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Futuro da canábis medicinal em Portugal já passa pela Escola Superior de Biociências de Elvas

Uma equipa de jornalistas, do jornal Trouw, dos Países Baixos, deslocou-se a Elvas, ao ter conhecimento da existência do Curso Técnico Superior Profissional (CTESP) em Tecnologias de Produção e Processamento em Cannabis sativa, leccionado pela Escola Superior de Biociências de Elvas do Politécnico de Portalegre. 

Os presentes tiveram oportunidade de acompanhar as aulas práticas do curso em estufa, num espaço cedido pela MHI – empresa produtora de Canábis medicinal, localizada em Campo Maior e parceira do Politécnico de Portalegre nesta oferta formativa. 

Através da sua observação e das entrevistas aos professores e estudantes, constataram que esta formação se caracteriza por ser extremamente prática e abrangente: os alunos aprendem, desde as condições ideais de temperatura, luz e humidade, até às fases de crescimento, colheita e processamento da planta.  

Desde que em Portugal foi legalizada a canábis para fins medicinais, o país atraiu a atenção de empresas estrangeiras que se instalaram, com o número de autorizações, sobretudo para cultivo, fabrico e importação/exportação, concedidas pelo INFARMED a crescer paulatinamente em várias regiões, com o objetivo de produzir canábis medicinal de alta qualidade, tanto para o mercado nacional como para exportação. 

Portugal reúne um conjunto de condições que o posicionaram como uma referência europeia: para além do clima, conhecimento e vontade de inovar, existe uma procura por profissionais qualificados e margem de investigação científica sobre a consistência em modelos produtivos e usos terapêuticos.  

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