A alienação parental é um conjunto de comportamentos praticados pelo progenitor considerado alienador, com o objectivo de criar uma relação de carácter exclusivo entre ele e a criança de forma a excluir para sempre o outro progenitor da vida do filho.
No entanto, esta situação “não é exclusiva de pai ou mãe. Pode haver também a intervenção de outros familiares ou amigos próximos de uma das partes. Este processo surge da dificuldade dos progenitores em resolver os problemas entre si e usam a criança como arremesso, o que não é o mais correto”, referiu-nos Viviana Jesus (na foto), psicóloga no Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa.
O progenitor alienador toma algumas medidas que prejudicam o contacto entre a criança e o outro progenitor: “por exemplo, não passam aos filhos o telefonema, organizam atividades quando o outro progenitor tem o fim de semana por conta dele, não partilham informações relacionadas com o acompanhamento que a criança recebe ou atividades extra curriculares que desenvolvem”.
O processo de alienação parental acarreta efeitos devastadores para o equilíbrio emocional da criança manipulada cuja inocência é destruída pela ideia subjacente de que não é digna de ser amada por ambos os pais.
A alienação parental é o tema do programa desta semana Elvas Mais Solidária, com Viviana Jesus, psicóloga no Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa.