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Lançada primeira pedra da construção de 60 fogos na Quinta dos Arcos

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, veio a Elvas, esta sexta-feira, 6 de setembro, lançar a primeira pedra da construção de 60 fogos na Quinta dos Arcos, no âmbito do programa “Arrendamento Acessível”.

Trata-se de uma obra que envolve a construção de dois prédios, que tem um prazo de execução de dois anos e que resulta de um investimento na ordem dos sete milhões de euros.

Lembrando que estas habitações se vão destinar à classe média, para “arrendamento compatível com o rendimento das famílias”, a ministra, que teve também oportunidade de conhecer toda a Estratégia Local de Habitação da Câmara Municipal de Elvas, garante que este é “um bom exemplo” da concretização da política que, nesta área, tem vindo a ser desenhada.

Quando questionada quanto à possibilidade de as habitações devolutas do Caia e do antigo Centro Educativo de Vila Fernando poderem vir a passar para o domínio do Município de Elvas, Marina Gonçalves garante que há “total empenho” do Governo para que se permita utilizar esse património em prol das famílias. “Uma das prioridades é, precisamente, utilizar património devoluto do Estado para estes objetivos”, garante, dizendo ainda que espera que essa cedência possa ser feita no “mais curto espaço de tempo”, para que se possa “responder a mais famílias”.

Já o presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, avança que, nos próximos dois anos, vão surgir, no concelho, mais 214 novos fogos habitacionais e, com isso, serão “resolvidos os problemas de 214 agregados familiares”, lembrando que, neste momento, há já vários projetos, iniciados há cerca de um ano, praticamente concluídos, no que toca a habitação para rendas sociais.

Por outro lado, o autarca explica que os sete milhões investidos na obra da Quinta dos Arcos serão amortizados, através das rendas pagas pelas famílias, ao longo dos próximos 20 anos. “Depois temos a construção de 146 fogos, esses sim, totalmente suportados por verbas do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)”, acrescenta.

A juntar aos desafios lançados à ministra e ao presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), António Leitão, que esteve também presente nesta cerimónia, relativamente às habitações devolutas do Caia e de Vila Fernando, Rondão Almeida adianta que as 11 casas degradadas que a autarquia tem identificadas no Bairro de São Pedro irão passar para a gestão do município. “Depois, a Câmara dar-lhe-á o destino que entender”, garante. Rondão Almeida apela ainda à “paciência” dos elvenses, assegurando que os problemas habitacionais do concelho vão estar, dentro em breve, “resolvidos”.

Para além da ministra da Habitação e o presidente do IHRU estiveram também, nesta cerimónia, a secretária de Estado da Habitação, Fernanda Rodrigues, membros do executivo municipal, da assembleia municipal, das juntas de freguesia do concelho e representantes das instituições do concelho.

No âmbito da Estratégia Local de Habitação está previsto um investimento superior a 62 milhões de euros, até 2026.

 

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