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Joaquim Bucho: “alterações que melhorem a caça são bem-vindas”

Foto: facebook

As Organizações do Setor da Caça de 1º Nível, compostas pela Associação Nacional dos Proprietários Rurais, a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses e a Federação Portuguesa de Caça enviaram, recentemente, ao governo os seus contributos para a revisão da Lei da Caça. Tendo em conta uma reflexão sobre este setor, promovida pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática,

Entre as principais propostas avançadas estão a criação de uma Comissão Permanente da Caça, criação do Sistema Nacional de Informação de Caça; transferência de Competências para as Organizações do setor; a criação da Rede Fixa de Monitorização de Espécies Cinegéticas, dinamização do Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade, e a publicação de um Anuário da Caça em Portugal.

Joaquim Bucho, praticante da atividade cinegética, considera que estas alterações, que “venham melhorar a atividade da caça, são sempre bem-vindas”. A atividade “está toda regulamentada através de associações de caçadores e turísticas”.

Tendo em conta as várias propostas, Joaquim Bucho destaca o Anuário da caça, porque é um instrumento que relata o que aconteceu no ano cinegético e pode indicar um caminho de melhoria a seguir”. Considera por isso, que as propostas “estão muito favoráveis e chegaremos a essa melhoria a favor de todos aqueles que amam a atividade cinegética”.

Joaquim Bucho lembra que o papel da caça tem um grande impacto a nível económico, social e ambiental.

Ao nível económico Joaquim Bucho, lembra que “a caça contribui cerca de 10 milhões de euros para os cofres do estado, só em taxas e licenças”.

A nível social existem zonas de caça turísticas, “que desde que inspecionadas e funcionem da forma como prevista na lei são criadores de emprego e, o que aconteceu na Herdade da Torre Bela, na Azambuja, em nada tem a ver com o turismo cinegético”.

Já a nível ambiental, “existem todas as preocupações com os animais, nomeadamente com a sobrelotação de javalis, por exemplo”.

Também a lei das armas, afirma Joaquim Bucho, “que obriga a fazer prova de cofre para guarda de armas, veio de certa forma contribuir para o setor da caça, e converge para a melhoria da lei da caça”.

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