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Comerciantes da Rua da Feira “ficaram esclarecidos” com explicações do presidente da Câmara de Elvas

Considerando as dúvidas que têm sido levantadas com o projeto de requalificação da Rua da Feira, que já se encontra em obra, desde segunda-feira, a Câmara Municipal de Elvas convocou uma reunião com os comerciantes e habitantes desta artéria do centro histórico, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, esta sexta-feira à tarde, no sentido de apresentar o projeto, assim como responder às questões colocadas.

Após a reunião, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, garantiu que todas as pessoas ficaram “esclarecidas e satisfeitas com o projeto, mas não estão satisfeitas com o empreiteiro, como a obra está a ser executada”, adiantando que o descontentamento deve-se “ao facto da forma como a obra está a ser executada.”.

O principal motivo de desagrado dos comerciantes estava relacionado com a passagem de pessoas pela Rua da Feira, devido ao estado do piso, que se encontra enlameado. Para tal, a solução encontrada será colocar alicerces em vários pontos da rua para facilitar a passagem de peões. Desconhecendo o assunto, Rondão Almeida sublinha que “não houve preocupação por parte do empreiteiro, de forma a atenuar estes problemas, pelo que terão de ser tomadas medidas imediatas, para que as pessoas possam continuar ir a pé às lojas desta rua, sem estarem com os pés cheios de lama”.

Os comerciantes aderiram a esta sessão e estiveram presentes com o objetivo de ficarem esclarecidos e também de serem ouvidos. Um dos comerciantes desta rua, José Batista, do Snack-Bar Pedras, considera que esta sessão foi positiva e que está agora esclarecido relativamente ao projeto desta obra. “Não foram tomadas as devidas medidas por parte do empreiteiro para a rua ter as as condições para passarem pessoas”, diz, ainda assim, tendo sido o mesmo a apresentar a solução provisória da colocação de alicerces para circulação.

Já Francisco Capote, da Mercearia Papo Cheio, revela que ficou esclarecido e que gosta do projeto, apontando também como ponto negativo a questão do estado da rua: “não foi tomado o devido cuidado por parte do empreiteiro, quanto ao assunto da circulação das pessoas pela rua, pois numa rua com quase sete metros de largura, apenas temos 50 centímetros para circular”.

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