Rondão Almeida, candidato pelo Movimento Cívico por Elvas à Câmara de Elvas, depois de se ver e passo a citar “diariamente acusado, pelo preço que as pessoas pagam na fatura da água, quis esclarecer os elvenses, quando começou e terminou” a sua responsabilidade, com a concessão das águas à Aquaelvas.
O candidato pelo Movimento Cívico por Elvas começa por justificar o motivo que levou o município a abrir um concurso para concessionar as águas. “Na altura, a Câmara Municipal, assumiu um encargo com as águas do Norte Alentejano que lhe fornecia a água em alta, que custava à Câmara quase um milhão de euros, por ano, e nessa altura, tinha um quadro de pessoal com um chefe de divisão e com cerca de 15/18 pessoas a trabalhar nas águas, por outro lado, os fornecedores tinham uma dívida com a Câmara, no pagamento de águas, que andava à volta dos 500 mil euros, perante esta situação, a Câmara tinha que fazer alguma, e acabou por decidir por unanimidade lançar o concurso”.
Rondão Almeida explica que para se “lançar o concurso era necessário fazer um caderno de encargos e nomear um júri, e apesar de haver acompanhamento do político que tinha a sua delegação de competências, que era o meu vice presidente Nuno Mocinha, estava coadjuvado com o júri que acompanhou todo o procedimento concursal, ao qual concorreram seis empresas, que tinham que respeitar o caderno de encargos, que foi apresentado em pleno concurso público internacional”.
O candidato revela o que a Câmara impôs a estas empresas, e as mesmas por sua vez aceitaram, sendo que para Rondão Almeida, “a mais importante e que salvaguardava os consumidores é que o tarifário só poderia ser aumentado na base da taxa de inflação”, para além disso, “a conta que a Câmara pagava a água do Norte Alentejano era paga pela empresa que ganhasse o concurso; a empresa responsabilizava-se para colocar, no seu quadro, todo o pessoal da Câmara que estava afeto às aguas; devolvia à Câmara 5% da receita da cobrança relacionada com a faturação da água; a empresa sentiu a responsabilidade de fazer um investimento ao longo da concessão na rede em baixa na ordem dos quatro milhões de euros”.
Rondão Almeida reconhece que na altura, houve uma “excelente gestão administrativa e financeira, salvaguardando o consumidor e a concessão, e reconhece ainda “o excelente trabalho feito pelo responsável político e o júri”. Mas, neste momento, mostra-se preocupado com “o valor atual da fatura água, bem como das taxas relativas aos resíduos sólidos, verificando que há custos que aumentaram 200 e 300% relativamente a uma ligação ou a um corte”.
Chama a atenção da empresa que recebeu os trabalhadores da Câmara e “não houve aumento de um cêntimo nos ordenado destes trabalhadores, e já passou uma década”, para Rondão Almeida “é tempo da empresa ter mais cuidado com a massa salarial dos trabalhadores”, com o que “cobra aos consumidores”, e pelo facto de “muitos trabalhadores estarem a regressar à Câmara pelo descontentamento que existe com a funcionalidade da empresa”.
Por fim, Rondão Almeida garante que no caso de ser eleito, de novo, presidente da Câmara, irá “estudar todas as alterações que existiram” ao contrato com a Aqualevas, e as razões para as mesmas, “e reunir de imediato com o fim de renegociar a concessão, se a conversa entre a Câmara e Aquaelvas não resultar, iremos verificar formas legais de poder colocar termo a essa concessão”.
“Para defender o meu bom nome ,estou a fazer este esclarecimento e disponível, para todos aqueles que ainda tiverem dúvidas, ao meu gabinete de trabalho, enquanto vereador, e enquanto cabeça de lista pelo MCPE, na sede do movimento”, remata Rondão Almeida.