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2023 pode ser decisivo para a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

Foto: andafala.org

Este ano poderá ser decisivo para a entrada em funcionamento da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, uma estrutura que reúne toda a criação e produção de arte contemporânea portuguesa, transformando-se numa plataforma que pretende divulgar, a nível nacional e internacional, os artistas e criadores portugueses, bem como as diferentes coleções públicas e privadas existentes em Portugal.

Ana Cristina Cachola é consultora desta rede e referiu-nos que, neste momento, “está a decorrer uma fase de inscrição para todas as entidades. Aquilo que nos deixa muito felizes é que esta rede vai ter dotação orçamental e vai ser financiada para projetos que possam ocorrer em rede”.

“Um bilhete único para diversos espaços e exposições a decorrer em locais diferentes são alguns dos propósitos desta rede. Nós podemos ter em Bragança e Elvas a mesma exposição, partindo do princípio que quem a vê numa cidade não vê na outra. Dessa forma, podemos aproveitar melhor os recursos e, com a dotação orçamental, poderemos qualificar melhor os recursos humanos destes espaços”, garantiu a curadora independente.

Cabe à Direção Geral das ARTES a implementação da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, bem como a coordenação da equipa designada para esse fim, articulando a sua ação com a curadora da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE).

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