Há mais de um ano que teve início, em Campo Maior, junto ao jardim municipal da vila, a obra da futura praça multimodal, dedicada à mobilidade urbana, num investimento de cerca de 1,8 milhões de euros.
O atraso na obra, que o presidente da Câmara, Luís Rosinha, esperava que pudesse estar concluída no primeiro trimestre deste ano, assegurando que “não será fácil” cumprir com esse prazo, deve-se, em muito, à falta de materiais, sendo que, recentemente, a autarquia decidiu que a praça terá uma maior área que aquilo que estava inicialmente previsto.
“Tivemos de fazer uma ponderação difícil: vamos colocar mais trabalho, vamos fazer mais área que aquela que esta inicialmente prevista, porque chegámos à conclusão que este não é o início de um projeto naquela zona e em que, basicamente, aquilo que teríamos de fazer seria, pelo menos, garantir que toda a zona onde que serão os acessos da futura praça estejam devidamente acabados, para que se possa exercer o acesso, com entradas e saídas ao parque”, explica Luís Rosinha.
A entrega de materiais, sobretudo, tem atrasado esta obra. “Recordo-me, em determinada fase, numa reunião de obra, em que, numa série de meses, foi difícil receber, por exemplo, o granito, para revestir a mesma praça”, adianta o autarca.
Com este projeto, que é cofinanciado a 85% por fundos europeus, a Câmara de Campo Maior procura reunir, num só espaço, a oferta dos transportes públicos, assim como uma solução de estacionamento coberto para veículos ligeiros, ciclomotores e motociclos, praça de táxis, paragem de autocarros, parque para bicicletas, posto de carregamento de veículos eléctricos e acessibilidades inclusivas.