Parte de uma das muralhas de Elvas, na Avenida de São Domingos, junto ao Museu Militar de Elvas e à Igreja de São Domingos, foi danificada, na noite da passada sexta-feira, dia 4, depois de um grupo de indivíduos ali ter decidido fazer lume.
O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, revela que a autarquia vai agora proceder à pintura daquele espaço de muralha, pedindo contas, no fim, aos responsáveis pelos estragos. Garante ainda que a situação “é lamentável”, lembrando que alguns membros de minorias étnicas “precisam de começar a comportar-se” como os restantes habitantes da cidade. “Dizem que são maltratados, que não são compreendidos pelo resto da população, mas não faz qualquer sentido virem para a porta de uma igreja fazer lume”, assegura o autarca.
“A autoridade, e muito, atuou e nós vamos atuar também”, adianta Rondão, assegurando que, depois da Câmara de Elvas proceder à limpeza e pintura daquele troço de muralha danificado, irá “imputar os custos desta pintura àqueles” que fizeram o lume. A partir de agora, garante Rondão, “qualquer dano que venha a ser causado”, passará a ser pago por quem o provoca, “independentemente de ser cigano ou não”.
Rondão Almeida diz ainda que é tempo de dizer “basta” e que não vai permitir que ninguém coloque em causa a distinção de Elvas enquanto Património da Humanidade.
Não só aquele espaço de muralha ficou danificado com o lume, como as paredes da igreja se encontram sujas, com marcas de sapatos, para além do lixo que se encontra espalhado pelo chão, como retratam as imagens.