preparação e Certificação dos Exames de Língua Inglesa APTIS. “O aluno não tem de se deslocar para lado nenhum para certificar a sua língua inglesa; os exames são concretizados na escola; e este exame irá aferir o grau de competência do aluno e irá atribuir-lhe o que é necessário para progredir”, começa por explicar.

Entre os meses de setembro e maio os alunos terão oportunidade de se preparar para o exame final, a realizar em maio. “Isto é sempre feito em diálogo com o Agrupamento de Escolas de Campo Maior e temos a certeza que vai ser um sucesso poder certificar os alunos, os seus familiares e todos os interessados, que desejem ver certificado o seu grau de inglês”, revela Nelson Soares.

Este é um projeto direcionado, sobretudo, aos alunos do 12º ano, explica ainda Nelson Soares, uma vez que, a grande maioria das escolas portuguesas deixa de ter como oferta letiva o ensino do inglês, terminado o 11º ano. “Este exame também já requer um grau de maturidade muito grande, pelo que abaixo do 11º ano será difícil para o aluno atingir o grau que nós desejamos”, remata.

Para Tim Perry, diretor nacional do British Council, é cada vez mais importante saber falar inglês, em Portugal, por ser um país que, a cada dia que passa, receber cada vez mais turistas.

Skate Park de Arronches voltou a receber demonstração de desportos extremos

Atletas de topo das diferentes modalidades radicais estiveram em Arronches para uma tarde recheada de acrobacias.

Numa atividade integrada nas comemorações de São João, o Skate Park de Arronches voltou a receber no passado sábado, dia 25 de junho, uma demonstração de desportos extremos, com atletas de topo das diferentes modalidades, tais como o skate, a patinagem inline ou BMX.

Ao longo da tarde, a Academia dos Patins proporcionou uma tarde diferente a quem se deslocou àquele espaço, deixando boquiabertos todos aqueles que presenciaram as acrobacias efetivadas, umas de mais fácil execução, outras de elevado grau de dificuldade.

Depois da demonstração, os atletas convidaram alguns dos presentes a testar as várias modalidades radicais, com os mais jovens a mostrarem-se mais predispostos para avançar, com destaque para a participação dos integrantes da Associação Freestyle Iceshow Arronches.

Fonte: Município de Arronches

Festival de Ilustração e Criatividade em Olaria em Viana do Alentejo

Viana do Alentejo recebe a primeira edição do FICO – Festival de Ilustração e Criatividade em Olaria, que decorre entre a Praça da República e o Castelo, nos dias 1, 2 e 3 de julho, de sexta-feira a domingo.

Ao longo de três dias, o centro da vila conta com vários momentos de animação. O cante alentejano, uma recriação histórica intitulada “Pisar o barro”, vários workshops, animação de rua, mostra de olaria, ilustração e tasquinhas, com destaque para os concertos no Castelo, fazem parte do programa.

A iniciativa tem por base a segunda residência artística, que decorre ao longo das próximas duas semanas, nas duas oficinas da família de oleiros Feliciano Agostinho, juntando nove criativos portugueses. Durante o festival, são também exibidos os resultados da residência “Tasco em Viana”, realizada em 2021, e da qual resultou a exposição patente na Igreja da Misericórdia, no Castelo de Viana, intitulada “Viana, Olaria, Oleiros e Ilustradores”, visitável até 30 de setembro.

Organizada pelo Município de Viana do Alentejo, em parceria com a agência de design e cultura VICARA, a iniciativa conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia local e da Direção Geral de Cultura.

Isabel Figueira lança “Poesia entre Doces e Licores” em Vila Boim

“Poesia entre Doces e Licores” é o título do novo livro de Isabel Figueira, natural de São Romão, e que vai ser apresentado este domingo, 3 de julho, em Vila Boim.

Depois de ter lançado “Poesia e reflexões”, em 2021, e no mês passado “Poesia com sabor”. Este livro demorou um mês a escrever e tem cerca de 50 páginas.

Isabel Figueira revela que, e à semelhança do anterior, esta nova obra alia a gastronomia à poesia, sendo que este livro conta com várias receitas de licores e doces, “adaptados a cada época do ano, como a passagem do ano, páscoa, carnaval, verão”, entre outros.

Este novo livro, assim como os dois anteriores são apresentados no domingo, na Praça da República de Vila Boim, uma vez que Isabel Figueira tem fortes ligações a esta freguesia.

A autora explica que para além desta apresentação, em que o seu filho irá ler o prefácio, escrito por si, haverá fado, com três poemas seus, cantados por Berta Miranda acompanhada por Bruno Cirilo e Jorge Clérigo e mostra gastronómica de alguns doces e licores que constam no livro.

“Poesia entre Doces e Licores” o recente livro de Isabel Figueira que é apresentado domingo, na Praça da República de Vila Boim, a partir das 21 horas.

AudioWalk Tour da Trimagisto permite viver a obra Levantado do Chão

A Trimagisto criou uma Audio Walk Tour – Levantado do Chão, um roteiro literário auditivo, que tem um percurso que conta a história desta obra de José Saramago.

Carlos Marques explica que este é “um projeto entre Montemor-o-Novo e Lisboa, que atravessa dois territórios, é um espetáculo de teatro auditivo, em que as pessoas vão ao nosso site, ou à Praça de Touros de Montemor, clicam num QR Code que lá está e seguem uma viagem completamente gratuita, com uma série de atores que vão fazendo teatro pelos fones”, revela.

Este percurso pode ser feito individualmente ou em grupo, começando “na Praça de Touros de Montemor e termina em frente à Câmara Municipal, passando pelo Castelo, vai pelo café Almansor”, atravessando locais emblemáticos para esta obra Levantado do Chão, sendo também uma atividade complementar ao Roteiro Literário Levantado do Chão promovido pela Câmara Municipal da cidade.

Em Montemor-o-Novo o percurso tem a duração uma hora e meia, contando ainda com “um grande trabalho, com uma grande equipa, com muitos atores que dão voz às vozes do Levantado do Chão”, que segundo Carlos Marques, “é um livro ícone, acima de tudo em Montemor-o-Novo”, considerando ainda que este é um livro “extremamente atual, veja-se o que acontece na Ucrânia, quem são estas pessoas, os invisíveis que não se houve falar”, adianta.

O percurso que inicia em Lisboa, “em frente à Fundação José Saramago”, tendo este a duração de 30 minutos e para participar nesta experiência imersiva “basta ir ao site e clicar em AudioWalk Tour e vai dar imediatamente a umas indicações que é siga a sua viagem e a partir daí é encaminhado”, sendo esta uma atividade totalmente gratuita.

Este teatro auditivo itinerante permite ao viajante/leitor seguir os passos do livro nos territórios por onde passam as personagens do romance.

Secretário de Estado da Economia visita Regasprado em Montemor

No âmbito do ciclo de Encontros para a Competitividade e Inovação, organizado pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., o Secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, visitou esta terça-feira, 28 de junho, a empresa Regasprado – Sociedade de Comercialização e Montagem de Sistemas de Rega, sediada na Zona Industrial da Adua (ZIA), em Montemor-o-Novo, numa iniciativa que contou com a participação de Olímpio Galvão, Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, e do Vereador António Pinto Xavier.

A Regasprado é uma empresa do Grupo Familiar Sulregas, que produz Pivots “SUNPOR” (marca registada da empresa), que deslocalizou a área produtiva da empresa para Montemor-o-Novo. A empresa iniciou a laboração na ZIA em 2021, tendo adquirido 3 lotes, num investimento de cerca de 4 milhões de euros. A produção é maioritariamente para exportação para mercados externos como Angola, Moçambique, Sudão, Argélia, Espanha e França. A Regasprado conta atualmente com 10 trabalhadores.

Após uma breve apresentação do negócio e uma visita às instalações onde são produzidos pivots de rega, o Secretário de Estado da Economia realçou, em declarações à comunicação social, que “esta empresa tem uma atividade muito relevante, até porque se trata basicamente da gestão da água”, algo que João Correia Neves considera “absolutamente crítico nos dias que vivemos e, sobretudo, naquilo que nós perspetivamos em função das alterações climáticas”, sendo também “muito interessante que uma empresa como esta de Montemor-o-Novo tenha capacidade de inovação”.

Também presente na iniciativa, o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo referiu que “é importante abrir o concelho de Montemor-o-Novo para o mundo e mostrar que aqui há também investimento industrial e na economia”. Segundo o autarca, “Montemor-o-Novo tem tido ao longo de muitos anos investimento em produções culturais, e realmente tem uma indústria criativa muito interessante e dinamizadora, que economicamente tem o seu peso e tem desenvolvido muito Montemor-o-Novo, mas há ainda muito espaço para crescer”. O Presidente da Câmara Municipal, disse que “esta ZIA tem muitos investidores interessantes, como é o caso da Regasprado, que é a única fábrica de pivots de Portugal, por isso, há que apoiar estes investidores em Montemor-o-Novo. A Câmara Municipal está com eles, e se for solicitado algum apoio em termos de espaço para algumas experiências com pivots vai ser concedido”.

Queremos, “mostrar que Montemor-o-Novo está vivo, está disponível para receber investidores. Há procura de terrenos, a localização geográfica próxima da autoestrada, de Lisboa, do porto de Sines, é um fator interessantíssimo que não foi explorado durante muitos anos, e agora está a ser explorado e está a haver interesse dos investidores e Montemor”. Olímpio Galvão garantiu que “Montemor-o-Novo vai crescer e vai ter uma economia bem mais forte daquilo que tem sido até aos dias de hoje”.

Feriado municipal de Arronches repleto de atividade

Além das habituais cerimónias solenes, da corrida de toiros e das festividades noturnas no Jardim do Fosso, o dia de São João, em Arronches, ficou ainda marcado pela entrega de viaturas automóveis às Juntas de Freguesia do concelho e pela apresentação do vídeo promocional do concelho.

As atividades começaram, com a Praça da República a ser o local onde se juntou a comitiva que não quis perder a cerimónia de içar da bandeira ao som do hino nacional, na qual se encontravam membros dos executivos dos órgãos autárquicos do concelho, dirigentes de outras entidades e ainda os membros do Grupo de Motard de Arronches ‘Os Fumaças’

Seguiu-se um desfile da Banda Filarmónica de Alegrete pelas ruas da vila que terminou no local onde começou, na Praça da República, onde decorreu uma breve cerimónia na qual o executivo do Município de Arronches ofereceu uma viatura automóvel a cada uma das Juntas de Freguesia do concelho.

O presidente da autarquia, João Crespo, acompanhado pelo vice-presidente Paulo Furtado e pela vereadora Maria João Fernandes e pelo presidente da Assembleia Municipal, José Bigares, referiu que esta oferta não é mais que dar seguimento a um compromisso assumido para com a população das três freguesias do concelho.

O edil de Arronches referiu ainda que estas viaturas foram adquiridas de acordo com aquilo que são as necessidades de cada uma das Juntas de Freguesia, as quais foram expressadas pelos respetivos presidentes. Reiterando que o Município estará sempre ao lado das Juntas de Freguesia, João Crespo terminou a sua intervenção, entregando as chaves das viaturas aos presidentes de Assunção, Esperança e Mosteiros, respetivamente Pedro Fernandes, Luís Janeiro e Diamantino Pinto, que se mostraram bastante gratos, referindo que os automóveis serão uma grande mais-valia no dia-a-dia das respetivas Juntas.

A terminar a manhã, seguiu-se a missa solene realizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, celebrada pelo pároco Rui Lourenço.

À tarde, decorreu no auditório do Centro Cultural a apresentação do vídeo promocional do concelho, o qual servirá como cartão de visita do concelho, conforme foi dito pelo presidente da Câmara Municipal. João Crespo aproveitou ainda para agradecer aos figurantes que voluntariamente se disponibilizaram para participar na gravação do mesmo. O autarca referiu ainda que este era igualmente um compromisso assumido para com a população e que tem como objetivo trazer muitos mais visitantes ao concelho.

Para a noite, no Jardim do Fosso e depois do início da sardinhada regada com vinho da região, houve nova Hora do Conto na Feira do Livro, desta feita com a convidada Carolina Semedo.

Pouco depois, na Praça de Toiros de Arronches, decorreu na tradicional corrida de toiros de São João, na qual estiveram os cavaleiros João Moura Caetano, Duarte Pinto e Andrés Romero para lidar os touros de Paulo Caetano, Ascensão Vaz, Francisco Romão Tenório, Mata-o-Demo, Fontembro e Irmãos Moura Caetano, pegados pelos Grupos de Forcados de Arronches e do Ribatejo.

Para finalizar este feriado municipal, o baile que durou até de madrugada no Jardim do Fosso teve como artistas musicais o grupo Zé Águas.

Festival de Flamenco e Fado regressa a Badajoz

Foto arquivo

O Festival de Flamenco e Fado está de regresso a Badajoz, entre 1 e 9 de julho, com as participações dos artistas portugueses Lina, Rão Kyao, João Caetano, Fábia Rebordão (na imagem) e Camané, acompanhado por Mário Laginha.[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

 

O festival, que vai na sua 13ª edição, resulta num encontro cultural centrado em duas expressões musicais classificadas como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). É promovido pela Junta da Extremadura, o Ayuntamiento de Badajoz, o Consórcio López de Aylala e também o português Museu do Fado, em Lisboa.

Em todos os dias do festival, atua um artista português e um espanhol. Os concertos começam todos às 22 horas e vão estar divididos por dois palcos: a esplanada de verão do Teatro López de Ayala, nos dois primeiros dias; e o Auditório Ricardo Carapeto, nos restantes.

No primeiro dia atuam a fadista Lina, que leva à cidade espanhola, o seu projeto “O Busto”, eleito o Melhor de 2020 pelas produtoras de rádio na Europa, através da World Music Charts Europe, e galardoado com o Prémio Carlos do Carmo, da Sociedade Portuguesa de Autores (2021). Nessa mesma noite, atua também Ostalinda Suárez, “a primeira cigana a formar-se em flauta transversal na Europa, concertista e solista da European Simphonic Romani Orchestra”, que dá a conhecer em Badajoz o seu espetáculo “Acaná Off”, uma “mistura de música clássica, música contemporânea e arte ‘jondo'”.

A 2 de julho atuam o português Rão Kyao, com “Fado Maior”, e o espanhol Miguel de Tena, com o seu mais recente álbum “Añoranzas”. Seguem-se, no dia 7, as atuações “Rythm & Fado”, do português João Caetano, e “El Beso”, da espanhola Alba Molina. A 8 de julho, sobem ao palco a fadista Fábia Rebordão, que apresentará o seu terceiro álbum, “Eu Sou”, seguindo-se Israel Fernández & Diego Del Morao.

No último dia, a 9 de julho, atuam Camané e o pianista Mário Laginha, com o projeto “Aqui está-se sossegado”, e ainda Eva Yerbabuena, “uma das maiores dançarinas de flamenco das últimas décadas”, que possui “um domínio técnico e cénico absoluto”.

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NERPOR organiza fórum com participação de dezenas de empresárias portuguesas e espanholas

O último Fórum do Projeto INTREPIDA PLUS, organizado pelo NERPOR, juntou 20 empresárias portuguesas e 30 empresárias espanholas. Este evento decorreu nas próprias instalações do NERPOR, na segunda-feira, dia 27 de junho, sendo que na terça, dia 28, as atividades passaram pela vila de Castelo de Vide e pelo Campus do Politécnico de Portalegre.

O primeiro dia de Fórum contou com o painel “Mulheres em cargos de chefia”, com as participações de Vera Escoto, diretora clínica da ULSNA; Cristina Paulino, gerente da Caixa Geral de Depósitos da delegação de Portalegre; Vera Barradas, pró-presidente de Comunicação e Imagem Institucional do Politécnico de Portalegre; Maria José Andrade, fundadora da Plataforma Digital Mujeres Valientes; e Sabina Limón, gerente de Salinas del Alemán. Houve ainda espaço para a palestra “Liderar empresas em situações de crise”, orientada por Fernanda Policarpo, professora de Empreendedorismo e Doutorada em Administração de Empresas.

Além das palestras, as empresárias participaram numa visita guiada a Castelo de Vide, que se iniciou com uma sessão de boas vindas no Salão Nobre da Câmara, por parte do presidente António Pita. Ainda nesta vila visitaram uma empresa de artesanato e, após terminar, juntaram-se no Campus do Politécnico de Portalegre para as habituais sessões de Networking.

Este projeto pretende promover o empreendedorismo e internacionalização de mulheres, apoiando as empresárias aderentes nas suas relações comerciais transfronteiriças, através da partilha de boas práticas e experiências culturais.

O Projeto INTREPIDA PLUS é cofinanciado pelo Fundo Europeu FEDER, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP), e é implementado por uma parceria entre a Fundación Tres Culturas del Mediterráneo, NERPOR – Associação Empresarial da Região de Portalegre, NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora, Diputación de Huelva, Mancomunidad de Desarrollo Condado de Huelva e o Município de Faro.

Elvas comemora dez anos de Património Mundial da UNESCO

Faz amanhã, dia 30 de junho, dez anos que Elvas foi classificada Património Mundial da UNESCO, a 30 de Junho de 2012, com a distinção de Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações.

Esta classificação engloba o castelo, cinturas de muralhas, centro histórico, Aqueduto da Amoreira, Fortes da Graça e de Santa Luzia e Fortins de São Domingos, São Pedro e São Mamede.

A data vai ser celebrada na noite de quinta-feira, às 22 horas, na Praça da República, com um concerto de Rita Guerra, Tim e a Orquestra Ibérica International Voices Ensemble. O presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, considera que este “é um aniversário diferente e vai ter que ficar marcado”, convidando as pessoas a assistir àquele que considera ser, “talvez o melhor concerto que tivesse passado por Elvas”.

O presidente destaca que, depois desta distinção, “Elvas deixou de ser conhecida apenas numa região, passando a ser conhecida em praticamente todo o universo e Elvas sentiu uma diferença muito grande no número de pessoas que vêm visitar a cidade”.

“Ao adquirir-se o estatuto de Elvas Património da Humanidade assume-se uma responsabilidade tremenda perante a humanidade e nós enquanto autarquia tudo fazemos e não tenho dúvida que a maioria dos elvenses também tudo faz”, remata Rondão Almeida.

O concerto que marca as comemorações dos dez anos de Elvas como Património da UNESCO está marcado para as 22 horas, contando com a apresentação de Bárbara Guimarães e tem a direção artística de Luís Zagalo.

Bilhetes para Festival Raya já à venda

O Festival Raya está de regresso a Campo Maior entre os dias 8 e 16 de julho. Os cabeças de cartaz, este ano, são Wet Bed Gang (dia 8), D.A.M.A. (dia 9), Fernando Daniel (dia 15) e Piruka (dia 16).

O evento, que desta feita conta com dois fins de semana de muita música, também se faz de outras atividades, como desportivas e culturais.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda online (aqui), bem como no Posto de Turismo de Campo Maior e no Centro Cultural, sendo que o bilhete geral custa 15 euros e as entradas diárias cinco.

Linha do Leste: “uma prioridade política para a JS” que tem de ser “uma luta regional”

A Federação Distrital de Portalegre da Juventude Socialista (JS) lançou no sábado, 25 de junho, o “Roteiro pela Eletrificação da Linha do Leste”, que contou com a participação do coordenador do Plano Ferroviário Nacional, Frederico Francisco, do secretário-geral da JS, Miguel Costa Matos, e do deputado Eduardo Alves.

O roteiro iniciou-se com uma visita à Transitex, empresa instalada na Plataforma Logística de Elvas, que encara a eletrificação da Linha do Leste como uma oportunidade única para o transporte de mercadorias. Pelas 15.40 horas mais de 40 jovens entravam na automotora Allan 350, que os levaria de Elvas a Ponte de Sor, onde terminaria o roteiro numa visita ao Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.

A comitiva foi recebida no Aeródromo pelo presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, Hugo Hilário, que felicitou todos os jovens socialistas pela “coragem” na organização deste roteiro e assumiu “que com a construção da Barragem do Pisão, o desenvolvimento das plataformas logísticas e perante a aprovação das agendas mobilizadoras com mais de 250 milhões de euros, garantir boas condições de mobilidade através da eletrificação da Linha do Leste é essencial para complementar estes investimentos”.

O presidente da Federação de Portalegre da JS, João Pedro Meira, demonstrou-se concretizado e satisfeito “pela forma como os jovens socialistas do Alto Alentejo se mobilizaram e conseguiram organizar um roteiro que do ponto de vista logístico parecia difícil de concretizar inicialmente”.

Afirmou que “para a Federação de Portalegre da JS a Linha do Leste é uma prioridade política que tem de se tornar numa luta regional, pelo significado que representa para muitos estudantes deslocados que encontram aqui, muitas vezes, o único meio de transporte público entre o Alto Alentejo e o Norte do país, pelo enorme potencial no transporte de mercadorias para e a partir das plataformas logísticas de Elvas e do Sudoeste Europeu e pelo potencial no transporte de passageiros que se consolidará com a construção do Ramal de Portalegre”.

Por seu turno, Frederico Francisco constatou que “a construção da nova linha Évora – Elvas é o maior investimento em nova linha férrea dos últimos 100 anos” e conclui que esta linha permitirá “colocar Elvas a menos de duas horas de Lisboa e Portalegre a menos de três horas” e, portanto, “esta infraestrutura terá uma importância enorme para ligar o Alto Alentejo à Área Metropolitana de Lisboa e a Évora”. Conclui, assim, que a “eletrificação da Linha do Leste, do ponto de vista técnico, é a sequência natural desse investimento” e que “ainda antes disso, o primeiro passo será, havendo disponibilidade de material circulante, aumentar a frequência para um patamar mínimo de 2 comboios por dia em cada sentido”.

Miguel Costa Matos louvou o espírito de militância da Federação de Portalegre da JS pela “capacidade com que percorreram o distrito de lés-a-lés”, deixando uma mensagem sobre a importância destes roteiros que “nos permitem fazer política próxima do terreno (…) combatendo o centralismo (…) para conhecermos as empresas e o território”. Acrescentou que “este encontro com a realidade nos permite perceber como é que as nossas conquistas se cruzam com a vida da nossa geração”.

Eduardo Alves recordou que “é prioritário aumentarmos a frequência para que consigamos juntar as pessoas a esta causa, tornando-se num meio de transporte credível para a vida das pessoas” e concretizou que “precisamos da força dos municípios para tornarmos este projeto numa causa regional”.

“A procura de caracóis é superior à oferta”, diz produtor de Borba

O já tradicional fim-de-semana do caracol, em Borba, decorre nos próximos dias 1, 2 e 3 de Julho de 2022. A iniciativa é desenvolvida pelas juntas de freguesia de Matriz e São Bartolomeu e pretende promover este petisco tão característico da região.

Diogo Fernandes, produtor de caracoleta em Borba, refere que “estes eventos são muito importantes para toda a economia da região. Tanto para nós, produtores, como para potenciar tudo, desde os vendedores aos cafés, pelo que acho que estas iniciativas beneficiam, não só a zona de Borba, como todo o Alto Alentejo”.

A empresa Caracoleta de Borba, de cariz familiar, surgiu “há cerca de cinco anos e dedica-se à produção e venda de caracoleta nacional. Não é muito tempo e tem sido uma aprendizagem através do trabalho, melhorando de ano para ano. Não tem sido fácil mas também, nos últimos anos, nada tem sido fácil”.

Diogo Fernandes refere que no período pré pandemia “o número de produtores de caracoleta aumentou muito. Nesta altura, a oferta é muito inferior à procura e a nossa empresa, que sofreu muito com a pandemia e ainda está a reagrupar-se, não consegue dar resposta”.

Leonel Infante, presidente da Junta de Freguesia da Matriz, revela que, este ano, “são entre 20 a 24 os estabelecimentos aderentes a esta iniciativa, que decorre desde 2018, e como Borba é muito conhecida pelo petisco dos caracóis, tentámos ajudar os comerciantes a divulgar este petisco e trazer mais pessoas até Borba”.

Pelos restaurantes aderentes, no sábado, dia 2, o acordeonista Tiago Afonso irá animar os restaurantes aderentes, já no domingo, dia 3, é a vez da Banda Filarmónica de Borba

Já a presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu, Maria da Luz Véstia, adianta que é também “objetivo mostrar como somos hospitaleiros e como bem sabemos receber, e acrescenta que haverá, para além da animação musical, “insufláveis e carrosséis para as crianças”.

O fim-de-semana do caracol conta ainda com uma prova cega dos cerca de 20 a 25 pratos de caracóis dos estabelecimentos aderentes, no domingo, às 17.30 horas.

Para além dos artistas que vão atuar pelos estabelecimentos, a animação musical também acontece na Praça do município, na sexta-feira, às 22.30 horas com Rui Alves e Banda 7ª arte; no sábado, à mesma hora atua o grupo Chave D`Ouro e, no domingo, há espetáculo com Bellota Trompetera, às 18 horas.

CDLS de Campo Maior desafia jovens a fazer voluntariado no verão

Com a chegada do período de férias, os jovens de Campo Maior são convidados a ocupar parte do seu verão a intervir de uma forma mais ativa na comunidade e a adquirir competências importantes para o seu futuro, participando em diversas ações de voluntariado, promovidas pelo CLDS 4G – Campo Maior, Vila Solidária da Europa.

Este projeto, revela a coordenadora do CLDS, Maria Manuel Valentim, permite, desde 2013, aos jovens que se mantenham ocupados, nesta altura do ano, fazendo voluntariado nas IPSS da vila. “Vamos dar a conhecer aos jovens o que cada uma das instituições faz. Ficam a conhecer melhor como funcionam, adquirem competências e estão ocupados, escusam de estar em casa, agarrados aos computadores e telemóveis”, assegura.

Este programa de voluntariado é destinado a jovens com mais de 13 anos, ou que tenham o 7º ano já concluído. “Assim não colidimos com as instituições que têm ATL”, explica Maria Manuel Valentim, assegurando que não há limite de idade para participar. “No final, damos um certificado de participação, com as competências adquiridas durante este período, até porque sabemos que, cada vez mais, é muito importante o voluntariado para um currículo”, acrescenta a responsável.

Estas ações de voluntariado decorrem de 1 de julho a 31 de agosto, em instituições como a Câmara Municipal de Campo Maior, a Coração Delta, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, a Casa do Povo de Campo Maior e a APPACDM de Elvas.

As inscrições podem ser feitas na sede do CLDS, no Cowork de Campo Maior, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 6A. Os menores de idade terão de apresentar uma autorização por escrito, por parte dos pais.

Euromilhões com jackpot de 198 milhões de euros

O próximo concurso do Euromilhões, prevê um jackpot no valor de 198 milhões de euros, uma vez que ninguém acertou, ontem, terça-feira, 28 de junho, na chave sorteada.

O segundo prémio, no valor de 184 mil euros, saiu cinco apostadores, no estrangeiro.

Já o terceiro prémio, de 36 mil euros saiu a seis apostadores, um deles com aposta registada em Portugal.

O quarto prémio, de 2.102 euros, saiu a 32 apostadores, quatro com aposta registada em território nacional.

A chave sorteada ontem é composta pelos números: 10 – 35 – 42 – 47 – 48 e pelas estrelas 02 e 11.

Esta notícia não dispensa a consulta dos números através do portal dos Jogos Santa Casa.

Moradores de Santo Onofre têm mais espaço para estacionar

O Bairro de Santo Onofre, em Elvas, desde este mês, conta com mais cerca de 40 lugares de estacionamento, junto à ribeira do Cancão, depois de uma intervenção da Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, em colaboração com a Câmara Municipal de Elvas.

Sendo a falta de estacionamento um problema antigo dos habitantes de Santo Onofre, a junta de freguesia, revela o presidente, Joaquim Amante, decidiu arranjar uma solução naquela área em que, durante algum tempo, esteve previsto ser destinada à construção de habitação. “Aquele espaço era de uma empresa, que estava em projeto para construção de habitação e, passado algum tempo, houve ali um espaço que foi cedido ao município. O espaço não estava a ser utilizado, analisámos e aquele era o sítio ideal para dar uma resposta mais breve e resolver parte dos problemas de estacionamento”, explica Joaquim Amante.

Após três, quatro meses, e depois de muita burocracia, o problema ficou resolvido, sendo que, adianta o presidente da junta de freguesia, foi necessário criar passadeiras, implementar sinalização rodoviária e fazer as marcações do estacionamento.

Para proceder às obras necessárias, a junta de freguesia precisou de socorrer-se da Aquaelvas, uma vez que algumas tampas de esgoto tinham sido furtadas, e da EDP, porque “como o espaço não estava a ser utilizado, (a iluminação) não estava ligada ao ramal direto da EDP”.

A junta de freguesia procedeu também à recuperação da área de lazer que se encontra junto à ribeira, tornando-o “mais agradável”. “Acho que demos uma imagem diferente àquele espaço. Temos lá aquelas maquinarias e o relvado estava um pouco aquém. Como não era utilizado, estava um bocado esquecido”, remata Joaquim Amante.