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Quercus quer respostas para a morte de peixes no Rio Caia

Foto de Madalena Caetano/Quercus

Nos últimos dias, apareceu uma quantidade significativa de peixes mortos, no Rio Caia, mais precisamente junto à Ponte do Crato, em Arronches.

Desconhecida a origem deste fenómeno e da poluição que provoca a morte dos animais, a Quercus pede agora ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, para que investigue a situação.

A associação ambientalista teve conhecido do caso, segundo o presidente do Núcleo Regional de Portalegre, José Janela, através das denúncias de populares de Arronches, que “tiraram fotografias e fizeram vídeos”. “No local, constatámos, apesar de já terem passado dois ou três dias após os primeiros registos, que ainda lá estão os peixes maiores, encalhados em pedras, em putrefacção, porque os mais pequenos foram arrastadas pela corrente, em direção à Barragem do Caia”, adianta.

Sem respostas, para já, para a origem da morte de todos estes animais, José Janela não tem dúvidas que a poluição, que só surge após as primeiras chuvas, é proveniente da zona a montante do rio.

Carpas, sobretudo, com dimensões entre “os 30 e 40 centímetros” e com “dois a três quilos”, são os peixes mais afetados, fora as outras espécies, mais pequenas, já levadas pelo caudal do rio.

“As autoridades devem investigar aquilo que se está a passar e deve-se atuar, para que se evite uma situação destas novamente”, diz ainda José Janela, apontando, ainda assim para ou poluição provocada por excrementos de animais ou por produtos químicos.

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