“Biodiversidade 2030: Nova Agenda para a Conservação em Contexto de Alterações Climáticas“, é o nome do estudo que foi encomendado pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática à Universidade de Évora e coordenado por Miguel Bastos Araújo.
Este estudo, segundo José Janela da Quercus, aborda “um dos mais difíceis desafios da década 2021-2030, que passa por estancar a perda de biodiversidade, num mundo assolado por alterações climáticas, por um contínuo aumento demográfico, e por um crescente consumo per capita de bens e serviços dependentes de capital natural”; procurando também “responder ao desafio de refletir sobre política de biodiversidade em Portugal, no horizonte 2030, ponderando, em particular, aspetos relacionados com os binómios biodiversidade”.
O ambientalista afirma ainda que este é o primeiro estudo em Portugal onde se “mobilizam e integram uma grande quantidade de dados geográficos de biodiversidade, num único exercício de diagnóstico, uma grande quantidade de dados geográficos de biodiversidade em terra, águas interiores e no mar, com vista a gerar cenários que possam suportar o processo de decisão política, proporcionando-se, ainda, uma análise dos padrões e tendências da biodiversidade terrestre e marinha, tendo em conta as mudanças climáticas projetadas para o país”.
“Analisam-se documentos de política pública e procede-se a uma revisão seletiva de legislação. O diagnóstico e reflexão que o acompanhou aponta para os principais pontos fracos que condicionam a capacidade de o país alcançar as metas da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030”.
O Estudo da Universidade de Évora “Biodiversidade 2030” é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas ou no podcast abaixo: