Numa altura em que só 10% das escolas em Portugal têm, nas suas instalações, desfibrilhadores automáticos externos (DAE), segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Agrupamento de Escolas de Campo Maior conta com dois destes equipamentos desde março de 2020: um na Escola Secundária e outro no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.
Mais recentemente, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) fez chegar um outro equipamento à secundária da vila, para que seja instalado no pavilhão desportivo.
“Ainda sob a vigência do ex-presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, foram-nos colocados dois dispositivos desses em cada escola e, depois mais tarde, a própria DGEstE atribuiu-nos outro”, revela o diretor do Agrupamento, Jaime Carmona. Este terceiro DAE que chegou à escola, adianta o diretor, ainda não se encontra em funcionamento, uma vez que é necessário que exista uma linha telefónica no pavilhão desportivo.
“Acho que é uma preocupação que todas as entidades públicas deviam ter, para fazer face a alguma situação”, considera o professor que confessa que espera que os DAE nunca venham a ser utilizados.
O diretor explica ainda que, na altura em que foi feita a atribuição dos dois primeiros DAE pelo Município, assistentes operacionais, professores e assistentes técnicos, quer do Centro Escolar, quer da Escola Secundária, tiveram formação para poder manusear estes equipamentos. “E tem-se feito algumas atualizações”, acrescenta.
“O objetivo, a meu ver, seria realmente tentar abarcar o maior número de pessoas que pudessem dominar a técnica deste aparelho, que não é fácil e que também aporta alguma responsabilidade a quem está habilitado, mas que é sempre uma mais-valia para qualquer espaço e qualquer estabelecimento de ensino”, diz ainda Jaime Carmona.