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Degradação da água do Rio Guadiana no “Ambiente em FM”

A plataforma contra a contaminação de Almendralejo, na província de Badajoz, denuncia, há mais de uma década, a má qualidade da água do Rio Machatel, que corre para o Guadiana, onde foram detetados vários tipos de poluentes.

José Janela, da Quercus, na edição desta semana do programa “Ambiente me FM”, revela que “o levantamento feito para o Plano Hidrológico do Guadiana para 2022-2027 estima que 61% das águas superficiais estão em risco elevado de não atingir bom estado ecológico até 2027”.

Apesar desses poluentes surgirem nas águas residuais das regiões de Badajoz, Mérida, Zafra e Ciudad Real, é possível que afete o lado português do rio. “A Agência Portuguesa do Ambiente em Portugal salienta que a maior preocupação se concentra na ribeira de Mures (no Alqueva), no rio Ardila e no rio Caia. E salienta que a presença de microrganismos constitui um fator de risco para a saúde, pelo que podem restringir os usos da água, nomeadamente para abastecimento público e para banhos. Recorde-se que nas margens da Barragem de Alqueva foram instaladas cinco praias fluviais e a albufeira garante o abastecimento público de 200 mil pessoas”, acrescenta José Janela.

O ambientalista revela ainda que, “das 268 massas de água superficiais na bacia do Guadiana em território português, 103 (38%) apresentam um estado bom, mas 158 (59%) encontram-se em estado inferior a bom, devido à poluição orgânica e por nutrientes”.

A má qualidade da água do Rio Machatel que corre para o Guadiana é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo:

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