A primeira edição da Assembleia de Escritores de Elvas decorre esta terça-feira, 22 de março, no auditório da Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas, numa organização das bibliotecas escolares do Agrupamento nº3 de Elvas.
Esta é mais uma iniciativa que decorre na Secundária de Elvas, o que para a diretora do Agrupamento nº3 de Elvas, Fátima Pinto, demonstra o retomar da normalidade, “com mais garra ainda”. Sobre a iniciativa em si, a diretora do Agrupamento afirma que é “lembrar, aos alunos, da era digital, que a escrita, a leitura e o livro são importantíssimos, porque é com eles que viajamos aprendemos e nos tornamos pessoas diferentes, pelo que os escritores vão dar um enorme testemunho e exemplo, aos jovens presentes”.
A iniciativa insere-se no mês da leitura, e reuniu 11 escritores elvenses, como revela uma das professoras bibliotecárias responsável pelo evento, Teresa Guerreiro, adiantando que “são mais do que estavam à espera, pelo que tem a esperança que para o ano se faça já uma segunda edição.
A Assembleia surge na sequência de uma doação de livros depois de receberem alguns livros oferecidos pela Biblioteca Municipal, pelo que pensaram que seria “interessante os alunos poderem conhecer os escritores do concelho”.
Esta Assembleia, que conta com a presença de algumas turmas da escola consistiu em perguntas feitas a todos os escritores presentes, revela a professora, adiantando que existem também momentos musicais, e como não poderia deixar de ser, de leitura.
Higino Maroto foi um dos autores presentes e explica que esta é uma iniciativa “de louvar, porque Elvas tem um conjunto de pessoas, nas várias áreas culturais e é preciso juntá-las cada vez mais”. O escritor, natural de Barbacena acrescenta que, nesta sessão, em que fala das suas obras, “é interessante cativar novos talentos, pela leitura e escrita, porque a diversidade é o mais importante da vida, em várias atividades, porque cada pessoa acrescenta sempre algo, nessas mesmas áreas”.
Luísa Currito, outra das escritoras presentes na Assembleia adianta que é seu objetivo, nesta que considera uma iniciativa “muito interessante”, transparecer aos jovens “a magia daquilo que é a escrita incentivando-os também à leitura”, porque segundo diz, “a juventude, com as novas tecnologias, não está motivada para a escrita, e a literatura vai mais além numa dinâmica mais mágica do que é a tecnologia”.
Para a vereadora no município de Elvas, Paula Calado, a escola mostra-se, nesta iniciativa, “como um lugar de aprendizagem e de cultura”, e garante que “na cidade existe uma grande massa de escritores de qualidade, e temos que dar enfâse ao que é nosso, para que extrapole, para fora de Elvas”.
Assembleia de escritores de Elvas, que decorre na Escola Secundária de Elvas, contando com 11 escritores do concelho.
