Miguel Abreu foi eleito, recentemente, presidente da Direção do Clube Escola de Ténis de Elvas (CETE), para os próximos dois anos e esteve, esta tarde de terça-feira, dia 12, em entrevista na Rádio ELVAS, para nos falar acerca desta presidência.
Desde 1981, Miguel Abreu pratica ténis tendo passado por várias etapas neste clube, nomeadamente, acompanhou o crescimento do mesmo, que foi bastante acentuado na década de 90 e agora decidiu assim assumir os destinos do CETE, “para tentar voltar a dinamizar o clube, tal como foi nesta época”.
A Direção do CETE é composta, para além de Miguel Abreu, por “um grupo de amigos de longa data e que todos tiveram no clube uma segunda casa”, são eles: Nuno Mateus, Mário Santana, Silvana Reis, Rui Carmo, João Pedro Sereno e António Patrício.
Acima de tudo, esta equipa da nova Direção tem como principais objetivos, para além de “dinamizar o clube, trazer mais alunos, fazer mais competição e dinamizar o clube a nível social, nomeadamente com outras associações desportivas da cidade, tentando fazer intercâmbios com outros clubes, para que as crianças pratiquem várias modalidades, mas mais importante que isso, que pratique desporto”.
O CETE conta, atualmente, com 20 alunos e Miguel Abreu diz que um dos objetivos é “aumentar este número, nomeadamente com parcerias com as escolas” e relembra que há “muitas crianças paradas em termos desportivos”, referindo que “o ténis é ao ar livre e tenta, assim, captar crianças que não praticam nenhuma atividade física, para que pratiquem ténis, que se sintam bem nesta modalidade”.
Miguel Abreu refere que gostaria de realizar um projeto “para aumentar a competição de torneios oficiais e amadores em Elvas” e diz: “temos datas e objetivos, mas a pandemia não permite para já esta definição de datas fixas”.
Atualmente, os sócios são cerca de 70, um número que Miguel também quer ver aumentar, mas afirma que “é necessário trazer algo para os sócios e fazer com que participem mais nas atividades do clube”, para isso pensam também no “torneio das velhas glórias e juntar todos aqueles que estão ligados ao ténis, desde a fundação deste clube”.
Miguel Abreu assume que este “é um grande desafio”, mas “se a pandemia aliviar e nos deixar trabalhar, poderemos, daqui a um ano, ter muitas novidades no clube”.