Os primeiros autorrádios montados de fábrica surgiram nos anos 20 do século
passado. Foi a partir de 1930 que o autorrádio ganhou fama, nessa altura a GMC
teve um grande sucesso comercial com estes dispositivos. Tratava-se de um
simples recetor de frequências de rádio relativamente volumoso, pesado e
dispendioso.
A evolução tecnológica que se deu desde então neste segmento foi vertiginosa.
Passou por uma redução considerável do peso e das dimensões destes aparelhos,
bem como por uma expansão notável das suas funções. Para não falar do seu
preço médio, que também diminuiu bastante desde os primórdios do autorrádio.
Hoje em dia, estes dispositivos pesam pouco, têm dimensões relativamente
pequenas e dispõem de inúmeras funções.
Autorrádios modernos: de fábrica e para reequipar
Em modelos automóveis recentes, o autorrádio está normalmente integrado no
painel central sob a forma de sistema de entretenimento e informação, sendo
montado de fábrica. Estes sistemas multimédia embutidos têm uma ampla gama de
funções, dispondo de botões e/ou de um ecrã sensível ao toque, para controlá-las.
As funções destes sistemas multimédia são variadas. Além da receção de
frequências de rádio, reproduzem ficheiros de música, vídeo e imagem. Permitem,
adicionalmente, o acesso à internet, o emparelhamento de dispositivos via bluetooth
e mediante aplicação móvel, possibilitando a realização de chamadas em modo
mãos-livres, a reprodução de ficheiros, a visualização de mensagens escritas, etc.
São, portanto, sistemas tecnológicos avançados que melhoram a experiência do
condutor e dos passageiros.
No caso de modelos automóveis menos recentes, o sistema de autorrádio integrado
de fábrica já nem sempre está a passo dos desenvolvimentos tecnológicos. Ainda
assim, quem quer manter o seu veículo a par dos avanços nesta área tem várias
soluções à escolha. De facto, existem dispositivos para reequipagem que se
encontram na vanguarda tecnológica.
Geralmente, para fins de substituição, pode distinguir-se entre dois tipos de
dispositivos: os autorrádios propriamente ditos e os sistemas multimédia. O formato
1-DIN, que corresponde às dimensões padronizadas, é típico de autorrádios. O
formato 2-DIN, que corresponde ao dobro dessas dimensões, é típico dos sistemas
multimédia.
Dependendo do dispositivo que você atualizar, você pode reproduzir arquivos de
áudio, vídeo e imagem em vários formatos, navegar via GPS, ouvir rádio (DAB+, FM
e AM), emparelhar seu smartphone via Bluetooth e pelos aplicativos Android Auto e
Apple CarPlay. visualização de imagens de câmeras retrovisoras, etc. As funções
dos dispositivos adaptados geralmente estão no nível das funções dos sistemas
multimídia de fábrica. Em autopecasonline24.pt analisamos os tipos de rádios
automóveis e também lemos dicas úteis sobre a utilização de rádios.
Ouvir rádio ou música torna viagens longas mais agradáveis e menos
cansativas
Claro, dispor de um bom sistema de multimédia no automóvel têm várias vantagens
práticas como vimos acima. Por exemplo, uma comunicação móvel fácil ou o acesso
a informações de trânsito.
Apesar disto, o motivo pelo qual o autorrádio ainda hoje em dia é relevante, após
cerca de 100 anos de invenção, é a função que permite reproduzir música e
programas de rádio.
Mas, afinal, porque é que ouvir música ou programas de rádio em viagem é tão
popular?
A resposta parece óbvia, mas tem muito que se lhe diga! De facto, a música e a fala
podem influenciar vários processos físicos no corpo humano, podendo provocar
uma alteração do ritmo cardíaco e da respiração, da pressão sanguínea, da tensão
muscular, etc. Assim sendo, a música tem o potencial para melhorar o estado de
espírito, aumentar o estado de alerta ou provocar relaxamento, melhorando a
experiência de viagem. Adicionalmente, ouvir música ou rádio faz companhia e
entretém durante viagens longas.
Apesar das vantagens fisiológicas descritas que estão associadas à música,
convém usar o equipamento multimédia a um volume de reprodução moderado. De
facto, ouvir som a um volume excessivo pode ter efeitos negativos para a saúde,
prejudicando a audição. Além disso, ao sobrepor-se aos sons do trânsito, a música
pode distrair demasiado da condução, aumentando o risco de acidente.
Adicionalmente, pode perturbar outros utentes da via ou habitantes locais. Assim
sendo, usar o dispositivo multimédia ou o autorrádio a um volume demasiado
elevado pode ser punido com coima, como explica o autor Jorge Flores num artigo publicado na revista online motor24. Nesse sentido, e apesar de todas as vantagens
que estes sistemas têm, recomenda-se que se oiça música e programas de rádio a
um volume moderado.
Aproveite para tornar a sua viagem mais confortável na companhia de uma boa
música ou de um bom programa de rádio, mas não se esqueça de que a segurança
deve estar sempre em primeiro lugar. O que conta é chegar bem ao destino.