Durante o período de fiscalização e patrulhamento intensivo da Operação “Páscoa 2023”, e decorrente dos últimos quatro dias, 6 a 10 de abril, a Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou 32 110 condutores, dos quais, 414 conduziam com excesso de álcool e, destes, 260 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 112 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
Das 5 900 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se: 3 210 por excesso de velocidade; 550 por falta de inspeção periódica obrigatória; 191 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização; 166 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 294 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 209 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Neste período, a GNR registou 969 acidentes rodoviários, de onde resultaram 14 vítimas mortais e 31 feridos graves.
A Guarda aconselha a “uma condução atenta, cautelosa e defensiva, para que o período festivo seja passado em segurança”. Para um deslocamento em segurança nesta época festiva, a GNR aconselha, em especial “adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário; evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes.
A GNR terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros. Assim, os militares da Guarda estarão particularmente atentos “a manobras perigosas; à condução sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas; ao excesso de velocidade; à correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem; à utilização indevida do telemóvel; à incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças; às condições de segurança dos veículos”.