Depois de várias candidaturas, a título individual, a Câmara Municipal de Borba junta-se agora aos outros municípios da Serra d’Ossa – Estremoz, Vila Viçosa, Alandroal e Redondo – e a outros parceiros, para concorrer à “Cidade do Vinho”, em 2025.
Aproveitando as parcerias e o trabalho que já está a ser feito, no âmbito de uma candidatura para a transformação da Serra d’Ossa, explica a vereadora na Câmara de Borba, Sofia Dias, esta candidatura conjunta revela-se uma “boa estratégia”, até porque, sendo “mais rica” e tendo “mais força”, tem maior possibilidade de vir a ser aprovada.
“Nós, como único proponente, nunca conseguimos atingir este título”, recorda a vereadora, assegurando que se mantêm as mesmas parceiras e as “linhas orientadoras” da candidatura, no que toca à Serra d’Ossa, para esta da “Cidade do Vinho”, com vista à valorização deste produto. Para além dos outros municípios, Borba conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana e da Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo e de outros parceiros.
Ainda que lembre que Vila Viçosa e Alandroal não são “tão fortes”, quanto Borba, Estremoz e Redondo, no que toca à tradição do vinho, Sofia Dias assegura que “o património, a cultura e o setor do turismo”, em ambos os concelhos, dão “muita força” a esta candidatura.
“Existem uma séria de atividades obrigatórias nesta candidatura, à qual temos de dar resposta e que serão divididas por todos os municípios. Iremos dividir a realização destas atividades conjuntas e puxar aqui os nossos eventos, de cada município, e valorizá-los, é também este o objetivo desta candidatura: é valorizar o que já se faz no vinho e o que já se faz ao nível gastronómico, patrimonial e cultural”, explica ainda Sofia Dias.
O projeto “Cidade do Vinho”, promovido pela Associação dos Municípios Portugueses do Vinho, tem como objetivo valorizar a riqueza, a diversidade e as características comuns dos territórios associados à cultura do vinho e de todas as suas influências na sociedade, na paisagem, na economia, na gastronomia e no património.