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Com cenas gravadas em Elvas, “A Protegida” estreia na TVI já na próxima segunda-feira

A novela “A Protegida”, com cenas de exteriores filmadas, recentemente, em vários locais de Elvas, como o Forte da Graça, vai estrear, na TVI, já na próxima segunda-feira, dia 17 de fevereiro, de acordo com o canal de Queluz de Baixo.

A nova aposta de ficção da TVI tem Matilde Reymão como protagonista, sendo que, na trana, a atriz dá vida a uma talentosa chef de cozinha. Do elenco fazem ainda parte nomes como Pedro Sousa, Diogo Morgado, Inês Herédia, Marina Mota, Alexandra Lencastre, Paulo Pires, Fernanda Serrano e Maria do Céu Guerra.

No seu site oficial, a TVI deu já a conhecer o enredo da história, que reproduzimos aqui:

“No coração do interior alentejano, Mariana e José Diogo são duas crianças cujos contextos não podiam ser mais diferentes: ela é fruto de uma relação carinhosa; ele, órfão. Ela tem na família, um porto seguro para onde correr quando se magoa; ele só pode correr para ela. Cruzam-se por um inevitável querer do destino: ele está constantemente a fugir do orfanato que faz fronteira com  o  palacete  da  avó  dela.  Por  muito  que  as  regras  os  tentem  separar, as  duas  crianças orbitam  uma  em  torno  da  outra  com  uma  força  que  ninguém  consegue  explicar  ou  parar. Complementam-se.  José  Diogo  nunca  conheceu  um  amor  como  aquele,  tão  incondicional. Mariana fá-lo rir, é carinhosa com ele, parecem falar uma língua só deles e, muitas vezes, têm a certeza de conseguir adivinhar os pensamentos do outro.

Seja qual for a matéria de que são feitas as almas, as de Mariana e José Diogo são a mesma.

Os  dias  que  passam  juntos  voam,  as  horas  separados  arrastam-se.  Os  dois  correm  pelos campos de oliveiras de Vale do Rio, assustam-se no Forte da Graça em Elvas e imaginam o passado no Castelo. A terra que se dá a quem a ama é palco de um amor infantil, secreto e que marcará a vida de ambos para sempre. Benedita, a avó e matriarca da família de Mariana, é a primeira a perceber a conexão entre os dois. Envolve-os em carinho e em comida. À volta de Mariana e José Diogo há um constante cheiro a amor e receitas que têm como único objetivo colorir os dias das crianças, que se entorpecem num afeto com sabor à tradição alentejana.

A força da ligação dos dois parece tão inevitável a Benedita que ela sugere adotá-lo, dando-lhe a família que ele merece. Laura e Carlos, os pais de Mariana, não se opõem. A vida parece finalmente disposta a sorrir a José Diogo, que encontrou o seu lugar no mundo. A felicidade entorpecedora não deixa antever a tempestade que se adivinha e, numa tirada cruel do destino, José  Diogo  é  afastado  não  só  da  ideia  de  família,  como  da  amada  Mariana.  Separa-os  um acidente horrível e as mágoas de uma mentira ferem-nos para sempre.

Os dois são perseverantemente afastados pela impiedade adulta, mas nunca se esquecem. José Diogo  é  adotado  por  outra  família,  mas  não  se  desfaz  da  rapariguinha  loira  que  amou.  Ele envia-lhe cartas. Mariana nunca as recebe. Ambos acabam a sentir-se rejeitados e traídos por um amor que nunca parou de viver. Sentem-se perdidos longe um do outro, como se vivessem a dor fantasma de ter perdido uma parte vital de si mesmos.

Crescem com a assombração de um primeiro amor puro e bom que lhes parece inigualável. Não há, nem vai haver nunca, nada tão perfeito como aquilo que sentiram um pelo outro.

Mariana torna-se uma jovem mulher determinada, e a ligação que tem com a mãe e a avó estreita-se ainda mais depois da morte do pai. Ela, Laura e Benedita são uma tríade fortíssima durante  anos, até  ao  momento  em  que  Laura  assume  o  namoro  com  Jorge, trabalhador  da fábrica desde sempre. Mariana não gosta de Jorge, acha-o um oportunista, e isso causa atritos com Laura. Ela é obrigada a ver como a mãe desaparece sob os intentos de Jorge.

O seu coração fechou-se ao amor quando José Diogo desapareceu, mas é com o relacionamento que  vê  a  mãe  viver  que  jura  nunca  amar  um  homem  daquela  forma.  Para  evitar  os  conflitos constantes com o padrasto, decide ir estudar cozinha para França.

Longe do conforto que sempre conheceu, transforma-se numa cozinheira talentosa, ambiciosa e perspicaz, mas, acima de tudo, capaz de pôr em tudo o que prepara a quantidade certa de amor. Por detrás de cada prato, cada prova e cada cozinha por onde passa, escondem-se as memórias do passado: as tardes na cozinha com José Diogo e Benedita.

Quando volta a casa, pensando que para um período de paz, é confrontada com um antagonista mais poderoso do que antes: o padrasto consegue intrometer-se entre mãe e filha, fazendo com que Mariana se afaste permanentemente.

A  quebra  aparentemente  definitiva  entre  elas  causa  um  desequilíbrio  de  forças  na  tríade  das mulheres Vilalobos, e, embora Laura não perceba a dimensão do conflito de Mariana, nunca desiste de a tentar encontrar.

Mariana refugia-se nos tesouros do Douro, onde acaba por abrir um restaurante onde só emprega mulheres vítimas de relacionamentos abusivos. Quer dar-lhes o abrigo que a mãe nunca aceitou. Vê nas mulheres o motor do mundo. São elas que fazem o mundo girar, que criam e educam, que alimentam, amam e dão colo. A própria força e resiliência da avó e da mãe deixaram-lhe uma marca tão  profunda  que  Mariana  orienta  toda  a  sua  existência  por  um  equilíbrio  quase  perfeito  de bondade, candura e justiça.

A luz que emana é tão forte que atrai o mais cínico dos Homens.

Quando Mariana se vê obrigada a voltar à terra que a viu nascer, acha ela que munida de mundo para  não  deixar  que  as  memórias  a  controlem,  o  destino  troca-lhe  as  voltas:   cruza-se novamente com José Diogo. Os sentimentos do passado atingem-nos ainda com mais força. É impossível perceber onde começa um e termina o outro. O querer da vida toda e para a vida toda é tão avassalador que os anos separados se desfazem sob o olhar um do outro. Nunca pararam de pertencer um ao outro. Por muito que resistam ou tentem racionalizar o que sentem, parecem não ter força para contrariar o óbvio: se há no universo um objetivo, é juntá-los. O amor deles vai não só mudar-lhes a vida, como orientar a existência de todos os que os rodeiam.

A vida deles muda, mas a essência permanece a mesma, e quando Mariana ficar em perigo, José Diogo  torna-se  o  protetor  da  sua  protegida.  Observa  cada  movimento,  cada  sorriso,  cada respiração e está disposto a tudo para a manter viva, nem que para isso tenha de se colocar em risco, porque a verdade é que o coração dele lhe bate fora do peito. Bate dentro dela.”

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