Costura, pintura e artes decorativas são apenas algumas das propostas da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior, que tem permitido, ao longo dos anos, combater a solidão da população mais velha da vila, através da sua ocupação diária.

Lembrando que, a par das ligações de afeto criadas entre as alunas, “muito importantes” nestas idades, a presidente da instituição, Anselmina Caldeirão, revela que a CURPI tem colaborado com diversas ações solidárias. “As nossas aulas compõem-se pela Oficina da Flor; temos um coro, artes decorativas, pintura a óleo, a aula ‘Roda da Conversa’ – que é também uma aula de afetos, muito importante – e faço um agradecimento a todas as voluntárias, mas em especial à Ilda, porque vem todas as semanas de Portalegre”, começa por dizer a responsável.

Ao nível da costura, as alunas já fizeram vestidos para meninas de Angola, colaboraram com a Liga Portuguesa Contra a Cancro, com a produção de almofadas, que foram entregues a mulheres que sofreram de cancro da mama, assim como de ursinhos em tecido, cujas verbas angariadas com a sua venda a serem entregue à Associação Nacional de Síndrome de Intestino Curto.   

Neste ano letivo, a aula de Cidadania é dedicada ao tema da reciclagem, onde é destacada a importância de se poder dar “uma segunda vida a tudo o que temos em casa”. “Envelhecer Saudável” é outra das apostas da Academia Sénior. “Esta aula é dada por duas técnicas da Santa Casa de Campo Maior, a Rosarinho e a Maria Guerra, a quem agradeço, e elas aproveitam e trazem algumas senhoras do Centro de Dia e que vêm aqui passar uma tarde e conviver com as alunas da Academia Sénior”, explica ainda Anselmina Caldeirão.