
A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior viu, recentemente, renovado o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian para dar continuidade ao projeto com o qual tem vindo, ao longo dos últimos anos, a prestar apoio domiciliário aos idosos da vila.
“Vamos ter mais dois anos de intervenção com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, o que significa que vamos dar continuidade àquilo que foi feito no âmbito do projeto já financiado. Dirige-se, fundamentalmente, às pessoas que ainda estão em casa e permite promover a ocupação das pessoas e o apoio psicossocial e de psicomotricidade no domicílio”, revela Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição.
A ser retomado em outubro, o projeto até então designado de “My Sad” passa a contar com algumas novidades, “nomeadamente, equipamentos digitais que permitam que as pessoas possam ter alguma monitorização e acompanhamento nas suas casas, a partir de um dispositivo móvel”. Esse dispositivo móvel não é mais que um relógio, “que permite fazer a monitorização de sinais vitais” e de manter o idoso “ligado a um cuidador”.
O projeto passa também a contar com uma “plataforma de ocupação, por via digital, que permite que as pessoas possam fazer atividades de estimulação cognitiva, adaptadas às suas capacidades”.
Até então, com “My Sad”, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo a prestar apoio, ao domicílio, a mais de 30 idosos.