Não tendo estado presente, esta sexta-feira, 15 de março, na cerimónia de celebração dos 30 anos do Hospital de Santa Luzia de Elvas, por motivos pessoais, o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA), Joaquim Araújo, fez-se representar pela diretora clínica Vera Escoto, que garante, contrariamente ao que diz o presidente da Câmara, Rondão Almeida, que os 20 milhões a serem investidos naquela unidade hospitalar “não são uma miragem” (ver aqui).
“Os 20 milhões estão inseridos num programa e esse programa está a ser executado, as obras estão a ser candidatadas. Tudo vai ser feito”, garante a médica, que explica que, no seu discurso, por ocasião do aniversário do hospital, não tendo feito referência a estes futuros investimentos, quis fazer “uma alocução com histórico e com agradecimento ao que está no terreno”. O dinheiro a ser investido “obedece a programas específicos”, como o Portugal 2030, e “tudo isso está equacionado”, mas há necessidade de “esperar pelo tempo adequado”.
Lembrando que os membros do conselho Administração da ULSAA não são políticos, mas sim gestores públicos” a quem cabe “lutar nas candidaturas”, Vera Escoto, ainda assim, diz entender a posição de Rondão Almeida enquanto autarca. “Quem gere são os governos. Nós apenas temos de apresentar projetos, lutar pelas nossas causas, em defesa dos cidadãos, mas não podemos oferecer aquilo que não temos e dizer datas enquanto não nos forem fornecidas”, acrescenta.
Sem querer adiantar em que mais obras serão investidos os 20 milhões, Vera Escoto revela que a primeira intervenção a ser levada a cabo diz respeito ao bloco operatório do Hospital de Santa Luzia.
