O Município de Mora inaugurou, muito recentemente, a Área de Serviço e Pernoita para Autocaravanas (ASA), no Parque Ecológico do Gameiro, junto ao Fluviário.
Esta Área de Serviço é constituída por uma zona de estacionamento para 31 veículos, dois locais para despejo de águas saponárias e das cassetes sanitárias, com apoio de pontos de água autónomos. Foi criada uma zona de merendas e construídos módulos em madeira com instalações sanitárias, duches e lavandaria. Uma das caraterísticas inovadoras da ASA é o sistema de admissão e acesso para as autocaravanas, totalmente automático e eletrónico. Outro aspeto a destacar é a envolvente da Área de Serviço, totalmente naturalista.
Para Paula Chuço, presidente da Câmara de Mora, “este parque de caravanas será uma mais-valia também para o Parque Ecológico do Gameiro”, considerado pela autarca uma “ancora do desenvolvimento turístico”. “Nós temos de olhar para os nossos concelhos também de uma maneira muito célere e muito profunda e temos de ver onde é que há potencial”, adianta..
“O potencial do concelho de Mora baseia-se no turismo e é aí que nós temos de trabalhar, é aí que nós temos de desenvolver. Nós sabemos que temos aqui o Fluviário, que atrai muita gente, mas só por si é insuficiente. O que nós queremos aqui é ter outras ofertas nesta zona, que possam trazer as pessoas aqui ao parque, mas que não fiquem apenas aqui pelo parque, mas que possam visitar as quatro freguesias e o lugar de Malaranha”, sublinha Paula Chuço.
Presente na inauguração desta área de serviço de autocaravanas esteve José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo. “Esta é a 15ª área de serviço de autocaravanas que abrimos no Alentejo e Ribatejo. Queremos até ao final do ano chegar às 28. Provavelmente, até 2025, ultrapassemos as 30”, assegura.
“Estamos a construir uma rede de oferta que contribuirá para termos um turismo na região mais competitivo, mais sólido, mais sustentável. Estas áreas de serviço acabam também por trazer as pessoas às zonas mais rurais, fora dos grandes centros turísticos. As pessoas acabam por ficar aqui, por ir experimentar o restaurante, a mercearia, o comércio da aldeia, da vila, portanto criamos aqui um turismo mais itinerante, mais distributivo, que cria também mais riqueza nas nossas localidades e é por isso um segmento, um projeto, que nós temos dinamizado com as câmaras municipais”, diz ainda o presidente da ERT.
O projeto da ASA foi alvo de uma candidatura aprovada no âmbito da medida “Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior”, sendo que do valor total de 215.697 euros, obteve financiamento de 142 mil euros.