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Sindicato veio à PSP de Elvas conhecer “estado motivacional” dos profissionais

A Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP) visitou, na manhã desta sexta-feira, 30 de junho, a Divisão da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Elvas.

O objetivo desta visita, segundo explica o presidente da ASPP, Paulo Santos, é, acima de tudo, “perceber o estado motivacional dos profissionais”, mas também “esclarecer, informar e receber os contributos e críticas” dos polícias, para que, com isso, se consiga “melhorar a intervenção” da associação, junto do Governo, dos grupos parlamentares e da Direção Nacional da PSP.

A falta de efetivo e as questões salariais, adianta Paulo Santos, são as principais queixas dos profissionais da PSP de todo o país. Também a “falta de atratividade pela própria missão e as condições de trabalho” estão na origem das dificuldades sentidas pelos agentes, “agudizadas” em territórios do interior do país, como é o caso de Elvas.

Os baixos salários, mas também a deslocação, da região de casa dos polícias, a que são obrigados durante vários anos de funções, tem afastado os jovens de concorrerem à PSP, garante o responsável. “Há um conjunto de jovens que já não olha para a PSP como uma instituição atrativa e isso, para nós, decorre de um fator importante: os salários, que estão muito baixos”, assegura Paulo Santos, que defende que, enquanto esse “paradigma” não for alterado, os concursos vão continuar a ter poucos candidatos.

Ao contrário da PSP, diz ainda o presidente da ASPP, a GNR, ainda que com baixos salários também, tem mais postos distribuídos pelo país, incluindo no interior, o que faz com que mais jovens prefiram ingressar na Guarda do que na Polícia.

A ASPP, depois desta visita à Divisão Policial de Elvas, passa, durante a tarde, no Comando Distrital da PSP de Portalegre, para também recolher propostas e ouvir os anseios para que sejam melhoradas as condições de trabalho e o consequente desempenho policial.

Nestas visitas, para além do presidente da ASPP, estão também presentes o vice-presidente Nuno Ponciano, o tesoureiro Carlos Oliveira, e ainda os dirigentes Luís Santos, Artur Ferra, Bento Palma, João Francisco, José Rosado e o delegado João Oliveira.

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