Um estudo conclui que o salário não é determinante para levar jovens médicos a fixarem-se no interior do país, mas sim incentivos para ajudar a fixar também a família e condições de carreira e trabalho mais atrativas.
João Moura Reis, presidente da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), garante que a entidade “toma sempre medidas de fixação e dá algumas facilidades aos médicos como é o caso da abertura das vagas necessárias para que os profissionais de saúde fiquem na região e também a atribuição de incentivos económicos à interioridade”.
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O responsável garante que muitos dos médicos que fazem o internato no Alentejo, “acabam por ficar na região”.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, garante que a autarquia “tem algumas casas para médicos que se queiram fixar no concelho. No fundo, é um detalhe para que no início da sua vida profissional possam ver, de forma distintiva, este município”.
No ano passado, a OCDE já chamava a atenção para este problema e incluía Portugal no grupo de países onde é maior a disparidade entre os médicos a trabalhar em zonas urbanas (5,4 por mil habitantes) e zonas rurais (3,2 por mil habitantes).
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