Nova variante vai ligar Bencatel a Vila Viçosa

O levantamento topográfico da variante que ligará Bencatel a Vila Viçosa foi apresentado esta manhã, no salão nobre da Câmara Municipal de Vila Viçosa. Trata-se de um projeto que visa, por um lado deslocar o trânsito de veículos pesados do interior de Bencatel e, por outro, garantir a segurança das populações que deixarão de circular por uma zona de exploração de mármore.

Inácio Esperança, presidente da câmara municipal de Vila Viçosa, garante que “é necessário conciliar o trabalho das pedreiras, essencial para a economia do concelho, com a segurança e com o progresso. E isso só é possível com esta alternativa, tendo em conta a confluência que existe de utilização do território e de vias existentes. Esta foi a solução apontada e a alternativa que queremos aplicar. Estamos a mostrá-la às pessoas para que elas possam pronunciar-se”.

Quanto ao futuro da atual estrada municipal 254, que liga Bencatel a Vila Viçosa, Inácio Esperança garante que “durante três anos ninguém poderá ali fazer nada, além de passar com o carro no acesso paralelo que foi feito. A estrada é do município e podemos garantir que o troço de atravessamento que ali está é seguro. Obviamente que esse troço foi cedido pelo proprietário da pedreira e assim que a variante este concluída vai ser devolvido ao seu dono. Quanto à estrada em si, se não tinha condições de circulação no passado também não vai ter no futuro”.

Inácio Esperança refere que depois da apresentação deste levantamento topográfico, decorrerá uma fase de consulta pública, de 30 dias. O autarca espera que “no final do ano possa arrancar uma das vertentes da obra”.

O projeto inicial já teve parecer favorável de todas as entidades envolvidas e vai agora ser alvo de uma consulta pública, onde as pessoas poderão deixar a sua opinião e as suas preocupações.

A nova variante vai ter um custo total de 2 milhões e 700 mil euros.

Na sessão de apresentação marcaram presença Inácio Esperança, presidente da câmara municipal de Vila Viçosa, Vítor Ramos, arquiteto na autarquia e Mário Nunes, da empresa Bússola Fundamental.