
A Rede Camponesa, empresa angolana que se dedica à transformação de produtos alimentares, prepara-se para instalar uma fábrica em Elvas.
A NERPOR, juntamente com a Start PME, é a responsável por esta vinda do projeto para a cidade. “A Start PME é uma empresa que se dedica a trazer empresas para Portugal, a ajudá-las no seu crescimento e a obter financiamento, para fazer escalar os seus negócios, e a NERPOR, com esta parceria, foca-se em que estas empresas, além de virem para Portugal, venham para o distrito de Portalegre”, revela Tiago Braga, presidente da NERPOR, a Associação Empresarial da Região de Portalegre.
“É a primeira empresa que trazemos para a região”, adianta o responsável, que assumiu, muito recentemente, os destinos da NERPOR. “Olharam para o território, viram as oportunidades que existem e Elvas foi identificado como o território ideal para a instalação desta indústria”, esclarece, dando conta que o trabalho foi iniciado há cerca de um mês.
A Rede Camponesa foca o seu trabalho na transformação de produtos alimentares, como banana e mandioca, em farinhas. “É isso que eles fazem em Angola: embalam a farinha e depois distribuem para o mundo. O que se propõem a fazer em Elvas é criar uma unidade de transformação”, explica Tiago Braga.
Num investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, prevê-se que, numa primeira fase, esta fábrica empregue dez pessoas. Com o crescimento do negócio, “poderá escalar para o dobro”.
O presidente da NERPOR revela ainda que já está escolhido o local, em Elvas, onde a fábrica irá instalar-se. “Fomos à Câmara Municipal de Elvas perceber se é possível instalar esta indústria no espaço que foi identificado. Será feito um projeto, mas à partida poderá vir a instalar-se naquela zona”, remata.
A expectativa é que a fábrica possa entrar em funcionamento até ao final do ano.