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Rondão Almeida reúne com candidatos a habitação social

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, reuniu na manhã desta quinta-feira, dia 5 de junho, com os candidatos a quem foram atribuídas as casas no âmbito do concurso para 50 habitações municipais.

Nesta reunião, para além de explicar como se vai realizar todo o procedimento de entrega dos imóveis, Rondão Almeida sublinhou ainda que os proprietários das casas onde se encontravam vão ser notificados para a realização de obras e intervenções antes de poderem voltar a colocar as mesmas no mercado, dado que não possuem condições de habitabilidade, comprovadas pelos técnicos do município da área social.

O presidente lembrou ainda o investimento que está a ser realizado no âmbito da habitação, que vai disponibilizar, no total, cerca de 80 imóveis para rendas sociais, assim como na vertente da renda acessível, com a construção dos prédios na Quinta do Arcos e requalificação de um edifício na Estrada de Santa Rita, num total de 70 fogos.

As habitações vão ser entregues em função da conclusão das obras em curso, sendo que já na segunda-feira vão ser entregues os primeiros 17 imóveis na cidade.

“A minha casa está toda destruída. Já me inscrevi três vezes e agora vou ter uma casa em condições”, explicou Joaquim Manuelito, no decorrer desta reunião. Outro dos beneficiários, Juan Olmedo, referiu que a sua casa já não “tem condições, está a cair, em muito mau estado”, acrescentando que “agora as coisas vão melhorar”.  

Opinião semelhante tem Vanda Brás: “a minha casa estava em péssimas condições, tinha humidade, chovia nos quartos e tem imensas escadas. Tenho duas crianças e problemas de saúde, por isso estou satisfeita. Já tinha concorrido antes e desta vez consegui. Os meus filhos todos os dias me perguntam quando é que vamos para a casa nova”.

“A minha casa estava num estado lastimável, não basta o teto da casa de banho já ter caído, os fios da eletricidade estão a começar a arder da humidade e já ardeu uma parte da cozinha”, disse, por sua vez,  Maria de Fátima. “Há mais de 20 anos que estamos inscritos e lá chegou o dia, até porque não conseguimos suportar as rendas”, disse ainda.

Para Nuno Maroto, “era já uma necessidade”: “só tenho dois cómodos, cozinha e quarto, não posso ter uma máquina porque não tenho espaço e com a atual situação não temos condições de pagar uma renda superior, são bem caras”.

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