O Centro Educativo Alice Nabeiro conquistou a 13ª bandeira verde Eco-Escolas, numa cerimónia que decorreu no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, no passado dia 12 deste mês.
Depois de duas edições à distância, este ano foi possível retomar este momento “tão emotivo, simbólico e motivador para as 1700 escolas premiadas pelo seu trabalho sistemático anualmente em educação ambiental”.
O CEAN conseguiu através de uma estratégia de articulação interdisciplinar, de fortes parcerias locais com as diversas entidades parceiras e as famílias dos alunos, superar os constrangimentos e atingir resultados excelentes, tendo conquistado quatro prémios em desafios lançados pelo programa, todos eles com elevada participação das mais de 1800 escolas candidatas, o reconhecimento dos 13 anos de coordenação do professor Carlos Pepê e, a receção da nova bandeira verde e do diploma que reconhece este estabelecimento de ensino, como Eco- Escola.
Assim, o CEAN conquistou, para além da Bandeira verde Eco-Escolas:
– 1º lugar- Painel da biodiversidade da minha terra (desafio UHU) – 3º ano CEAN;
– 1º lugar- História ilustrada: O que é o FSC “O Montado um refúgio encantado” – 4º ano CEAN;
– 1º lugar “o ar que eu respiro” – Jogo de correspondência on line criado na plataforma UBBU – 6º ano CEAN;
– Menção Honrosa- Constrói o teu traga pilhas (desafio Geração Depositrão)- Sala mágica, pré-escolar CEAN;
– Atribuição ao professor Coordenador Carlos Pepê do diploma de reconhecimento pelos 13 anos consecutivos de coordenação e galardão;
Do CEN, estiveram presentes Ana Margarida Carrilho e a Maria Inês Pinto, ambas alunas do Centro Educativo Alice Nabeiro no 6º ano, na companhia do professor coordenador Eco-Escolas, Carlos Pepê.
Com a implementação do programa no CEAN ao longo de 13 anos, consecutivos, a instituição considera “muito relevantes os contributos para o desenvolvimento sustentável no âmbito dos ODS e no reforço de metodologias participativas, promotoras de valores sociais e cívicos que reforçam os nossos alunos como agentes de mudança na nossa comunidade”, revela instituição em comunicado.
“A articulação entre as diversas oficinas e clubes, as competências de cada membro da nossa equipa e a ação de cada um de nós desde a direção, aos professores, auxiliares, alunos, famílias, parceiros e comunidade faz o sucesso do plano de ação que anualmente desenhamos”.
“Seguindo a metodologia de sete passos eco escolas e interligando a nossa dinâmica empreendedora baseada na escola cultural temos conseguido consolidar uma forma própria de ano após ano continuar a inovar e criar”.
A instituição deixa ainda uma palavra de agradecimento aos seuss parceiros: “o município de Campo Maior com quem temos uma relação permanente de coordenação articulada e dinâmica; a Delta Cafés, Nova Delta e Toldiconfex empresas que nos apoiam com recursos recicláveis e em dinâmicas de economia circular e sustentabilidade; o Agrupamento de Escolas de Campo Maior com que articulamos atividades; o GEDA- Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura enquanto ONG local e larga experiência em áreas como conservação da natureza, educação ambiental, desportos de natureza, pedestrianismo e cidadania; os Bombeiros voluntários de Campo Maior, as Juntas de Freguesia do Concelho; a GNR, o SEPNA e o ICNF com quem agendamos diversas ações; a empresa águas do vale do tejo e a Valnor e sociedade ponto verde com quem temos trabalhado as temáticas da água e dos resíduos urbanos”.
“Desta articulação e envolvimento de recursos e saberes surge o sucesso dos 13 anos de eco escolas no CEAN. Queremos ainda agradecer à coordenação do programa pela qualidade e rigor aplicado e pela capacidade de resistir aos tempos tão difíceis que vivemos. A pandemia veio provar que a escola é sem dúvida o lugar certo para ter ideias para mudar o mundo, inovar e continuar a sonhar com um mundo mais sustentável”.
