O Município de Elvas assinou esta terça-feira, 11 de junho, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, em Évora, com o Governo, representado pelos ministros Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, um contrato inserido no programa “Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação”, no valor de 13,3 milhões de euros.
Assegurando que a Câmara de Elvas é, no Alentejo, aquela que “está a fazer mais investimento na área da habitação”, o presidente Rondão Almeida recorda que a juntar a estes 13,3 milhões, o município tinha já visto ser-lhe aprovado um financiamento de 2,8 milhões. Ainda assim, e porque o Município de Elvas apresentou um valor de 30 milhões de euros para “resolver os problemas de habitação” do concelho, Rondão Almeida diz-se “preocupado” com o valor que ainda está por aprovar.
A aguardar por uma resposta do Poder Central, o autarca explica que dos 3,3 milhões de euros já investidos pela Câmara Municipal, nesta área, “com fundos próprios”, ainda não recebeu “um cêntimo” de volta. “Estou preocupado com as candidaturas que ficam agora a aguardar que haja disponibilidade financeira, por parte do Ministério da Habitação”, acrescenta.
Por outro lado, Rondão Almeida recorda que, aos investimentos feitos ao nível da habitação para rendas sociais, a autarquia está “neste momento com um investimento de sete milhões de euros nas rendas acessíveis”: 60 fogos da Quinta dos Arcos e outros dez na Estrada de Santa Rita.
“O investimento total na área da habitação em Elvas, em termos previsionais, e se tudo vier a correr bem, é de cerca de 40 milhões de euros, o que dá para tentar atenuar os problemas com o surgimento de quase 200 novos fogos no concelho”, remata o autarca.
Para além do Município de Elvas, foram também ontem assinados contratos com as autarquias de Alcácer do Sal, Alpiarça, Alter do Chão, Alvito, Arronches, Benavente, Campo Maior, Cartaxo, Castelo de Vide, Évora, Golegã, Marvão, Montemor-o-Novo, Nisa, Odemira, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Santarém, Santiago do Cacém, Sines, Sousel, Vendas Novas e Vila Viçosa, num valor de 59 milhões de euros, destinados à construção de um total de 655 fogos.