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Campo Maior: artesãs e comerciantes com papel de destaque no “Jardim de Natal” até 4 de janeiro

Em Campo Maior, esta quadra festiva tem vindo a ser celebrada, desde o passado dia 6 de dezembro, com o evento “Jardim de Natal”, promovido pela Câmara Municipal e a Associação de Empresários e Jovens Empreendedores (AEJE).

Um dos principais atrativos do evento é o mercadinho, na Praça da República, onde se reúnem, até 4 de janeiro, vários artesãos e comerciantes, que procuram dar a conhecer os seus produtos e, sempre que possível, fazer negócio. É o caso de Alexandra Guerra que, num dos stands desta feira, apresenta a recente marca “Hardcore Alentejano”, com produtos como tote bags, onde sobressaem algumas frases e expressões típicas de Campo Maior, como “Nã sejas garganêro”, “Vai-te amular” ou “És um trapacêro”. “Neste momento, o meu interesse, enquanto promotora de Campo Maior e das nossas raízes, é fazer um levantamento, e já o estamos a fazer, das frases e expressões típicas de Campo Maior e levá-las para o exterior”, diz a responsável, que assegura que é importante, para que as origens da vila não se percam no tempo, lembrar, sobretudo os mais novos, de que existe “toda esta forma de falar”.  

Por outro lado, Alexandra Guerra está também a desenvolver, neste momento, o projeto “Alentejo de Mãos e Alma”. “Vamos abraçar várias áreas dentro do artesanato, mas vamos começar com as pandeiretas. É o nosso destaque para o próximo ano, porque com o grande evento, as nossas Festas do Povo, queremos ter esta marca também a dar aqui o seu contributo”, justifica.

Alexandra Guerra, que para além de artesã, é também membro da Associação de Empresários e Jovens Empreendedores de Campo Maior, considera que o resultado do trabalho levado a cabo, na organização deste “Jardim de Natal”, “está à vista de todos”. “O nosso Natal está lindo. Há muitas situações que estão bem, mas vamo-nos esforçar para, no futuro, estejam ainda melhor. E sendo o primeiro ano em que fazemos este evento, acho que estamos todos de parabéns”, assegura.

Agradecendo ao Município de Campo Maior “todo o impulso” dado à AEJE, Alexandra Guerra garante que a associação está pronta para “novos projetos e novas parcerias”, até porque o seu objetivo é promover tudo o que de bom existe e se faz no concelho.

A artesã destaca ainda união de todos aqueles que se uniram à iniciativa, no decorrer da sua preparação, explicando que a opção pelas flores que dão vida e alma a este “Jardim de Natal”, não de papel, mas num outro material resistente à água, surgiu depois da associação ter ouvido a opinião de várias artesãs. “Ouvindo algumas pessoas e depois de alguns testes, realmente chegámos à conclusão que esta seria a melhor metodologia e o melhor material para termos uma festa durante um mês, para que o trabalho ficasse e que prevalecesse até ao final. E realmente estamos muito contentes porque conseguimos dar aqui a volta. Não fizemos as flores em papel, obviamente, mas fizemos numa goma Eva com brilhantes e resultou muito bem”, remata.

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