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Central da praça de táxis de Elvas inoperacional desde o início da semana

A central telefónica da Praça de Táxis de Elvas está desativada desde o início da semana, após o regresso dos taxistas do Largo 25 de Abril à Rua da Cadeia, finalizada mais uma edição do Festival Medieval.

Indignado com a situação, até porque a população está privada do serviço, Óscar Santos lamenta que, a qualquer evento que se realize na Rua da Cadeia, os taxistas acabem sempre por sair prejudicados. “Quando há qualquer tipo de evento na cidade, os taxistas vão sempre à frente do basculho: ou para os correios ou para outro lado qualquer. Isto implica a transferência da linha telefónica, que antes pertencia aos correios, e que agora é da MEO, que foi contratada pela ANTRAL (Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros). Quando há qualquer problema, nós ficamos sem telefone”, começa por dizer o taxista.

Neste momento, só quem tiver o contacto direto de um taxista ou que se desloque até à Rua da Cadeia é que poderá usufruir deste meio de transporte público na cidade. “A MEO diz que só para a semana é que temos telefone e o presidente da ANTRAL agora diz-me que está a pensar noutra situação: vai pedir a transferência das chamadas através da aplicação MyTaxi, que é para nos cobrarem 40 cêntimos por chamada”, lamenta Óscar Santos.

“É triste que se esteja a privar uma população, porque a MEO, pura e simplesmente, não vem instalar um novo equipamento. Isto é uma linha telefónica de serviço público. É o mesmo que os bombeiros, quando alguém tem necessidade de chamar uma ambulância”, assegura.

Ainda que confesse que não tenha contactado a Câmara Municipal de Elvas, Óscar Santos alega que a autarquia “já devia ter intercedido em relação à situação do telefone”.

Dizendo-se prejudicado e a pagar os seus impostos, à semelhança dos restantes taxistas, Óscar Santos revela que na manhã desta quinta-feira efetuou um serviço só porque o cliente se deslocou à praça de táxis. “Vêm os da UBER, com carros particulares, que roubam os serviços, e não há fiscalização por parte das autoridades. Depois ainda temos uma concorrência, que é da própria MEO, que não vem instalar o equipamento, estando a cobrar o serviço à ANTRAL”, remata.    

Entretanto, a vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Anabela Cartas, confirmou à Rádio ELVAS que a autarquia é completamente alheia à situação, sendo que caberá à ANTRAL resolver a situação.

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