A Câmara de Arraiolos pretende candidatar o tapete de Arraiolos a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, mas aguarda, há muito, pela sua certificação.
Na semana passada, foi dado um importante passo, nesse sentido, depois de anunciado, em Diário da República, que o processo de inscrição da confeção do Tapete de Arraiolos no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial se encontra em consulta pública.
Este processo e a candidatura apresentada pela autarquia, segundo a presidente da Câmara, Sílvia Pinto, são muito importantes para o concelho e estão “finalmente a ter o seu desenvolvimento”. “É uma candidatura que foi apresentada por nós, que estava há algum tempo na Direção-Geral do Património Cultural, mas que vai dar frutos”, garante.
Agora, o processo de inscrição da confeção do Tapete de Arraiolos no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial vai estar, por trinta dias, em discussão pública. Depois, “terão 120 dias para registar, ou não, este saber-fazer do Tapete de Arraiolos, no Inventário Nacional Português”, adianta a autarca.
Este registo no inventário, garante Sílvia Pinto, é fundamental para a “promoção e salvaguarda do tapete”. A autarca lembra ainda que a candidatura do tapete a Património da Humanidade, “está parada”, até porque só pode avançar quando integrar o inventário nacional.
Na semana passada, a Câmara de Arraiolos organizou mais uma edição do “Tapete está na Rua”, onde não faltaram tapetes estendidos nas ruas e praças da vila, para além de pendurados em portas, janelas e varandas da zona histórica de Arraiolos.