Passado um ano de mandato, à frente dos destinos da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, no decorrer dos primeiros seis meses, não conseguiu colocar em prática os projetos e as intenções que tem para o concelho.
Isto, garante, porque os primeiros três, quatro meses foram de “diagnóstico”, comparando este primeiro ano de mandato, depois de oito anos de “uma administração e gestão públicas muito diferentes” das suas, ao primeiro ano do seu primeiro mandato à frente dos destinos da autarquia, há 20 anos.
“Nem sempre se vem a encontrar aquilo que nós deixámos e, queiramos ou não, e muita gente poderá dizer que estive 20 anos e que agora foi fácil retomar, mas não, porque houve dois mandatos, de oitos anos, de interregno”, recorda o autarca.
Encontrada a “receita adequada” para exercer as suas funções, estes últimos seis meses, adianta Rondão Almeida, já foram de “muitas novidades”, ao nível do plano de investimentos em grandes obras, depois de feito o levantamento, em termos territoriais, para se perceber para onde se pode alargar o parque empresarial, bem como para “resolver o problema da habitação”.
Quanto aos aos encargos que estavam assumidos, Rondão Almeida garante que foram equilibrados e que, neste momento, estão “praticamente superados”. Outro dos objetivos do presidente foi “arranjar uma forma de trabalhar para colher maior rentabilidade por parte das 600 pessoas que trabalham na Câmara Municipal de Elvas”. “Hoje, tenho a máquina praticamente em condições de poder dizer que vamos caminhar”, acrescenta.
Rondão Almeida, deste primeiro ano de mandato, destaca ainda os “grandes investimentos” na aquisição de prédios degradados, bem como a realização de “grandes eventos” nas áreas desportivas e culturais.
Rondão Almeida foi eleito presidente da Câmara, pelo Movimento Cívico por Elvas, a 26 de setembro do ano passado. Tomou posse, juntamente com o restante elenco camarário, a 8 de outubro.