Nos últimos anos, a Universidade de Évora tem vindo a estruturar a sua atividade em torno de áreas âncora, onde Agricultura, Alimentação e Ambiente, e o Mediterrâneo, no sentido mais lato, mas também as Ciências do Património, ocupam um lugar central, pelo que, a atribuição do Estatuto de Laboratório Associado a estes dois consórcios de instituições de I&D liderados pela UÉ “vêm reafirmar que o projeto estruturante da Universidade de Évora está no caminho certo”, reage Ana Costa Freitas Reitora da UÉ, aos recém-divulgados resultados do exercício de avaliação conduzido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT,I.P).
Coordenado por Teresa Pinto Correia, o primeiro Laboratório Associado totalmente dedicado à Mudança Global e Sustentabilidade em Portugal, denominado Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade, com acrónimo CHANGE, ou seja “MUDANÇA”, procura tornar-se numa referência de investigação e inovação para o desenvolvimento, avaliação e operacionalização de políticas regionais, nacionais e internacionais, contando para tal com uma equipa de 316 investigadores integrados, maioritariamente em Évora, Lisboa, Beja, Faro, e nos Açores.
Promover ligações interdisciplinares e contribuir para tornar o ambiente mais resiliente e economias mais sustentáveis é o grande objetivo deste Laboratório que envolve investigadores do Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) da Universidade de Évora (que coordena), do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, bem como do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ambas classificadas com Excelente no sistema português de I&I (Investigação e Inovação) que têm demonstrado ao longo dos últimos tempos resultados ímpares aos níveis nacional e internacional.
A importância deste tema é explicada pela sua coordenadora “os grandes motores das alterações globais são alterações ambientais e climáticas, alterações em termos da população, a demografia e as migrações. E estas, em conjunto, causam fenómenos de instabilidade económica e social, com que nos vamos defrontar, cada vez mais, de futuro. Assim, defrontamos-mos com problemas que ”são tanto físicos e biológicos, como químicos e sociais e globais”.
Daí a estrutura do CHANGE, “somos três Unidade de Investigação com competências que são diferentes, mas complementares, dando resposta a desafios que são multidisciplinares e que exigem a interação com a sociedade” constata Teresa Pinto Correia. Aliando as Ciências Sociais, Ciências Naturais e a Engenharia, Teresa Pinto Correia, deixa como exemplo que “quando um produtor se vê confrontado com a escassez ou a redução da água disponível e tem que equacionar como vai mudar o seu sistema produtivo, temos que lhe oferecer uma resposta e encontrar alternativas”.
O objetivo é “construir soluções de política pública que contribuam para uma economia competitiva, mas também eficiente no uso dos recursos, e ambientalmente sustentável e que, de facto, possa ajudar o país a fazer face às alterações climáticas e a todas as alterações globais em curso e as futuras”.
Referindo a importância do Laboratório estar localizado no sul de Portugal, “uma região que se encontra já sob o efeito das alterações climáticas” este grupo de investigadores pretendem “ser de facto, o centro de referência para desenvolver, para avaliar e operacionalizar a necessária inovação e desenvolvimento destas políticas fazendo face às alterações globais e contribuindo para a sustentabilidade”.
Aspirando constituir-se como “o centro de referência em Portugal para desenvolver, avaliar e operacionalizar a necessária inovação e desenvolvimento destas políticas públicas” tal como sublinha a coordenadora do CHANGE, este aposta fortemente na economia circular e neutra de carbono, promovendo a biodiversidade, a regeneração dos recursos naturais, a coesão territorial, sob forma de garantir sistemas sustentáveis de alimentos e biomassa, bem como dos serviços ecossistémicos, um sistema dinâmico e complexo relacionando animais, plantas e comunidades de micro-organismos e interagindo em equilíbrio é considerado essencial pelos especialistas para a manutenção da vida da forma como a conhecemos.
Por sua vez, o Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST), coordenado por António Candeias, dedica-se à preservação, estudo e promoção do património cultural. Assumindo-se como multidisciplinar e transdisciplinar, pretende fazer do património e das artes atores centrais no desenvolvimento da sociedade tornando-os significativos, sustentáveis e acessíveis num mundo cultural em constante mudança. Atrair talento para a estratégia nacional de emprego científico e carreiras científicas, e por outro lado, ser um ator fundamental para as políticas públicas na área do património, das artes e da memória coletiva constituem-se como objetivos centrais do IN2PAST.
Este é um consórcio com provas dadas na área das Ciências do Património, sendo integrado por sete (7) Unidades de I&D de cinco (5) Universidades Portuguesas e com uma equipa de investigação composta por 331 Investigadores, bem como equipamentos únicos para o estudo do património, na sua maioria “concentrados” no Laboratório HERCULES da UÉ.
“Abre-se agora uma nova oportunidade para o estudo e intervenção nas áreas do património cultural, das artes e das políticas de memória, suportado pelo desenvolvimento da carreira de investigação nestas mesmas áreas” considera o coordenador do IN2PAST, laboratório que combina investigação fundamental multidisciplinar e transdisciplinar – da Química à Arqueologia, dos Estudos Artísticos à História, dos Estudos Musicais à Antropologia -com uma capacidade laboratorial instalada de Évora ao Minho.
Determinado a que o IN2PAST assuma uma posição “muito relevante” na captação de financiamento competitivo científico aos níveis nacional e internacional, bem como na disponibilização de respostas qualificadas ao investimento público e mecenático nos domínios da cultura, do património e do turismo, a atribuição do Estatuto de Laboratório Associado por parte da FCT é, para António Candeias, “o reconhecimento do trabalho que as unidades de investigação associadas têm vindo a realizar ao longo dos últimos anos”.


Mais um utente do Centro de Acolhimento “Os Cucos”, em Elvas, testou positivo para a Covid-19, num total de seis utentes infetados.
A Estremadura espanhola notifica, esta terça-feira, dia 2, mais 35 casos positivos de Covid-19 e um óbito.
Elvas regista, esta terça-feira, 2 de março, dois novos casos positivos de Covid-19 e três recuperações da doença.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) propôs recentemente, entre os contributos que apresentou sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a criação de equipas especializadas nos hospitais públicos e nos centros de saúde .
Alguns utentes do concelho de Montemor-o-Novo têm sido alvo de contactos falsos, por supostos militares da GNR, para a vacinação Covid-19.
Montemor-o-Novo não regista, desde domingo, dia 28 de fevereiro, novos casos de infeção por Covid-19.
O Alentejo regista, esta terça-feira, 2 de março, 27 novos casos de infeção por Covid-19 e mais um óbito.
Portugal regista, esta terça-feira, 2 de março, 691 novos casos de infeção por Covid-19 e mais 38 vítimas mortais da doença.
As margens do Rio Caia e da Ribeira de Arronches já se encontram a ser alvo de uma intervenção que estenderá desde a Ponte do Crato à Ponte de Santa Maria.
A loja outlet da Telefac, em Elvas, já reabriu ao público.
Arronches não regista esta terça-feira, 2 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Por outro lado, há hoje registo de três recuperações.
O concelho de Portalegre regista, esta terça-feira, dia 2 de março, mais um caso de infeção por Covid-19.
O último ano foi completamente atípico no país e no mundo. A Covid-19 já fez milhões de mortos a nível mundial e, em Portugal, o impacto no Serviço Nacional de Saúde foi brutal.
O escritor e jornalista Domingos Amaral vai ser convidado do Café com Letras, evento online promovido pelo Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro (CIPGCRN). A iniciativa está agendada para o próximo dia 17, quarta-feira, a partir às 17.30 horas.
O concelho de Vila Viçosa registou, nas últimas 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19.
As obras de criação da Infraestrutura de apoio ao Centro de Cycling da Serra d’Ossa, na freguesia de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, estão quase terminadas.
O concelho de Campo Maior não regista esta terça-feira, dia 2, novos casos de infeção por Covid-19.
A Quercus teve conhecimento de um grande corte ilegal de azinheiras também associado à poda severa, totalizando cerca de três mil exemplares numa área de montado de azinho, na Quinta de São Sebastião, no concelho de Monforte.
Estremoz registou ontem, 1 de março, três novos casos de infeção por Covid-19, mais um óbito provocado pela doença e duas recuperações.
O Município de Arraiolos, em articulação com as juntas de freguesia do concelho, apoia a população mais vulnerável no transporte de bens essenciais, como a compra de medicamentos ou a aquisição de bens alimentares.
Foi a 2 de março de 2020, há precisamente um ano, que surgiram os dois primeiros casos de Covid-19 em Portugal. A partir daí, a vida dos portugueses mudou por completo. Dez dias depois do aparecimento dos dois primeiros casos de Covid em Portugal, as escolas fecharam. Estávamos a 13 de março de 2020 quando as crianças entraram pela última vez nos estabelecimentos de ensino regressando, os mais novos, apenas a 18 de maio.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) fiscalizaram, entre os dias 3 de fevereiro a 1 de março, 73.544 veículos, no decorrer da campanha de segurança rodoviária “Phone Off – A conduzir não uses o telemóvel”, tendo sido registado um total de 16.177 infrações, das quais 1.164 relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
O número de pedidos de ajuda, de famílias que ficaram sem emprego ou se encontram agora numa situação mais vulnerável, não tem parado de crescer, em todo o país.
Com a Loja Social de portas encerradas, por esta altura, as pessoas são agora chamadas, à vez, para recolher aquilo que lhes faz mais falta. Vanda Alegria lembra ainda que as famílias mais carenciadas do concelho, por norma, usufruem dos bens disponíveis na loja a troco de trabalho na lavandaria. “Vêm aqui fazer umas horas de voluntariado, passam a ferro, e em vez de levar para casa dinheiro, levam batatas, arroz, detergentes, o que houver aqui na loja”, recorda.
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Ponte de Sor registou ontem, 1 de março, um novo caso de Covid-19.
Monforte não registou ontem, 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Por outro lado, há registo de mais duas recuperações.