A ser liderado, atualmente, por uma comissão administrativa, o Núcleo do Sporting Clube de Portugal (SCP) de Elvas tem estado de portas fechadas, nos últimos dias.
A situação, explica um dos elementos dessa comissão administrativa e antigo presidente do núcleo, Carlos Cambóias, deve-se, por um lado, ao facto do bar tem deixado de ter quem o explorasse e, por outro, ao “vazio diretivo e social” em que a coletividade se encontra.
“As portas não estão abertas porque os cinco elementos da comissão administrativa não têm disponibilidade, mas foram concertados alguns sócios, que se mostraram disponíveis para abrir o núcleo, nem que seja um bocadinho de manhã e um bocadinho à tarde”, revela.
O bar, adianta Carlos Cambóias, está encerrado há cerca de um mês, porque quem o estava a explorar “tinha outra ideia”. “A solução imediata foi encerrar o núcleo, mas vamos tentar encontrar uma solução para que os sócios possam frequentar a sede”, acrescenta. Nesse sentido, está já agendada uma Assembleia Geral para o próximo dia 6 de julho, às 19h30, uma reunião que Carlos Cambóias considera que será “decisiva para o presente e o futuro do núcleo”.
Em cima da mesa, nessa Assembleia Geral, estará a possibilidade da mudança de espaço do núcleo, até porque, segundo diz o antigo presidente, a associação paga uma renda que “não é muito acessível”, a juntar a todas as outras despesas “altíssimas”. “Pode ser que apareça uma direção que gira e administre o núcleo nos próximos tempos”, remata.
Para além de Carlos Cambóias, integram a atual comissão administrativa do Núcleo do SCP de Elvas António Cipriano, Joaquim Lavado, Jorge Carrilho e João Mendes.