Torneio de Jogos de Tabuleiro no sábado na Biblioteca de Borba

A Biblioteca Municipal de Borba organiza a sua primeira sessão do Torneio de Jogos de Tabuleiro, no próximo sábado, dia 2 de julho, pelas 15.30 horas.

Trata-se de um projeto inserido no Plano de Atividades para 2022 da Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Alentejo Central (RIBAC), que visa a promoção do desenvolvimento das capacidades mentais e do convívio entre as diversas gerações, através da exercitação de Jogos de Tabuleiro presenciais.

Os vencedores, dos torneios infantil e intergeracional, serão apurados para o torneio distrital, em Évora.

As inscrições, que são gratuitas, devem ser feitas através do telefone 268 891 630 ou pelo email biblioteca@cm-borba.pt.

Exposição de aguarelas patente na Galeria Municipal de Montemor

As obras criadas no IV Encontro Internacional de Aguarelas, que decorreu ao longo de oito dias em Montemor-o-Novo, vão estar expostas na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo, até dia 1 de julho.

Júlio Jorge, presidente da Associação de Aguarelas de Portugal adianta que esta exposição “pode ser vista, todos os dias úteis, por enquanto, das 10 horas às 18 horas”, sendo esta de entrada livre.

O presidente desta associação adianta que estão a ser feitos esforços para que “a Galeria esteja a trabalhar ao sábado, pelo menos”.

Na galeria estão patentes trabalhos de “sete artistas, de Itália, da Holanda, de Espanha, do Peru, Portugal e da Índia”, sendo que, segundo Júlio Jorge, os artistas tiveram “uma liberdade total para trabalhar os temas que eles quiserem e por isso, esta exposição é diversificada”, contando com trabalhos “desde a figura humana, paisagem urbana, paisagem campestre”, incluindo locais de Montemor-o-Novo.

Apesar de, até agora, estar confirmada a exposição até dia 1 de julho, Júlio Jorge confessa que poderá vir a estar durante mais tempo, em Montemor.

A exposição com os trabalhos realizados pelos artistas que participaram no IV Encontro Internacional de Aguarelas, em Montemor-o-Novo, pode ser vista até dia 1 de julho.

Há 30 anos o CD Badajoz subiu pela quarta e última vez à Segunda Divisão

Faz amanhã, 28 de junho, 30 anos da quarta e última subida do CD Badajoz à Segunda Divisão espanhola, de futebol.

Era o sexto dia dos playoffs de acesso à Segunda Divisão (época 1991-1992) e o CD Badajoz só precisava de vencer a partida para subir de categoria, pois em caso de empate ou vitória do rival (FC Cartagena) teriam sido eles a conseguir a subida.

Este histórico e inesquecível jogo de futebol, para a cidade de Badajoz, foi disputado perante mais de 15 mil espetadores no estádio Viejo Vivero, situado no bairro de San Fernando e muito próximo da Avenida de Elvas, numa tarde quente de domingo, a 28 de junho de 1992.

O resultado final foi 5-1 a favor de Badajoz e deu origem a um dos momentos mais mágicos do desporto de Badajoz e que ficará para sempre guardado na memória dos pacenses, por muitas gerações.

Os autores dos golos do CD Badajoz foram Pozo (2), Rodri, Mínguez e Sarabia.

O plantel do CD Badajoz foi dirigido pelo treinador Paco Herrera e composto por jogadores emblemáticos como Pablo, Pozo, Durán, Fael, Valverde, Rodri, Macarro, Emilio, Juan Pedro, Mínguez, Izquierdo, Sarabia.

Emílio Pinilla

 

PSP detém quatro pessoas numa semana

Quatro pessoas, das quais três homens e uma mulheres, foram detidas pelo Comando Distrital de Portalegre da PSP, entre 20 e 25 de junho. Dois dos homens foram detidos por condução de veículo automóvel com excesso de álcool (TAS de 1,72g/l e 2,44 g/l); e o outro por tráfico de estupefacientes; já a mulher por cumprimento de Mandado de Detenção e Condução, emitido pelas Autoridades Judiciárias competentes.

No mesmo período, a PSP desenvolveu 11 operações de fiscalização rodoviária, tendo sido controlados 392 veículos e levantados nove autos de notícia por contraordenação: cinco por falta de inspeção periódica obrigatória, dois por utilização do telemóvel no ato de condução e dois por falta de seguro obrigatório).

A PSP desenvolveu ainda cinco ações de visibilidade em zonas de maior aglomeração de pessoas e nos locais de maior acumulação de tráfego e sinistralidade rodoviária; duas ações de vigilância/fiscalização no âmbito dos incêndios rurais; e uma ação de fiscalização no âmbito da segurança privada.

Ao nível da sinistralidade rodoviária, nessa semana, registaram-se cinco acidentes de viação, dos quais resultaram danos materiais nas viaturas intervenientes.

Voluntários de vigilância florestal ativos em Montemor

A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo vai repetir, no verão de 2022, o Programa de Voluntariado Jovem – Equipa de Vigilância Florestal. Todas as atividades são desenvolvidas em colaboração com os agentes de Proteção Civil do concelho, nomeadamente com os Bombeiros Voluntários e a Guarda Nacional Republicana.

Os voluntários participantes no programa contribuem para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, através da rápida deteção de colunas de fumo e consequente encurtamento dos tempos de alerta e acionamento dos meios dos Bombeiros Voluntários, da possibilidade de triangulação do posto de vigia do Castelo de Montemor com outros postos de vigia, da maior precisão e celeridade na localização das ocorrências e da redução do seu número.

Arronches tem novo vídeo promocional

O Município de Arronches lançou, por ocasião do feriado municipal, assinalado na passada sexta-feira, 24 de junho, bem como das comemorações das Festas de São João, o seu novo vídeo promocional.

Sob o lema “Um passado, o presente, o futuro”, o vídeo procura, em menos de três minutos, dar a conhecer o que de melhor o concelho de Arronches tem para oferecer a quem o visita: o património, as pinturas rupestres, os espaços verdes, os museus, os espaços desportivos e de lazer, a gastronomia, entre outros.

O vídeo, que está também disponível no canal de Youtube do Município de Arronches, bem como na sua página de Facebook, para ver abaixo.

Fortaleza de Juromenha desperta interesse de grupos hoteleiros

Parte da Fortaleza de Juromenha, que está a ser requalificada no âmbito do Programa REVIVE, desenvolvido pelos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, vai dar origem a uma unidade hoteleira, tal como noticiámos anteriormente.

“Com capacidade para 60 quartos, esta unidade hoteleira vai ficar instalada numa área da Fortaleza e vai permitir alavancar ainda mais o turismo de Juromenha e o desenvolvimento económico da localidade”, como nos referiu o presidente da câmara de Alandroal, João Grilo.

“Para além da obra de requalificação da Fortaleza de Juromenha, a cargo do município e com mais de cinco milhões de euros de investimento, contaremos com esta unidade hoteleira, cujo concurso será lançado pela Secretaria de Estado do Turismo. Será uma unidade de topo e com posicionamento elevadíssimo”.

A câmara de Alandroal, enquanto parceira deste projeto, está “a colaborar em todo o processo, sendo que, nesta fase, há já grupos hoteleiros interessados nacionais, de renome, interessados neste projeto. Só esperamos que depois de lançado o concurso esse interesse se mantenha”.

De recordar que a Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal, está a ser alvo de um processo de requalificação, num investimento de cerca de cinco milhões de euros.

Importância dos insetos no Ambiente em FM desta semana

Um estudo comparativo analisou diversas populações de insetos, em todo o mundo, e cujos resultados foram publicados na revista Nature, identificou pela primeira vez uma ligação clara e alarmante entre a crise climática e a agricultura intensiva.

De acordo com o estudo, locais onde esses impactos são particularmente altos, a abundância de insetos já diminuiu quase 50%, enquanto o número de espécies total reduziu-se em 27%.

José Janela, da Quercus, explica, no Ambiente em FM desta semana que “três quartos das nossas colheitas dependem de insetos polinizadores. As colheitas começarão a falhar e poderão deixar de existir certos alimentos. Não podemos alimentar 7,5 mil milhões de pessoas sem insetos”.

Deputados do PS eleitos por Portalegre querem que Governo invista na Linha do Leste

Os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Portalegre, Ricardo Pinheiro e Eduardo Alves, entregaram esta semana um Projeto de Resolução na Assembleia da República que recomenda ao Governo investir na Linha do Leste.

Esta iniciativa, que surge na sequência do lançamento do Plano Ferroviário Nacional, das intervenções dos Deputados na discussão do Orçamento de Estado para 2022 e do PS ter assumido como prioridade política reforçar a oferta de transporte público no Alto Alentejo, vem pedir ao Governo que eletrifique a Linha do Leste, aumente a frequência do transporte de passageiros com horários ajustados às necessidades das populações, reforce as condições de operacionalização e o conforto do seu material circulante e estude soluções que aproximem a estação ferroviária da cidade de Portalegre.

O comunicado na íntegra, para ler abaixo:

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“O setor dos transportes é responsável por ¼ das emissões de gases com efeito de estufa e o principal consumidor de petróleo no país. Para cumprimento das metas nacionais e internacionais definidas no Plano Nacional Energia e Clima 2030 e no Roteiro para a Neutralidade Carbónica, precisamos de intensificar a descarbonização dos transportes e reforçar a competitividade da mobilidade sustentável.

Determinante para a descarbonização é a aposta na ferrovia como forma de aliviar a dependência externa do país, reduzir as emissões e combater o despovoamento e as assimetrias regionais, promovendo a coesão territorial. Este desiderato, vertido nas premissas do Plano Ferroviário Nacional, é essencial para afirmar a ferrovia como elemento estruturante da rede de transportes nacional, com adequada cobertura do território, presença em todas as capitais de distrito e capacidade de fazer ligações transfronteiriças ibéricas. Para isso, os territórios de baixa densidade populacional não podem perder o comboio da mobilidade sustentável.

A Linha Ferroviária do Leste, que liga a estação de Abrantes, no distrito de Santarém, à estação de Elvas, atravessando todo o Alto Alentejo, é a única linha de transporte ferroviário de passageiros com ligação transfronteiriça a sul do Tejo. A recente crise de refugiados ucranianos deixou evidente a importância estratégica desta ligação ferroviária e o papel crescente que pode ter no futuro do país.

O Governo do PSD/CDS encerrou o transporte de passageiros na Linha do Leste em 2012, deixando o distrito de Portalegre como o único do país sem alternativa de transporte ferroviário. Em 2017, com o regresso do transporte de passageiros em toda a plenitude da linha, com ligação a Badajoz, foi dado um importante sinal político de coesão territorial e investimento na ferrovia. Ainda assim, a Linha do Leste precisa de um compromisso de investimento público para se afirmar junto das populações.

O reforço das condições de operação desta linha garante uma alternativa competitiva ao uso do automóvel neste território. Em coerência com a estratégia nacional de intensificação da rede de oferta de transportes públicos, o comboio constitui-se como fator importante para a mobilidade do Médio Tejo, ligação transfronteiriça e ibérica do país, através do Entroncamento, à estação ferroviária de Badajoz, como a melhor alternativa para fomentar a mobilidade entre as cidades do distrito de Portalegre (Portalegre, Elvas e Ponte de Sor), para assegurar soluções de transporte para a Área Metropolitana de Lisboa e Centro e Norte do país, para estimular a rede de ensino superior existente, para criar respostas complementares a importantes investimentos públicos como a nova Escola da GNR em Portalegre e para servir as empresas e a atividade turística.

Para afirmar a Linha Ferroviária do Leste é fundamental aumentar a frequência no transporte de passageiros, garantindo a possibilidade de ter dois horários, em sentido inverso, suficientemente desfasados para permitir a utilização do comboio para deslocações dentro e fora do distrito de Portalegre e por isso ajustados à necessidade das populações.

Acresce a necessidade de eletrificar a linha, como assumido no Plano Nacional de Investimentos 2030, enquadrando o investimento numa fonte de financiamento que seja clara, garantir material circulante que defenda e capacite esta alternativa de mobilidade, como a renovação da automotora afeta à linha, e avaliar soluções para aproximar a ferrovia da cidade de Portalegre, a única capital de distrito, com estação, a mais de 4 km do centro da cidade (a sensivelmente 13km).

Com este compromisso de investimento aprofunda-se a mobilidade sustentável através da ferrovia e promove-se a coesão territorial e social do país e do Alto Alentejo, em continuidade com os investimentos de valorização da Linha do Leste.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a Assembleia da República resolve recomendar ao Governo que:

1 – Aumente a frequência do transporte de passageiros na Linha do Leste, com horários ajustados às necessidades das populações;

2 – Planeie e enquadre a eletrificação da Linha do Leste numa fonte de financiamento que seja adequada;

3 – Reforce as condições de operacionalização da Linha do Leste e o conforto do seu material circulante.

3 – Estude, no âmbito da construção do Plano Ferroviário Nacional, soluções que aproximem a estação ferroviária da cidade de Portalegre”.

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Atletas do CEN conquistam pódios na Ilabax Cross Country

O Clube Elvense de Natação, na modalidade de atletismo, marcou presença na prova Ialbax Cross Country I, com a participação de sete atletas, no passado sábado, 25 de junho.

Os atletas do CEN obtiveram os seguintes resultados de entre os vários escalões:

– Diego Tavares (Benjamim A Masculino) – 2º lugar

– Martim Rosário (Benjamim B Masculino) – 3º Lugar

– Joana Cardoso (Iniciada Feminina) – 1º lugar

– Afonso Sequeira (Juvenil Masculino) – 2º Lugar

– Bernardo Correia (Juvenil Masculino) – 1º lugar

– Bernardo Sequeira (Juvenil Masculino) – 3º Lugar

– Hugo Tavares (Veterano B Masculino) – 2º Lugar

A prova foi organizada pela Associação Desportiva Ialbax com o apoio da Associação de Atletismo de Portalegre na cidade de Elvas.

Aumento “louco” do gasóleo agrícola “desespera” agricultores

José Eduardo Gonçalves, vice-presidente da CAP

Com a subida do petróleo nos mercados internacionais, os preços do gasóleo agrícola sofreram um grande aumento, nos últimos meses, estando os agricultores a enfrentar sérias dificuldades e graves prejuízos, como “não há memória”.

O preço deste tipo de gasóleo – o chamado gasóleo colorido – estava situado em 1.839 euros o litro, na passada sexta-feira, 24 de junho, enquanto na mesma data, em 2021, custava 0.984 euros. “É realmente um dos fatores de produção, para além de outros, como a eletricidade e os fertilizantes, que subiu de uma maneira louca e que está a causar graves problemas e prejuízos aos agricultores”, garante à Rádio ELVAS o vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), José Eduardo Gonçalves. Caso o Governo não tome medidas, o quanto antes, a situação será “preocupante”, estando, nesta altura, os agricultores numa situação de “desespero”.

No caso da energia, em alguns casos, o aumento chega a ser de 500%, adianta o responsável, uma vez que “havia negócios com preços fixos, que deixaram agora de estar”. Quanto aos fertilizantes, a subida de preços regista-se “entre os 100 e os 150%”.

Apontado o dedo ao Governo, José Eduardo Gonçalves garante que o mesmo tem consciência da situação, que tem prometido “fundos e mundos”, mas que, até ao momento, “tem feito zero”. “Até agora, ao bolso dos agricultores não chegou um euro, nem da seca que assolou este país durante o ano de 2021, nem da pandemia, durante estes três anos, nem da guerra na Ucrânia. São só coisas pontuais de crédito que nós não queremos. O que queremos são ajudas reais, como os espanhóis têm”, assegura.

Perante esta difícil situação, o vice-presidente da CAP não tem dúvidas que muitos dos agricultores não vão conseguir continuar a produzir, até porque têm de “trespassar estes valores de custo de produção para o consumidor”. “Vai ser muito complicado e não sei o que é que vai acontecer”, acrescenta.

José Eduardo Gonçalves lamenta ainda que os preços praticados, ao nível dos combustíveis agrícolas, seja superior, em cerca de 50 cêntimos, no continente, em comparação com as ilhas. “Parece que não vivemos no mesmo país. Isto é inacreditável e inadmissível. Eu não quero os madeirenses e os açorianos paguem mais, mas quero que os agricultores do continente paguem mais barato”, diz ainda, não escondendo que a neutralidade fiscal já seria “uma grande ajuda”. “Não faz sentido nenhum continuarmos a pagar um imposto que o Estado cobra sobre os combustíveis (ISP), porque é um imposto que, tal como fizeram para as pescas e isentaram o ISP, eu acho que para a agricultura devia-se fazer o mesmo”, comenta.

As ajudas do Governo, até ao momento, diz ainda José Eduardo Gonçalves, não têm passado das promessas, lembrando que Portugal continua “na cauda das ajudas da Europa”. Ainda assim, a 30 de junho, o Estado irá antecipar uma ajuda que seria atribuída aos agricultores em outubro. “Não é muito, mas já é qualquer coisa”, diz anda, por mais que considere este “mais um problema de tesouraria, do que um problema de ajuda”. “Mas ficamos à espera, porque estamos numa situação desesperada”, remata.

Também recentemente, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal defendeu ser “imoral” as constantes subidas de preço no gasóleo colorido, afetando “de forma insustentável” a atividade, pedindo, por isso, um travão aos aumentos. Esta situação, garante a confederação, afeta “de forma insustentável” a atividade de um setor “estratégico e imprescindível, tanto do ponto de vista económico como social”.

Balanço do Festival “Outros Sons” “só pode ser muito positivo”, diz São Silveirinha

A primeira edição do Festival “Outros Sons”, promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior, terminou ontem, domingo, 26 de junho, depois de três dias, em que a música do mundo passou por diferentes espaços da vila.

Para a vereadora no município campomaiorense, São Silveirinha, o balanço desta primeira edição “só pode ser muito positivo, nem que fosse pelo facto de trazermos outras sonoridades a Campo Maior, o que acaba por enriquecer, a nível cultural, a nossa programação”.

A vereadora acrescenta, quando questionada acerca de uma próxima edição, que “gostava que fosse a nível nacional, porque temos tudo para que seja bem sucedido, porque o programa desta primeira edição foi muito rico”.

Helena Madeira, Sax on The Road, Karyna Gomes, Os Sabugueiros, Raíz Lusa e Bossa & Morna foram os artistas e os grupos que fizeram parte desta primeira edição do Festival “Outros Sons”, tendo os espetáculos decorrido na Praça Velha, no Jardim Municipal e no jardim do Palácio Visconde d’Olivã, em Campo Maior.

População de Elvas descontente com nova sinalética e município pede justificações à empresa responsável

Chegou à redação da Rádio ELVAS o descontentamento de vários ouvintes sobre a nova sinalética colocada no centro histórico da cidade.

Por um lado, pelo facto de algumas dificultarem a acessibilidade nos passeios, como é o caso da descida da Rua de São Lourenço, e por outro, pela pouca visibilidade que têm, não sendo possível, tal como mostram as imagens, de se conseguir ler o que nelas está escrito.

Sobre este assunto, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, esclarece que o serviço para colocação de nova sinalética foi contratualizado e formulado pelo anterior executivo, pelo que o atual, nada pôde fazer para parar esse concurso com a empresa responsável. “Possivelmente, no mandato anterior, quem estava a gerir esta casa achou que deveria por uma sinalética condizente com cidade Património da Humanidade, para o efeito contratualizou com uma empresa essa obra de arte que anda pelas nossas ruas”.

“Quando tomámos posse”, explica Rondão Almeida, “esse contrato já estava formulado com a empresa e verifiquei que já não havia qualquer hipótese de parar esse concurso, pelo que a empresa foi trabalhando, na base daquilo que estava contratualizado com a Câmara, há mais de um ano, e ao começar a colocar o povo tem os seus olhos e sabe ver o que está bem e o que está mal”.

O presidente da Câmara de Elvas informa que enviou uma equipa técnica do município, a visitar todos os locais onde foi colocada esta nova sinalética. Segundo explica, depois de ter o relatório, verificou que “em 97% dos casos, das duas uma: ou vão ser arrancadas, ou a empresa vai ter que indemnizar a Câmara, porque não concordamos, em alguns casos está tudo desalinhado, as letras mal se veem, ou tira lugar ao próprio peão que anda no passeio, como tal, há algo muito mau que se está a passar”.

Com base neste relatório técnico, elaborado pelo diretor de Departamento das Obras e Serviços Urbanos, Rondão Almeida diz que esta semana irão atuar, e acrescenta “se tivermos que mandar arrancar tudo mandá-lo-ei e, alguém terá que pagar aquilo que, efetivamente, são os danos causados ao erário público”.

O presidente explica ainda que será feito um inquérito para averiguar todo o procedimento da contratação deste serviço e que a empresa terá de justificar o trabalho feitos, pelo que considera que os elvenses têm razão na sua contestação. “Estamos na base da empresa ter adquirido um direito, vamos indagar como é que foi adquirido, há mais de um ano, vamos ver se existia alguma maquete, que tivesse sido aprovada pela Câmara e se esta está de acordo a que foi adjudicada à empresa e tem que haver um inquérito a todo o procedimento, desde a primeira hora até ao momento atual”.

“Os elvenses têm vindo, e com muita razão, a contestar a sinalética, onde muitas vezes as setas não estão orientadas para o seu o destino, é rara a placa que está nivelada, e isto não é nenhuma brincadeira, porque a empresa vai ter que ter alguma justificação mas, penso que é muito difícil justificar aquilo que está pessimamente feito”, remata o presidente da Câmara de Elvas.