Rondão Almeida “conto trabalhar com todos” na Câmara de Elvas

Rondão Almeida eleito presidente pelo Movimento Cívico

No passado dia 26 de Setembro, o Movimento Cívico por Elvas liderado por Rondão Almeida venceu as eleições autárquicas, tendo sido Rondão Almeida eleito presidente da Câmara de Elvas, juntamente com mais dois vereadores. O Partido Socialista (PS) foi a segunda força política com três vereadores eleitos e a coligação PSD/CDS elegeu a cabeça de lista como vereadora. Na noite da eleição Rondão Almeida disse aos nossos microfones em direto “conto trabalhar com todos”

 

Pairam no ar muitas dúvidas sobre o futuro da Câmara

Em Elvas, existem muitas dúvidas sobre a forma de funcionamento da futura Câmara, dado que Rondão Almeida não tem maioria; que Nuno Mocinha, o presidente derrotado, não estaria disponível para aceitar o mandato; que o PS decidiu em reunião de ontem da sua concelhia que pretende ser oposição e que Paula Calado, eleita pelo PSD/CDS exerceria a posição de desempate.

Tomada de posse sexta feira às 18h

A Rádio ELVAS sabe que a tomada de posse do executivo será sexta-feira, dia 8 de Outubro e que a partir dessa data, Rondão Almeida conta “trabalhar com todos os eleitos”. Acrescenta mesmo que embora não tenha ainda falado com Paula Calado, acredita que “poderá ser uma boa vereadora”.

Rondão conta no elenco com Anabela Cartas e Hermenegildo Rodrigues que ocupará uma cadeira na vereação, dado que Marco Matroca, grande apoiante do Movimento Cívico, continuará com a sua vida profissional fora de Elvas.

PS tentou entendimento com Rondão

Ontem, realizou-se uma reunião com representantes do PS e Rondão Almeida no sentido de poder haver um entendimento. Rondão disse-nos que “não fiz nenhum acordo com o PS. Mas também nunca vou tratar mal o Partido Socialista”. O presidente eleito não deverá querer ficar refém do seu antigo partido, embora os mandatos sejam individuais e entendimentos pessoais não sejam de descartar.

O PS elegeu Nuno Mocinha, Cláudio Monteiro e Vitória Branco, tendo Mocinha confirmado à Rádio ELVAS que “iremos tomar posse, para fazer oposição de forma construtiva no interesse do concelho”.

Paula Calado “não fecho as portas a nada”

Paula Calado foi eleita pela coligação PSD/CDS e disse à Rádio Elvas que “está preocupada com o concelho. Não quero que fique ingovernável, pelo que não fecho as portas a algum entendimento”. Negando que já tenha sido feita qualquer negociação, com o Rondão Almeida, tendo Calado afirmado ainda que “depende da possibilidade das nossas propostas virem a ser posta em pratica pela Câmara”.

A decisão da aceitação de pelouros por parte de Paula Calado está assim nas mão da vereadora eleita que diz ter do “PSD total apoio para a decisão que tomar, a bem do concelho de Elvas”.

À data de hoje, este é o futuro da Câmara de Elvas.

António Ferreira Góis

Diretor da Rádio ELVAS

Imagem de Sérgio Conceição publicada na Sky & Telescope

Uma imagem do elvense Sérgio Conceição foi publicada na revista Sky & Telescope.

A imagem foi realizada no interior da Fortaleza de Juromenha e é uma composição de quase uma hora em imagens, onde se pode visualizar a Polaris no centro da imagem.

A Sky & Telescope faz parte da AAS Sky Publishing, LLC, uma subsidiária da American Astronomical Society.

Elvas tem mais um caso de Covid-19

O concelho de Elvas regista este sábado, 2 de outubro, mais um caso de infeção por Covid-19, pelo que tem 11 casos ativos.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.720 casos positivos, 1.680 altas e 29 mortes.

Exposição permanente do Centro de Interpretação do Freixo do Meio

O Centro de Interpretação do Montado do Freixo do Meio, situado na Herdade do Freixo do Meio, no concelho de Montemor-o-Novo, é um pequeno museu, que conta com uma exposição permanente retratando, através de diferentes plataformas, o que são os desafios e a história da região.

O projeto, explica o responsável pela herdade, Alfredo Cunhal, é “uma exposição, uma reflexão sobre tudo aquilo que esteve por detrás da construção do montado, no passado mas também no futuro”.

A exposição permanente pretende representar um cronograma do impacto do ser humano na paisagem vegetal, desde o fim da última glaciação até um futuro a cem anos. Segundo Alfredo Cunhal, “este é um trabalho longo, de pesquisa histórica, feito por muita gente”, que pretende refletir, não só sobre a história do montado, como também dos desafios futuros, “uma questão absolutamente coletiva”.

Para além do Centro de Interpretação do Montado do Freixo do Meio representar um cronograma do impacto do ser humano na paisagem vegetal, desde o fim da última glaciação até um futuro a 100 anos, proporciona também uma descrição detalhada da Área do Montado do Freixo do Meio.

Para mais informações e reservas está disponível o contacto 266 877 136.

Situação epidemiológica em Campo Maior sem alterações

Campo Maior não regista este sábado, 2 de outubro, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém com dois casos ativos.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou um total de 745 casos positivos, dos quais 731 já recuperaram da doença. Vítimas de Covid-19, no concelho, já morreram 12 pessoas.

Extremadura recebe 2725 milhões de fundos europeus até 2027

A Estremadura espanhola vai receber 2,725 milhões de euros dos fundos de coesão europeus, até 2027, o que representa um aumento de 22,3% face ao período de 2014-2020.

As comunidades autónomas receberão 34.693 milhões de euros atribuídos a Espanha para o Objetivo de Crescimento e Emprego do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) e do Fundo Social Europeu Plus (FSE+), no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual (MFP) 2021-2027, o que representa um aumento de 13,2% em relação ao período anterior até 2027.

O Ministério das Finanças e Função Pública comunicou ontem, sexta-feira, dia 1, às autonomias a distribuição regional destes 34.693 milhões de euros na sequência de uma reunião realizada ontem com os diretores-gerais dos fundos europeus das Comunidades Autónomas e Ceuta e Melilla. De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças e Função Pública, Espanha receberá no total 36.245 milhões de euros, no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, para a política de coesão.

Com estes fundos, pretende-se garantir a coesão económica, social e territorial no seio da União Europeia, que classifica os Estados-Membros e as regiões em três categorias, com base na respetiva prosperidade relativa, às quais se aplicam diferentes intensidades de ajuda, em função de desenvolvimento.

As “regiões menos desenvolvidas” são consideradas aquelas com um produto interno bruto (PIB) per capita inferior a 75% do PIB médio da UE; “regiões em transição” são aquelas com um PIB entre 75% e 100% do PIB médio da UE; e “regiões mais desenvolvidas” são aquelas cujo PIB excede 100% da média da UE. Com estes critérios, as regiões espanholas “menos desenvolvidas” no período 2021-2027 são a Andaluzia, Castela- La Mancha, Extremadura, Ceuta e Melilla. Astúrias, Ilhas Baleares, Canárias, Cantábria, Castela e Leão, Comunidade Valenciana, Galiza, Região de Murcia e La Rioja são classificadas como “regiões de transição”, enquanto Aragão, Catalunha, Navarra, Comunidade de Madrid e a Os Países Bascos são “regiões mais desenvolvidas”.

Nesta distribuição de fundos europeus, está também incluído o fundo especial para as regiões ultraperiféricas (RUP), que beneficia as Ilhas Canárias, com um acréscimo de 673 milhões de euros.

As comunidades autónomas vão receber 868,7 milhões de euros do Fundo de Transição Justa (FTJ), um novo instrumento financeiro no domínio da política de coesão, que tem por objetivo apoiar os territórios que enfrentam importantes desafios socioeconómicos, decorrentes do processo transição para a neutralidade climática. As províncias de A Coruña, Astúrias, Leão, Palencia, Teruel, Almería, Córdoba e Cádiz serão as destinatárias destes 868,7 milhões de euros, e o Instituto para a Transição Justa, do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, irá gerir 52 milhões de euros.

Concerto de Marco Rodrigues proporcionou noite diferente em Campo Maior

Marco Rodrigues, um dos grandes nomes do fado, esteve na noite de ontem, sexta-feira,1 de outubro, dia em que se assinalou o Dia Mundial da Música, no Campo da Feira, para um espetáculo que levou, até muitos campomaiorenses, alguns dos seus êxitos.

Segundo o município, “o público respondeu da melhor forma e compareceu em massa, para um serão diferente e bastante agradável”.

O presidente do Município, João Muacho, e a vereadora Vanda Alegria estiveram presentes na ocasião.

Euromilhões com jackpot de 178 milhões de euros

O próximo concurso do Euromilhões, prevê um jackpot no valor de 178 milhões de euros, uma vez que nenhum apostador acertou ontem, na chave sorteada.

O segundo prémio, no valor de 174 mil euros, saiu a sete apostadores no estrangeiro. Já o terceiro prémio, no valor de 17 mil euros contemplou 16 jogadores, um dos quais com aposta registada em Portugal.

O quarto prémio de 1.644 euros vai para 54 apostadores, quatro com aposta registada em território nacional.

A chave sorteada ontem é composta pelos números: 01 – 15 – 19 – 26 – 48 e pelas estrelas 06 e 12.

Jovens campomaiorenses criam Revista à Portuguesa

O Centro Cultural de Campo Maior acolhe hoje e amanhã, sábado e domingo, o espetáculo “Agora é que é”, uma Revista à Portuguesa, da autoria de um grupo de jovens campomaiorenses.

O grupo decidiu juntar-se para criar uma revista à portuguesa, tendo em conta a sua paixão pela música, teatro e dança. Duarte Silvério foi a pessoa que teve a ideia e convidou, desde logo, Leonor Alegria e os restantes elementos, para se juntarem a este projeto. Leonor pensava que teria pouco tempo, para preparar o espetáculo, no entanto, como de um sonho se trata decidiu abraçá-lo. “Não sabia se havia de seguir com a ideia para frente, tendo em conta o pouco tempo que tínhamos, mas depois de pensar bem, e se virmos como um sonho que tínhamos os dois, alinhei na ideia e passámos a escolher o elenco que é composto por dez pessoas e quatro bailarinas”, revela.

O nome do espetáculo “Agora é que é”, e tal como revela Duarte Silvério surge pelo regresso aos palcos, depois de um longo tempo sem espetáculos culturais, devido à pandemia. “O nome do espetáculo surgiu de forma natural, foi a primeira ideia e nome que surgiu, porque estamos a regressar aos palcos, já tínhamos saudades e nunca tínhamos escrito nada totalmente nosso, e daí o agora é que é, porque agora é que é – o regresso”, refere.

A paixão pela Revista à Portuguesa levou a que estes jovens criassem a primeira, em Campo Maior, inteiramente produzida por si. Duarte explica que “esta não é a primeira em Campo Maior, mas eu e a Leonor nunca tínhamos integrado nenhuma e apreciamos e costumamos ver este tipo de espetáculo, noutras localidades ou através das redes sociais, e então percebemos que era uma paixão porque integra a música, dança e teatro e tudo foi criado por nós e todos contribuíram para o texto das cenas, música e coreografias”.

“Algumas músicas não são compostas por nós e sim fado de Amália Rodrigues, uma vez que há cenas dedicadas à fadista e, no espetáculo serão ainda retratadas personalidades nacionais e da atualidade”, revela Duarte.

Para além de personalidades nacionais, e tal como não poderia deixar de ser, Campo Maior, as suas gentes e tradições integram estes espetáculos. Leonor Alegria adianta que retrata principalmente, “as nossas gentes, os campomaiorenses, a nossa vila e é um orgulho porque nunca foi feito algo uma Revista à Portuguesa, desta dimensão, em Campo Maior”, e revela que é acima de tudo “um sonho tornado realidade”.

Duarte Silvério refere que é para si também um orgulho ter criado um espetáculo. “Nestas idades criámos uma Revista à Portuguesa, do zero, e ainda para mais é um orgulho porque nos sentimos concretizados, por termos conseguido fazer algo desta dimensão, e o que trazemos é o melhor do que vimos lá fora, porque esta Revista à Portuguesa é um bocadinho diferente do que foi feito em Campo Maior”.

O espetáculo “Agora é que é” decorre hoje, às 21.30 horas e amanhã às 16 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.