Universidade de Évora lidera dois novos laboratórios associados

Nos últimos anos, a Universidade de Évora tem vindo a estruturar a sua atividade em torno de áreas âncora, onde Agricultura, Alimentação e Ambiente, e o Mediterrâneo, no sentido mais lato, mas também as Ciências do Património, ocupam um lugar central, pelo que, a atribuição do Estatuto de Laboratório Associado a estes dois consórcios de instituições de I&D liderados pela UÉ “vêm reafirmar que o projeto estruturante da Universidade de Évora está no caminho certo”, reage Ana Costa Freitas Reitora da UÉ, aos recém-divulgados resultados do exercício de avaliação conduzido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT,I.P).

Coordenado por Teresa Pinto Correia, o primeiro Laboratório Associado totalmente dedicado à Mudança Global e Sustentabilidade em Portugal, denominado Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade, com acrónimo CHANGE, ou seja “MUDANÇA”, procura tornar-se numa referência de investigação e inovação para o desenvolvimento, avaliação e operacionalização de políticas regionais, nacionais e internacionais, contando para tal com uma equipa de 316 investigadores integrados, maioritariamente em Évora, Lisboa, Beja, Faro, e nos Açores.

Promover ligações interdisciplinares e contribuir para tornar o ambiente mais resiliente e economias mais sustentáveis é o grande objetivo deste Laboratório que envolve investigadores do Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) da Universidade de Évora (que coordena), do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, bem como do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ambas classificadas com Excelente no sistema português de I&I (Investigação e Inovação) que têm demonstrado ao longo dos últimos tempos resultados ímpares aos níveis nacional e internacional.

A importância deste tema é explicada pela sua coordenadora “os grandes motores das alterações globais são alterações ambientais e climáticas, alterações em termos da população, a demografia e as migrações. E estas, em conjunto, causam fenómenos de instabilidade económica e social, com que nos vamos defrontar, cada vez mais, de futuro. Assim, defrontamos-mos com problemas que ”são tanto físicos e biológicos, como químicos e sociais e globais”.

Daí a estrutura do CHANGE, “somos três Unidade de Investigação com competências que são diferentes, mas complementares, dando resposta a desafios que são multidisciplinares e que exigem a interação com a sociedade” constata Teresa Pinto Correia. Aliando as Ciências Sociais, Ciências Naturais e a Engenharia, Teresa Pinto Correia, deixa como exemplo que “quando um produtor se vê confrontado com a escassez ou a redução da água disponível e tem que equacionar como vai mudar o seu sistema produtivo, temos que lhe oferecer uma resposta e encontrar alternativas”.

O objetivo é “construir soluções de política pública que contribuam para uma economia competitiva, mas também eficiente no uso dos recursos, e ambientalmente sustentável e que, de facto, possa ajudar o país a fazer face às alterações climáticas e a todas as alterações globais em curso e as futuras”.

Referindo a importância do Laboratório estar localizado no sul de Portugal, “uma região que se encontra já sob o efeito das alterações climáticas” este grupo de investigadores pretendem “ser de facto, o centro de referência para desenvolver, para avaliar e operacionalizar a necessária inovação e desenvolvimento destas políticas fazendo face às alterações globais e contribuindo para a sustentabilidade”.

Aspirando constituir-se como “o centro de referência em Portugal para desenvolver, avaliar e operacionalizar a necessária inovação e desenvolvimento destas políticas públicas” tal como sublinha a coordenadora do CHANGE, este aposta fortemente na economia circular e neutra de carbono, promovendo a biodiversidade, a regeneração dos recursos naturais, a coesão territorial, sob forma de garantir sistemas sustentáveis de alimentos e biomassa, bem como dos serviços ecossistémicos, um sistema dinâmico e complexo relacionando animais, plantas e comunidades de micro-organismos e interagindo em equilíbrio é considerado essencial pelos especialistas para a manutenção da vida da forma como a conhecemos.

Por sua vez, o Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST), coordenado por António Candeias, dedica-se à preservação, estudo e promoção do património cultural. Assumindo-se como multidisciplinar e transdisciplinar, pretende fazer do património e das artes atores centrais no desenvolvimento da sociedade tornando-os significativos, sustentáveis e acessíveis num mundo cultural em constante mudança. Atrair talento para a estratégia nacional de emprego científico e carreiras científicas, e por outro lado, ser um ator fundamental para as políticas públicas na área do património, das artes e da memória coletiva constituem-se como objetivos centrais do IN2PAST.

Este é um consórcio com provas dadas na área das Ciências do Património, sendo integrado por sete (7) Unidades de I&D de cinco (5) Universidades Portuguesas e com uma equipa de investigação composta por 331 Investigadores, bem como equipamentos únicos para o estudo do património, na sua maioria “concentrados” no Laboratório HERCULES da UÉ.

“Abre-se agora uma nova oportunidade para o estudo e intervenção nas áreas do património cultural, das artes e das políticas de memória, suportado pelo desenvolvimento da carreira de investigação nestas mesmas áreas” considera o coordenador do IN2PAST, laboratório que combina investigação fundamental multidisciplinar e transdisciplinar – da Química à Arqueologia, dos Estudos Artísticos à História, dos Estudos Musicais à Antropologia -com uma capacidade laboratorial instalada de Évora ao Minho.

Determinado a que o IN2PAST assuma uma posição “muito relevante” na captação de financiamento competitivo científico aos níveis nacional e internacional, bem como na disponibilização de respostas qualificadas ao investimento público e mecenático nos domínios da cultura, do património e do turismo, a atribuição do Estatuto de Laboratório Associado por parte da FCT é, para António Candeias, “o reconhecimento do trabalho que as unidades de investigação associadas têm vindo a realizar ao longo dos últimos anos”.

Centro de Acolhimento “Os Cucos” com mais um utente infetado

Mais um utente do Centro de Acolhimento “Os Cucos”, em Elvas, testou positivo para a Covid-19, num total de seis utentes infetados.

As quatro funcionárias que tinham, anteriormente testado positivo já foram dadas como recuperadas.

Esta informação foi avançada à Rádio ELVAS, pela presidente da Direção da Comissão de Melhoramentos do Concelho de Elvas, Vitória Lérias, que adiantou que “foram realizados 41 testes de despistagem à covid-19, dos quais resultou mais um utente positivo, todos os outros tiveram resultado negativo”.

“Há data de hoje, estão seis utentes infetados”, sendo que, como explica Vitória Lérias, os cinco utentes que testaram anteriormente positivo, poderiam já ter alta, porque apresentam uma carga viral baixa, mas, uma vez que estiveram em contacto com os outros utentes, o delegado de Saúde aconselhou a que não fossem ainda dados como recuperados”.

Vitória Lérias afirma ainda que “estes utentes não apresentam sintomas e tentam, de alguma forma, regressar à sua rotina normal, dentro da instituição, têm aulas online e deslocam-se ao pátio exterior, apesar de estar separados dos restantes utentes”.

O Centro de Acolhimento “Os Cucos” tem um total de 20 utentes e 25 funcionários. O surto de Covid-19 que surgiu, na instituição, no passado dia 22, infetou um total de dez pessoas: seis utentes e quatro funcionários.

Estremadura espanhola com mais 35 casos Covid e um óbito

A Estremadura espanhola notifica, esta terça-feira, dia 2, mais 35 casos positivos de Covid-19 e um óbito.

Nos hospitais da região, estão, atualmente, internadas 74 pessoas, 19 nos cuidados intensivos.

Nas últimas 24 horas, 74 doentes foram dados como recuperados, num total de 67.733 altas.

Desde o início da pandemia, na Estremadura espanhola, já morreram 1705 pessoas.

Elvas com mais dois casos Covid e três altas

Elvas regista, esta terça-feira, 2 de março, dois novos casos positivos de Covid-19 e três recuperações da doença.

Há, agora, 31 casos ativos em Elvas, num total de 1333 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, no concelho, já recuperaram 1274 pessoas e morreram 28.

Hospitais e centros de saúde requerem cuidados paliativos

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) propôs recentemente, entre os contributos que apresentou sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a criação de equipas especializadas nos hospitais públicos e nos centros de saúde .

O PRR, defende a APCP, “é uma oportunidade única para um investimento estruturado, robusto e direcionado às necessidades identificadas após um período pandémico” e para “corrigir assimetrias e desigualdades graves no acesso a serviços e a cuidados de saúde”.

A associação propõe ainda dotar todos os agrupamentos de centros de saúde com pelo menos uma Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos para dar resposta às necessidades da população. Sugere também a criação de unidades de cuidados paliativos em todos os hospitais públicos, incluindo nos serviços de Pediatria.

As equipas, propõe ainda a APCP, devem ter condições para assegurar atendimento telefónico 24 horas por dia para ajudar famílias e outros profissionais que prestam cuidados nessa área.

Utentes de Montemor alvo de contactos falsos para vacinação

Alguns utentes do concelho de Montemor-o-Novo têm sido alvo de contactos falsos, por supostos militares da GNR, para a vacinação Covid-19.

A Câmara Municipal e o próprio Centro de Saúde de Montemor alerta a população que a convocatória para vacinação é feita única e exclusivamente pelas Assistentes Técnicas do Centro de Saúde da Unidade de Saúde Familiar (USF) Alcaides e Unidade de Saúde Familiar Foral, que se identificam sempre aquando do contacto telefónico.

Paula Birlo, enfermeira no Centro de Saúde de Montemor-o-Novo, alerta para “o facto da convocatória para vacinação ser feita única e exclusivamente pelas Assistentes Técnicas do Centro de Saúde da Unidade de Saúde Familiar Alcaides e Unidade de Saúde Familiar Foral, que se identificam sempre aquando do contacto telefónico”.

Qualquer outro tipo de contacto para vacinação Covid-19 deve ser imediatamente, denunciado às autoridades competentes.

Em caso de dúvida, a população pode contactar a USF Alcaides, através do 266 898 906, ou a USF Foral, pelo 266 898 900, a Linha de Apoio Covid da Câmara Municipal (266 898 124) ou as Juntas de Freguesia.

Montemor com mais um doente Covid recuperado

Montemor-o-Novo não regista, desde domingo, dia 28 de fevereiro, novos casos de infeção por Covid-19.

Nas últimas 24 horas, um doente foi dado como recuperado, pelo que há, à data de hoje, 2 de março, quatro casos ativos no concelho.

Da doença, em Montemor, já morreram 63 pessoas e recuperaram 972.

Alentejo com mais 27 casos Covid e uma morte

O Alentejo regista, esta terça-feira, 2 de março, 27 novos casos de infeção por Covid-19 e mais um óbito.

Desde o início da pandemia, o Alentejo já registou 28.501 casos positivos de Covid-19 e 948 mortes. Os números são da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 50 casos na terça 23 de fevereiro; 84 casos na quarta-feira 24 de fevereiro; 22 casos na quinta 25 de fevereiro; 51 casos na sexta-feira 26 de fevereiro; 28 casos no sábado 27 de fevereiro; 50 casos no domingo 28 de fevereiro; 15 casos na segunda-feira 1 de março; e 27 casos na terça 2 de março.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

Portugal tem mais 38 óbitos e 691 casos Covid

Portugal regista, esta terça-feira, 2 de março, 691 novos casos de infeção por Covid-19 e mais 38 vítimas mortais da doença.

Dos 691 novos infetados em 24 horas, 255 (37%) ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e 166 (24%) no Norte. Os 38 óbitos correspondem a 18 residentes em LVT, dez no Norte, sete no Centro, dois no Algarve e um no Alentejo.

Os casos ativos voltam a baixar: Portugal tem 65.793 pessoas infetadas, menos 2577 desde ontem. De novo, boas notícias no meio hospitalar: há 1997 pessoas internadas (menos 170 de ontem para hoje), das quais 446 estão em unidades de cuidados intensivos (menos 23 que ontem). Há 122 dias, desde 31 de outubro, Portugal não tinha menos de dois milhares de doentes hospitalizados com esta doença.

Quanto a recuperados, há hoje mais 3230 por todo o país. Desde o início da pandemia, há um ano, foram reportados, em Portugal, 805.647 casos de infeção, 16.389 óbitos e 723.465 casos de recuperação.

Nos últimos oito dias, em Portugal, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 1032 casos na terça 23 de fevereiro; 1480 casos na quarta-feira 24 de fevereiro; 1160 casos na quinta 25 de fevereiro; 1027 casos na sexta-feira 26 de fevereiro; 1071 no sábado 27 de fevereiro; 718 casos no domingo 28 de fevereiro; 394 casos na segunda-feira 1 de março; e 691 casos na terça 2 de março.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

Margens do Caia e da Ribeira de Arronches já em obra

As margens do Rio Caia e da Ribeira de Arronches já se encontram a ser alvo de uma intervenção que estenderá desde a Ponte do Crato à Ponte de Santa Maria.

“Depois do sucesso que foi a ação de limpeza e requalificação das margens do Rio Caia, com a qual se estruturou a Zona Ribeirinha de Arronches, delimitada numa fase inicial entre o Porto Manes e a Ponte do Crato, a autarquia decidiu dar seguimento à intervenção e vai agora estender o percurso até à Ponte de Santa Maria”, revela o Município de Arronches, em comunicado.

A empreitada já foi iniciada e junto dos cursos de água que delimitam a vila, divididos entre o Rio Caia e a Ribeira de Arronches, já estão a decorrer os trabalhos que prolongarão o passadiço até agora existente, criando igualmente novas zonas de lazer, que à semelhança do que acontece com a primeira fase do projeto.

Esta é uma intervenção, adjudicada à empresa ‘Carmo – Estruturas em Madeira, S.A.’ pelo valor total de 278.267 euros, que, irá estar finalizada e pronta a ser utilizada pela população no próximo verão, estando prevista a sua conclusão para o próximo mês de agosto.

Loja outlet da Telefac já reabriu

A loja outlet da Telefac, em Elvas, já reabriu ao público.

A loja de eletrodomésticos funciona de segunda a quinta-feira, entre as 9 e as 13 horas e das 14.30 às 18.30 horas. Às sextas-feiras, o espaço encerra às 17.30 horas.

A Telefac, situada na Avenida Dom Sancho Manuel, está também no Facebook e Instagram. Os interessados podem ainda entrar em contacto pelo WhatsApp, através do 962 151 973.

Mais três doentes Covid recuperados em Arronches

Arronches não regista esta terça-feira, 2 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Por outro lado, há hoje registo de três recuperações.

No concelho há agora 18 casos ativos, num total de 186 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Arronches, já recuperaram 163 pessoas e morreram três.

Portalegre com mais um caso de Covid-19

O concelho de Portalegre regista, esta terça-feira, dia 2 de março, mais um caso de infeção por Covid-19.

Dos 958 casos confirmados desde o início da pandemia, estão, agora, ativos 14 e 894 já foram dados como recuperados.

Vítimas do novo coronavírus, em Portalegre, já morreram 50 pessoas.

Um ano de Covid: “Dou mais valor ao essencial”

O último ano foi completamente atípico no país e no mundo. A Covid-19 já fez milhões de mortos a nível mundial e, em Portugal, o impacto no Serviço Nacional de Saúde foi brutal.

Além da saúde, o setor do turismo foi um dos que se viu bastante afetado pela pandemia. Encerramento de fronteiras, voos cancelados e proibição de circulação entre concelhos impediu a chegada de turistas, quer internacionais quer nacionais, ao interior do país.

Lisa Serrachino (na foto) é gestora de Enoturismo numa adega do Alentejo e referiu-nos que “o último ano veio potenciar bastante o turismo interno. Devido aos confinamentos obrigatórios, estados de emergência e fronteiras encerradas houve uma grande quebra de turismo estrangeiro. Como nós trabalhamos também com a área comercial, aproveitámos para explorar os mercados exteriores, de outros países e continentes”.

Amante de viagens, um pouco por todo o mundo, Lisa viu-se impedida de desfrutar desse hobbie. “Os convívios acabaram, as festas acabaram e isso acaba por mexer com o psicológico das pessoas porque nós estávamos habituados a uma qualidade de vida que, de repente, nos foi retirado. No meu caso, eu costumava viajar muito para fora do país e automaticamente fui proibida de o fazer. Atualmente, ainda não me sinto segura de o fazer. A nível pessoal, passei a dar mais atenção aos animais, à leitura e à arrumação. Com este confinamento, acabei por estar mais tempo com o meu marido uma vez que ele trabalha no ramo da hotelaria e restauração e acabamos por conseguir conciliar mais os horários”.

O novo dia a dia dos portugueses veio, em alguns casos, alterar por completo o estilo de vida de cada um. Lisa Serrachino garante que passou a dar “mais valor aos aspetos essenciais, como a família e amigos, e deixou de parte alguns gastos supérfluos”.

O ano de 2020 ficou mesmo marcado pela pandemia. Vidas perdidas, famílias incompletas e um país que não se sabe como vai recuperar do impacto económico. Os sucessivos encerramentos dos estabelecimentos de hotelaria e restauração deixaram muitos empresários sem hipóteses de seguir com os seus negócios.

Domingos Amaral no “Café com Letras” do CIPGCRN

O escritor e jornalista Domingos Amaral vai ser convidado do Café com Letras, evento online promovido pelo Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro (CIPGCRN). A iniciativa está agendada para o próximo dia 17, quarta-feira, a partir às 17.30 horas.

Domingos Amaral é um dos nomes mais apreciados no atual panorama da literatura de língua portuguesa. Autor de duas dezenas de obras, é sobretudo no território do romance histórico que se tem vindo a destacar, com títulos como Os Cavaleiros de São João Baptista, Quando Lisboa Tremeue Verão Quente, entre outros. A trilogia Assim Nasceu Portugal, que narra a fundação do Condado Portucalense por D. Afonso Henriques, é um dos seus êxitos mais recentes e já classificado como “um Game of Thrones em versão portuguesa”.

Além de escritor, Domingos Amaral tem também um importante percurso no jornalismo, com passagens pelo extinto semanário O Independente, Diário de Notícias, Grande Reportagem e Diário Económico. Foi, ainda, diretor das revistas Maxmen e GQ.

A conversa com Domingos Amaral dá continuidade à iniciativa Café com Letras, tertúlia do Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro e do seu Centro Qualifica, que teve a 28 de setembro último a edição inaugural com os escritores elvenses Nuno Franco Pires e Luísa Currito.

É à volta dos livros e da paixão pela escrita que vai girar este Café com Letras, agendado para as cinco e meia da tarde de 17 de março. Devido às limitações motivadas pela pandemia Covid-19, a sessão irá decorrer através da plataforma digital Microsoft Teams.

Durante a tertúlia haverá um momento de entrevista a Domingos Amaral sobre a sua atividade literária. Os participantes na sessão serão depois convidados a colocar questões ao autor convidado.

Vila Viçosa com mais um caso de Covid-19

O concelho de Vila Viçosa registou, nas últimas 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19.

Estão agora 11 casos ativos, dos 457 confirmados, desde o início da pandemia.

Em Vila Viçosa, já recuperaram da doença 435 pessoas e morreram 11.

 

Cycling em Rio de Moinhos (Borba) quase pronto

As obras de criação da Infraestrutura de apoio ao Centro de Cycling da Serra d’Ossa, na freguesia de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, estão quase terminadas.

Estas obras consistem na adaptação e ampliação dos antigos Balneários do Campo de Futebol de Rio de Moinhos, uma intervenção integrada no grande projeto de Criação e Dinamização da Rede Integrada de Centros de Cycling do Alentejo e Ribatejo.

Apoiada financeiramente pelo Turismo de Portugal – Programa Valorizar (Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior), a Infraestrutura servirá de apoio aos praticantes que venham a desfrutar dos Percursos da Serra d’Ossa.

Em Rio de Moinhos vão começar seis dos 24 percursos previsto para este Centro de Cycling da Serra D’Ossa: percursos de todos os níveis e para todos os tipos de praticantes (desde os mais experientes aos menos habituados à modalidade).

A marcação dos percursos e a colocação de sinalética também já está em curso e em Borba deve-se realizar nos próximos dias. Trata-se de um investimento de mais de 82 mil euros da Câmara de Borba.

Campo Maior mantém situação epidemiológica

O concelho de Campo Maior não regista esta terça-feira, dia 2, novos casos de infeção por Covid-19.

Estão ativos seis casos de infeção, dos 638 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Campo Maior já recuperaram 621 pessoas e morreram 11.

Quercus quer responsabilizar o corte ilegal de azinheiras em Monforte

A Quercus teve conhecimento de um grande corte ilegal de azinheiras também associado à poda severa, totalizando cerca de três mil exemplares numa área de montado de azinho, na Quinta de São Sebastião, no concelho de Monforte.

Para a Associação Ambientalista “o corte ilegal de pelo menos 1939 azinheiras em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho”.

No seguimento desta ação, a Quercus solicitou ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, para “fiscalizar com regularidade no sentido de impedir a continuação do corte de azinheiras, assim com das podas abusivas, tendo também solicitado esclarecimentos sobre o local e motivos destas ações as quais vão degradar o estado sanitário do montado, entre as ZPE – Zona de Proteção Especial para as aves selvagens de Veiros e ZPE de Monforte”.

“Tem existido alguns abusos em podas de azinheiras e sobreiros, quando o trabalho é efetuado à troca da lenha, sendo que estas situações frequentemente provocam corte de troncos de grandes dimensões a favor do prestador de serviços agroflorestais interessado no negócio de lenha, mas que prejudicam a prazo, o estado sanitário do montado e portanto a sua longevidade”.

A Quercus exige que sejam apuradas responsabilidades sobre a poda e corte ilegal de azinheiras, relembrando que “fica proibida a alteração do uso do solo durante 25 anos, o estabelecimento de quaisquer novas atividades, designadamente agrícolas, industriais ou turísticas, conforme legislação aplicável. Esperamos que seja efetuado o levantamento cartográfico deste corte ilegal e que o SEPNA da GNR e o ICNF acompanhem esta ação, no sentido, de serem evitados mais danos sobre este montado de azinho tão relevante para a conservação da natureza e biodiversidade”.

Estremoz com mais três casos Covid, um óbito e duas altas

Estremoz registou ontem, 1 de março, três novos casos de infeção por Covid-19, mais um óbito provocado pela doença e duas recuperações.

No concelho, há agora 54 casos ativos, num total de 1086 registados, desde o início da pandemia. Nos últimos dez dias, no concelho, foram reportados 14 novos casos de infeção.

Em Estremoz, da doença, já morreram 33 pessoas e recuperaram 999.

Município de Arraiolos apoia no transporte de bens essenciais

O Município de Arraiolos, em articulação com as juntas de freguesia do concelho, apoia a população mais vulnerável no transporte de bens essenciais, como a compra de medicamentos ou a aquisição de bens alimentares.

Sílvia Pinto, presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, relembra que “desde o inicio da pandemia que instalámos este apoio, portanto, onde fazemos o transporte de bens alimentares, de bens na farmácia, para as pessoas que assim o requeiram. Temos tido um conjunto de parceiros, desde logo as juntas de freguesia e todos os estabelecimentos aderentes, só assim tem sido possível fazer este apoio que tem abrangido um vasto leque de pessoas”.

A autarca diante que “as pessoas ligam para os nossos parceiros, para as farmácias, mercearias, supermercados, e depois o estabelecimento liga-nos e nos fazemos esse transporte”.

A Câmara Municipal tem uma linha gratuita de apoio ao munícipe, 800 210 283, e um email, covid-19@cm-arraiolos.pt . Este apoio aplica-se a pessoas com deficiência, idosos, doentes ou outras pessoas temporariamente incapacitadas.

Um ano de Covid: “Apostei na formação”

Foi a 2 de março de 2020, há precisamente um ano, que surgiram os dois primeiros casos de Covid-19 em Portugal. A partir daí, a vida dos portugueses mudou por completo. Dez dias depois do aparecimento dos dois primeiros casos de Covid em Portugal, as escolas fecharam. Estávamos a 13 de março de 2020 quando as crianças entraram pela última vez nos estabelecimentos de ensino regressando, os mais novos, apenas a 18 de maio.

Ana Caeiro (na foto) é educadora de infância e viveu na pele o impacto do encerramento dos estabelecimentos de ensino. Garante que prestam” todo o apoio possível aos pais que ficaram em casa com os filhos mas esta situação é muito estranha”.

“Para mim, ficar em casa foi positivo pois permitiu-me fazer uma pausa da correria do dia-a-dia e perceber o que é realmente importante. Para as crianças, pelo que os pais me transmitem, e apesar de todos os desafios, tem sido muito bom porque têm a oportunidade de estar juntos, algo que não acontece na rotina normal”.

Ana continuou a praticar desporto, com as aulas online e apostou, sobretudo na sua formação profissional: “aproveitei este tempo para fazer muitas formações nas áreas em que precisava fazer revisões e também em áreas onde não tinha formação. Assim, posso preparar o regresso da escola”.

Num ano de confinamentos e desconfinamentos Portugal sofreu três vagas de covid-19, a pior em janeiro deste ano, e habituou-se à nova realidade.

Os primeiros dois casos de Covid-19 surgiram a 2 de março de 2020, sendo que a primeira morte se registou a 18 de março. Desde então, Portugal conta já com mais de 800 mil casos de infeção e mais de 16 mil pessoas morreram.

Campanha “Phone Off”: mais de mil pessoas a conduzir ao telemóvel

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) fiscalizaram, entre os dias 3 de fevereiro a 1 de março, 73.544 veículos, no decorrer da campanha de segurança rodoviária “Phone Off – A conduzir não uses o telemóvel”, tendo sido registado um total de 16.177 infrações, das quais 1.164 relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução.

A Campanha teve como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do manuseamento do telemóvel durante a condução. Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021, foi divulgada nos meios digitais e através de quatro ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR pela PSP, em Lisboa, Vendas Novas, Setúbal e Óbidos.

Na campanha foram sensibilizados 248 condutores a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:

  • A utilização do telemóvel, durante a condução, aumenta quatro vezes o risco de ocorrência de acidente de viação;
  • A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação.
  • O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
Número de veículos fiscalizados Total de Infrações Infrações Telemóvel
GNR 41.751 10.966 832
PSP 35.487, dos quais 31.793 em território continental 5.876, das quais 5.211 em território continental 365, das quais 332 em território continental
Total Continental 73.544 16.177 1.164

 

No período da campanha, registou-se um total de 1.231 acidentes, de que resultaram três vítimas mortais, 29 feridos graves e 363 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2020, registaram-se menos 1.344 acidentes (-52%), menos duas vítimas mortais (-40%), menos 17 feridos graves (-37%) e menos 433 feridos leves (-56%).

Com esta campanha, simultaneamente implementada a nível nacional por todas as entidades envolvidas, foi dado mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos.

Covid aumenta pedidos de ajuda à Loja Social de Campo Maior

O número de pedidos de ajuda, de famílias que ficaram sem emprego ou se encontram agora numa situação mais vulnerável, não tem parado de crescer, em todo o país.

As consequências económicas da pandemia tem levado muitos agregados familiares a pedir apoio, sobretudo, alimentar. Campo Maior não é exceção, sendo que o Município tem procurado fazer face a esses pedidos através do projeto solidário da Loja e da Lavandaria Social, ajudando todos aqueles que mais precisam.

Desde o ano passado, já foram mais de cem as famílias campomaiorenses a quem foram entregues bens alimentares, de acordo com a vereadora Vanda Alegria, que não tem dúvidas que este será um ano ainda pior, a este nível. “Infelizmente, Campo Maior não foge à regra do que se está a passar no resto do país e no mundo e a nossa Loja Social tem ajudado, na medida que tem podido, mas têm-se notado um aumento dos pedidos de ajuda para agregados familiares de Campo Maior”, revela.

“Ajudamos toda a gente que nos tem pedido e, do ano passado até aqui, temos cerca de cem pedidos de ajuda a famílias. Este ano, já levamos mais de 25. Os pedidos surgem a todo o momento. Este ano vai ser pior, porque estamos no início, mas estamos cá para ajudar na medida daquilo que podemos”, assegura a vereadora.

Com a Loja Social de portas encerradas, por esta altura, as pessoas são agora chamadas, à vez, para recolher aquilo que lhes faz mais falta. Vanda Alegria lembra ainda que as famílias mais carenciadas do concelho, por norma, usufruem dos bens disponíveis na loja a troco de trabalho na lavandaria. “Vêm aqui fazer umas horas de voluntariado, passam a ferro, e em vez de levar para casa dinheiro, levam batatas, arroz, detergentes, o que houver aqui na loja”, recorda.

A verdade é que, por esta altura, são poucas as voluntárias que estão ao serviço na Lavandaria Social. “Nós tínhamos aqui as voluntárias, que faziam parte da equipa da loja, cerca de 12, que estavam aqui todos os dias, e agora não temos”, revela Vanda Alegria. Mesmo aqueles que, agora, não podem colaborar, na lavandaria, podem recolher os bens alimentares e de primeira necessidade na loja, até porque o município, garante a vereadora, “não deixa ninguém para trás”.

“Quem tiver necessidades, sabe onde vir bater à porta. Há pessoas que fizeram muitas horas aqui nesta casa, têm os Mayores delas e quando têm necessidades vêm buscar. Não vamos deixá-las passar mais dificuldades que àquelas que têm estado a passar até agora. É para isso que estamos cá”, assegura Vanda Alegria.

A nível nacional, e de acordo com as instituições no terreno, tem vindo a registar-se uma alteração do padrão social de quem beneficia destes apoios alimentares, com “necessidades envergonhadas” entre a classe média.

Um ano de Covid: “Mais tempo para os meus filhos”

Foi a 2 de março de 2020, há precisamente um ano, que surgiram os dois primeiros casos de Covid-19 em Portugal. A partir daí, a vida dos portugueses mudou por completo. Os funcionários públicos ficaram em teletrabalho ou isolamento profilático, cerca de duas semanas depois as escolas encerraram e o primeiro-ministro pedia calma e serenidade.

No entanto, para algumas pessoas, nem tudo foi mau durante este tempo. Recolhemos alguns testemunhos de pessoas que passaram a estar em casa, 24 horas por dia, aproveitando para desfrutar do tempo em família. Neide Bagulho (na foto) trabalha numa ourivesaria e joalharia e o horário praticado pelo comércio, entre as 9 e as 19 horas, não lhe deixa muita margem de manobra para desfrutar dos dois filhos, gémeos, de quatro anos.

O encerramento do estabelecimento, no estado de emergência que ainda está em vigor, está a ser “complicado para o negócio, uma vez que através da internet não se vende nem um terço do que vendemos com a loja aberta. O nosso rendimento mensal sofre um corte e não é fácil”.

“Por outro lado, a nível pessoal, permite-me dedicar mais tempo aos meus filhos. Num dia normal de trabalho, se estou com os meus filhos uma hora e meia é muito. Saio de casa antes das nove da manhã e regresso por volta das 19.30 horas. Eles estão numa fase em que precisam de muita atenção e nesta situação estou 24 horas por dia com eles a posso realizar muitas atividades, que os entretêm a eles e também a nós”, referiu-nos.

Neide Bagulho tem também dedicado o seu tempo à cozinha: “já que estou em casa tenho que rentabilizar o tempo. Aproveito para ver receitas na internet e experimentá-las”.

Ponte de Sor com mais um caso positivo de Covid-19

Ponte de Sor registou ontem, 1 de março, um novo caso de Covid-19.

No concelho, há agora dez casos ativos, num total de 808 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Ponte de Sor, já morreram 33 pessoas e recuperaram 765.

Monforte regista mais duas recuperações de Covid-19

Monforte não registou ontem, 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Por outro lado, há registo de mais duas recuperações.

No concelho, há agora nove casos ativos, num total de 208 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Monforte, já recuperaram 192 pessoas e morreram sete.