Todos os anos, a 10 de dezembro, o mundo celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Desta vez, a celebração é feita sob o lema “Dignidade, Liberdade e Justiça para Todos”.
Convidando todos a refletir se, de facto, hoje em dia, os vários direitos humanos, como o direito à vida, à liberdade, à liberdade de expressão ou a ter uma habitação, são cumpridos, a irmã Maria de Fátima Magalhões (na imagem) questiona-se, por outro lado, se estes não estarão apenas patentes, num “texto bonito”, que é a Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela ONU há 75 anos.
Olhando para aquilo que diz o primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem, Maria de Fátima Magalhães assegura que nem todos os seres humanos nascem livres, condicionados por vários fatores: “dependem das famílias onde nascem, dependem do lugar, do país”.
No que toca ao direito à vida, a irmã lembra que, ainda proclamado na Declaração Universal, contrasta com “o direito ao aborto e a matar seres inocentes, como crianças”, diz Maria de Fátima Magalhães. Sem os vários apoios que são dados às famílias, como aquele que o MTA de Elvas presta, através do projeto “Ajudar a Crescer Bebés”, “para defender a vida, desde a sua conceção natural até à morte”, muitos dos direitos humanos “não são vividos”.
Atualmente, e apesar de terem o seu trabalho, muitas pessoas, diz ainda a irmã, enfrentam grandes dificuldades para assegurar as condições básicas de vida às suas famílias. Direitos como ao carinho, ao amor e ao afeto, garante também, são direitos que, embora “importantes”, não estão inscritos nesta Declaração Universal.
De recordar que a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi assinada, a 10 de dezembro de 1948, por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.