A Cidade-quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações são um cerca de vinte elementos que compõem o interior do atual passaporte português.
O passaporte em circulação, desde 2017, pretende “honrar o admirável legado do património material e imaterial português classificado pela UNESCO”. Nesse sentido, para além de Elvas, constam, nas várias páginas deste documento, as representações dos centros históricos de Évora, Guimarães, Porto e Angra do Heroísmo; o Fado; o Cante Alentejano; a Manufatura dos Chocalhos; a Universidade de Coimbra; a Paisagem Cultural de Sintra; a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, nos Açores; a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa; o Mosteiro da Batalha; e ainda a Floresta Laurissilva, na Madeira.
Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o passaporte português é dos mais difíceis de falsificar, dada a qualidade do papel, os elementos opticamente variáveis na página biográfica, a certificação e o chip.
Em 2021, o passaporte português ocupava o quinto lugar do ranking de melhores passaportes do mundo. Um passageiro com passaporte português pode viajar para 187 países sem necessitar de requerer qualquer autorização prévia.