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Luís Rosinha: depois da habitação social, a prioridade será o arrendamento jovem em Campo Maior

Ao longo dos últimos quatro anos, a Câmara Municipal de Campo Maior investiu cerca de dois milhões e meio de euros na chamada Estratégia Local de Habitação.

Revelando que, atualmente, a autarquia tem em curso a construção de 19 fogos habitacionais, de um total de 23 propostos, o recandidato à presidência da autarquia pelo PS, Luís Rosinha, garante que, em 2021, quando assumiu os destinos do município, não existam projetos a este nível. “Em 2021, quando entrámos, tínhamos basicamente um papel que dizia que havia uma Estratégia Local de Habitação. A partir desse momento, e tendo em conta que não existiam projetos, começámos nós a projetar. Neste momento, aquilo que temos são 19 fogos em curso, alguns deles já terminados, e onde investimos praticamente 2,5 milhões de euros nestes quatro anos em habitação”, começa por dizer.

Assegurando que “não é sempre que corre bem para os municípios” este tipo de operações, a nível financeiro, o candidato explica que “há graves dificuldades do ponto de vista do pagamento”, até porque “as verbas transferidas, por parte do IHRU, vão condicionando a normal execução das obras”.

Rosinha garante ainda que, neste momento, “o comprometimento do município”, nesta área da habitação, está “praticamente executado”, “tendo em conta que uma das partes preponderante, que tinha praticamente 800 mil euros ou cerca de um milhão de euros, era a Santa Casa da Misericórdia, mas não manifestou interesse e envergadura financeira para avançar num projeto desta natureza”.

De 2025 em diante, a intenção de Luís Rosinha é que a Câmara Municipal de Campo Maior passe a apostar em habitação para arrendamento jovem. “Para isso temos já uma obra prestes a ir a concurso, no prédio do antigo Pina, entre a Rua de Ramires e a Rua da Misericórdia, onde iremos colocar seis frações, já destinadas ao arrendamento jovem”, explica o candidato.

“Portanto, haverá aqui uma mudança na Estratégia da Habitação. Deixaremos de fazer Estratégia Local de Habitação, ao nível do Primeiro Direito, que é para uma vertente social, e passaremos a criar habitação para jovens”, remata Luís Rosinha.

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