Arronches recebe este fim de semana, dias 9 e 10 de novembro, o Festival “Terras Sem Sombra”, num programa que se reparte em três momentos, dedicados ao património local, à música e à salvaguarda da biodiversidade.

A programação arranca este sábado, às 15 horas, com uma ação em torno do património, dedicada ao tema “Ao Encontro das Raízes: O Convento e a Igreja de Nossa Senhora da Luz”. Tido como “a menina dos olhos” dos arronchenses, o convento habita, literal e emocionalmente, o coração da vila alentejana. Antiga casa do século XVI, pertencente à Ordem dos Agostinhos Descalços, o imóvel apresenta uma arquitetura despojada, marcada pela sobriedade das linhas e pela utilização de materiais locais.

Segue-se, às 21h30, um concerto do grupo coral filipino Sing Philippines Youth Choir, sob a direcção musical de Mark Anthony Carpio. “No Regresso de Magalhães: Diálogos Inéditos entre as Filipinas e a Europa” leva ao palco na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção um elenco com mais de 40 intérpretes numa viagem musical de cinco séculos. Uma noite de música que se completa com a colaboração de um grupo de tocadores locais, Pedrinhas de Arronches, que fazem dos seixos encontrados nas margens da ribeira local o instrumento para um repertório.

A culminar a agenda do fim de semana do “Terras Sem Sombra”, no domingo, às 9h30, a atividade de Salvaguarda da Biodiversidade propõe a visita às “Fontes Vitæ: A Ribeira de Arronches e o Rio Caia”. A ribeira de Arronches é, há séculos, fonte de água para a população, irrigação agrícola e um suporte à fauna e flora locais. Um curso de água que abriga um importante ecossistema.

Todas as atividades são de entrada livre e gratuita.