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Elvas acolheu reunião da Assembleia Geral do CSIR Alentejo/Extremadura

O Conselho Sindical Inter-regional (CSIR) Alentejo/Extremadura teve uma reunião da sua Assembleia Geral, na passada quinta-feira, 16 de janeiro, numa unidade hoteleira de Elvas.

O CSIR, que congrega as quatro confederações sindicais existentes na região (UGT Portalegre, CGTP-IN/União dos Sindicatos do Norte Alentejano, CCOO e UGT Extremadura), é “um instrumento criado pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) para fomentar a cooperação transfronteiriça entre os sindicatos dos países vizinhos, com o objectivo de defender os interesses comuns dos trabalhadores”. A atividade do CSIR centra-se na mobilidade transfronteiriça, no direito à livre circulação, na manutenção dos direitos e na vigilância e luta contra o dumping económico e social.

Esta reunião da Assembleia Geral teve como objetivo a mudança da presidência, que é rotativa, passando assim esta da UGT Extremadura para a CGTP-IN, com a representação da USNA (União de Sindicatos do Norte Alentejano), USDE (União de Sindicatos de Évora) e USBE (União de Sindicatos de Beja).

A Assembleia Geral da CSIR é composta por 32 elementos divididos em igual número entre as confederações sindicais que a compõem (oito de cada confederação). Já a Comissão Executiva é composta por 12 elementos dos quais oito são vogais (dois de cada).

A Comissão Executiva tem agora como presidente Ana Albergaria, da CGTP-IN/USNA, e vice-presidentes Maria Encarnacion Chacon Belmonte, da CCOO, Marco Oliveira, da UGT Portalegre, e Patrocinio Sanchez Escobar, da UGT Extremadura.

No decorrer da sessão, as quatro confederações aprovaram o plano de trabalho e atividades para o período 2025/2027, “assim como transmitiram a sua preocupação com o aumento do desemprego e precariedade associado a um contínuo crescimento do despovoamento, marcado pela falta de empregabilidade e com a mobilidade transfronteiriça, que na região consignada, tem como maior fluxo a área de Elvas/Badajoz, verifica-se também a existência de alguma preocupação no que se refere à concretização da Plataforma Logística e ao prazo de conclusão da ferrovia Sines – Elvas/Badajoz”.

Este, diz ainda o CSIR Alentejo/Extremadura, em comunicado, é “um espaço geográfico de grande dimensão, carente de indústria, com base em micro e pequenas empresas, a quem tem que se enaltecer a resiliência, para poderem sobreviver. Foram obrigadas a ter que se adaptar, num modelo produtivo que se apoia, também, na existência de uma grande percentagem de contratos de trabalho temporários. Como exemplos, abordaram-se situações concretas a nível laboral em empresas de ambos os lados da fronteira”.

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