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Campo Maior: João Muacho estranha lançamento tardio das empreitadas da Estratégia Local de Habitação

O candidato pelo Movimento Independente SIM por Campo Maior, João Muacho, aponta o dedo ao atual executivo do Município, dizendo que só este ano foram lançados os concursos públicos para as obras dos 19 novos fogos habitacionais, atualmente em curso, quando a Estratégia Local de Habitação havia sido constituída entre finais de 2020 e 2021.

“Em finais de 2020, meados de 2021, no executivo que era liderado por mim, conseguimos constituir a Estratégia Local de Habitação, através do IHRU, numa parceria estreita, e conseguimos, de certa forma, trazer investimento em torno dos 6, 7 milhões para Campo Maior, financiamento PRR praticamente a 100%. O que aqui é de estranhar, é que demorámos praticamente de 2021 a 2025 para lançar uma série de concursos”, começa por dizer João Muacho.

Se as obras dos 19 fogos habitacionais atualmente em curso tivessem sido lançadas mais cedo, garante o antigo autarca, poderia estar-se agora a falar “de muito mais pessoas a habitar o centro histórico, independentemente da forma ou do regulamento como as habitações eram atribuídas”.

Por outro lado, João Muacho diz que a Cooperativa de Habitação Popular de Campo Maior foi “dos maiores investidores de habitações a custos controlados e sociais no concelho”, pelo que estranha “com muita tristeza”, que em determinado momento, “o agora presidente tenha proferido uma afirmação de que a Cooperativa passou a história”. “Esta própria Cooperativa de Habitação tem um loteamento em estudo que poderia vir a ser aprovado na variante do Centro Escolar”, adianta. Nesse loteamento, e com o apoio do município, diz Muacho, “aqueles 25 ou 27 fogos que a Cooperativa gostaria de fazer na dita variante do Centro Escolar podiam ser uma realidade, com custos muitos controlados e reduzidos, e mais 25 famílias podiam voltar a ter melhores condições de vida”.

O candidato do SIM à Câmara Municipal de Campo Maior diz ainda lamentar que só agora tenham sido colocadas a concurso duas frações – na Rua de São João e na Rua General Magalhães – que foram recuperadas nos últimos anos. “Estão neste momento desabitadas e podiam estar ocupadas”, assegura.

“Não sei se a política do município foi meramente eleitoralista e guardou tudo para estes últimos meses do mandato para as poder colocar a concurso. Aliás, aquilo que temos assistido é que, em três anos e meio, pouco ou nada aconteceu e, nestes últimos seis meses, parece que descobrimos algo diferente e que tudo acontece”, remata João Muacho.

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