O elvense Bruno Batista, CEO da empresa GCI, que, recentemente, levou a cabo uma ação de recolha de edredons para enviar para Ucrânia, publicou, nas suas redes sociais, que dois dos seus colaboradores pediram para tirar férias, uma vez que queriam ir buscar um grupo de refugiados à fronteira da Polónia com a Ucrânia.
“Desde esse momento, em que disse obviamente que não iam tirar dias de férias, iriam com todo o apoio que lhe pudéssemos dar na empresa, começámos uma cruzada contra o tempo, porque uma das crianças, com dois anos, que vamos trazer, só tem insulina para uma semana”, pode ler-se na publicação de Bruno Batista.
Em pouco mais de 24 horas, foram conseguidos bens alimentares, roupas e medicamentos, que partiram já para a Ucrânia com estes dois colaboradores. A equipa de Bruno Batista já chegou à Ucrânia e, à partida, iriam trazer nove pessoas; mas, no regresso a Portugal, transportam 14 pessoas, sendo na sua maioria crianças.
Entretanto, segundo uma publicação feita pelo elvense Pedro Ortiz, é necessário ajudar a trazer mais 44 pessoas que ficaram sinalizadas pelos colaboradores de Bruno Batista, sendo na sua maioria pessoas com familiares em Portugal, pelo que a sua integração está praticamente organizada e assegurada.
Após alguns contactos, tal como consta na mesma publicação, e de conversações com a Rosário Nozes Pedro foi possível falar com uma empresa de autocarros do norte que faz a viagem por cerca de 10 mil euros.
“Estamos a falar de cerca de oito mil quilómetros, quatro condutores, num autocarro de 55 lugares preparado para viagens de longo curso”. Assim, com a aprovação e apoio do Bruno Batista, foi aberta, por parte de Pedro Ortiz, uma conta solidária, na Caixa de Crédito Agrícola de Elvas, com o intuito de reunir o valor para poder enviar o autocarro e resgatar os 44 refugiados que estão sinalizados por nós”, pode ler-se.
Pelo que quem quiser ajudar pode fazê-lo através do seguinte IBAN: PT50 0045 6163 4035 3417 6398 1
Pedro Ortiz, na sua publicação revela que também foram feitos contactos “com o João Artilheiro e os Bombeiros de Elvas, para que no autocarro viajem também um socorrista e um técnico da proteção civil para prestar apoio durante toda a viagem. Podemos aproveitar que o autocarro vai vazio para enviar bem alimentares e roupas que outros movimentos solidários tenham angariado”.
Esclarece- se ainda que conta bancária será automaticamente fechada assim que se atingir o objetivo proposto, e posteriormente será publicado o extrato da mesma.
É ainda feito um apelo às empresas que pretendam colaborar com algum donativo e necessitem de recibo, que a empresa dos autocarros pode passá-lo, bastando que se envie a cópia do talão da transferência e dados de faturação.